O Pai Da Minha Melhor Amiga - Vol. 1 [FINALIZADA]

(Bônus) Christina

Vadia! Vadia! Vadia!
Eu quero esmagá-la igual a um inseto grudento.
Não acredito que ele ao menos ligou.
Sei que ele é um advogado excepcional e que eu não entendo merda nenhuma de direito mas isso devia ter afetado ele um pouco.
As fotos eram muito explicitas, qualquer um com uma boa reputação tremeria nas bases, mas ele não. Maldito! Ele apenas me mandou uma procuração, dizendo que fez um b.o. pra mim na delegacia.
Vadia ridícula, gostaria de saber o que ela fez para deixa-lo assim, feito um idiota.
Entro no bar, um dos melhores em Manhattan, e me sento no banco.
O barman me reconhece de outras noitadas e me serve com tequila pura. Viro o copo.
-- uma mulher bonita devia ir com mais calma -- o cara do meu lado comenta
-- vai pro inferno -- rosno e faço sinal pro barman pedindo mais uma rodada.
O cara sorri, é bonito, alto, moreno, com os cabelos negros e pelo volume no paletó, bem forte.
-- essa eu pago -- ele diz é se vira pra mim -- desilusões amorosas madame? --
-- não é da sua conta -- viro de novo
-- vai com calma -- ele dá uma gargalhada
-- idiota filho da puta! -- me refiro a Edgar e ele percebe
-- todos somos iguais -- ele pisca
-- eu sei, se o sexo não fosse tão bom...-- lamento
-- sou Diego Ramírez... E vc? --
-- Christina Lockheed -- falo brincando com o copo
-- sabia que tinha te visto em algum lugar -- ele me reconhece
-- típico... Casado? -- procuro uma aliança
-- solteirissímo -- ele mostra a mão esquerda -- não tenho paciência pra relacionamentos --
-- humm, talvez queira companhia hoje -- pergunto o olhando melhor
-- se for você, eu adoraria -- ele sorri
Sei exatamente onde isso vai acabar, só espero que a cama dele seja confortável...
-- o que um homem tão bonito faz sozinho em um bar? -- afasto o copo e viro meu corpo para ele. Ok, você tem toda minha atenção agora.
-- pensando... -- ele fica um momento no copo de whisky
-- Talvez eu a conheço, conheço tanta gente...--
-- Amy Taylor...-- ele saboreia o nome dela.
Semicerro os olhos.
-- você só pode estar brincando -- falo brava
-- hã? -- ele me olha confuso
-- essa vadia deve estar me perseguindo, só pode -- pego o copo e viro o conteúdo goela abaixo.
-- continuo não entendendo...--
-- é por causa dela que tô me afogando na tequila -- sorrio com ódio -- conhece o sobrenome Collin? -- pergunto
-- claro, meus advogados são da Collin adv. Os melhores de Manhattan. Por que? -
- porque essa vadia me roubou o namorado, que aliás, é o dono da empresa. Edgar Collin, conhece? -
- hum, sim. Infelizmente...- ele me olha pensativo
- tem algo em mente? - pergunto com malícia
- duas coisas - ele sorri - você quer o Edgar, eu quero a Amy. Nós podíamos nos ajudar. -
- gostei da ideia - pondero - e a outra? -
- que tal irmos o meu apartamento agora? -
- demorou a perguntar - digo pedindo a conta.