I'm Lorena

Pv chris>cap20

- Vocês levem Maiquel daqui! - Ordeno meus capangas.

- Acha que será assim tão fácil? - Fala Eddie, com sua voz moderada mas provocativa.

É claro que não seria tão fácil... nunca foi afinal.

- Vamos um mano a mano anti christoffer -

- Tá pedindo pra apanhar essa hora? Gostei da sua coragem.

- Lutaremos até a morte...uma luta limpa apenas usando nossos corpos.

Um sorriso impertinente surge em meus lábios. Ele é grande, e eu também sou. Mas uma coisa é certa: nada que vem dos Delyon é verdadeiramente honesto. Esse desgraçado provavelmente já tem algo planejado, alguma trapaça suja para garantir que eu caia. O risco é alto, e mesmo que eu vença, não sei se vou sair inteiro daqui.

Mas isso não importa.

Minha Doll está me esperando. E como uma boa garota, sei que ela está sem calcinha a essa hora como ordenei.

O pensamento me invade como um choque elétrico. Mesmo que eu saia fodido daqui - com ossos quebrados, sangue derramado ou até carregando o peso de mais um corpo -, eu vou foder ela hoje.

Sinto saudades daquelas coxas grossas em volta de mim, apertando meu corpo enquanto ela geme e me implora para meter mais, porra...eu quem vivi anos sem sexo depois que a Anny morreu, nunca senti tanta vontade como sinto agora, é como uma droga viciante.

Maldita...

Aperto os punhos, sentindo os nós dos dedos estalarem. Tudo que eu preciso fazer é acabar com isso rápido. Derrubar esse mamute e voltar para o único lugar onde eu realmente gostaria de estar agora: entre as pernas dela.

- Mande seus capangas ir embora, podem levar seu irmão. Mas você fica. - Diz Eddie.

Ora,Ora, lutar comigo sozinho em um território que não é meu parece muito limpo~Irônico~

- Não vai rolar, preciso deles para carregar esse seu corpo de mamute quando eu te matar. - zombo.

- Nem parece que fode uma mulher gorda quando faz esses comentários..ha, que hipocrisia.

Como eu previa,esse filho da puta sabe da Lorena.

O encaro com os olhos ardendo de fúria,Sinto minhas veias pulsando no pescoço, como se quisessem saltar da pele de tanta raiva.

Odeio que usem argumentos sobre coisas que realmente me afeta.
Quanta audácia esse maldito tem para falar da mulher dos outros, e logo da minha?

- Vamos acabar com isso logo, eu tenho um compromisso importante depois que eu te matar.

Dou passos curtos e confiantes até o centro da sala, cada movimento meu calculado. Meus capangas, que carregam Maiquel com cuidado, lançam olhares na minha direção. Sem uma palavra, entendo o que querem dizer: não vão se afastar de mim completamente.

Volto minha atenção para Eddie, que avança lentamente, as mãos erguidas em um falso sinal de rendição. O olhar debochado no rosto dele só reforça que isso não passa de uma encenação barata. Ele se aproxima, mostrando que não tem nada em mãos, mas eu não sou ingênuo. Conheço o tipo dele.

Sem desviar o olhar, arremesso minha arma para o lado e dou um chute nela, afastando-a ainda mais. Quero que ele saiba que não preciso disso para acabar com ele.

Sem perder tempo, Eddie se lança na minha direção, o punho cerrado pronto para esmagar meu rosto. Eu seguro seu pulso com firmeza no último instante, interrompendo o movimento com força bruta. Sem hesitar, revido com um soco direto no rosto dele, a força do impacto faz sua cabeça girar e o corpo cambalear para trás.