𝐌𝐎𝐑𝐑𝐎 𝐃𝐎 𝐁𝐎𝐑𝐄𝐋 (𝐌𝐃𝐁𝟏)

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Motivo da minha demora nos capítulos: Problemas pessoais, aonde eu dei um pouco mais de atenção para mim, e minha família.

Boa leitura😌🗣️

                       𝑨́𝒈𝒂𝒕𝒉𝒂 𝑺𝒂𝒏𝒕𝒐́𝒓𝒊𝒐👾

Desde pequena, sempre fui uma menina carente, e sempre quis atenção.

Não me considero uma mimada, porque a atenção de quem eu mais queria, eu não consegui, que era a minha mãe. Meu pai morreu, eu tinha quatro anos, foi assassinado à tiros pela Polícia, porquê eles acharam que meu pai era envolvido.

Minha mãe já não era mais casada com ele, e ficava com uns cara que tinha dinheiro para bancar ela, foi quando a minha madrinha, a tia Mayara, pegou eu e o Breno pra cuidar.

A gente ficava mais na casa dela, do que na minha.

A Giulia ia para escola, e passava a maior parte do tempo cuidando de nós, passando fome, pois minha mãe gastava dinheiro só com ela mesmo, e esfregava na nossa cara, que nós não iríamos ganhar nada dela, pois somos filho do Marcelo (meu pai).

Nunca entendemos esse ódio da minha por ele, já que ele sempre batalhou para dar uma vida digna para a gente, pelo que eu me lembre, e sempre tratou ela com respeito, mesmo com as brigas que eles tinham.

A maior parte da minha infância, foi viver com a infelicidade, e o desprezo da minha mãe. Querendo ou não, a Giulia cuidou muito da gente, antes da tia Mayara saber sobre o que acontecia na nossa casa, e eu acabei pegando um apego muito grande por ela, tendo uma visão materna, acho que por isso a ideia dela estar grávida me incomoda um pouco.

Não é inveja, mas sim, ciúmes.

Depois que ela começou a ficar com o Daniel, ela se afastou de mim, e não tínhamos mais aquele tempo só pra gente, foi quando o Pietro ficava comigo quando eu dava as minhas crises, eu não chorava só pela minha mãe, mas também pela Giulia, que parou de dar atenção à mim, para dar ao Daniel.

O Breno parece conviver bem com isso, vive na rua, se diverte, anda com gente que não presta.

Hoje eu ganhei alta, e estou aqui na casa da  madrinha, e não vou sair daqui nem tão cedo.

O Pietro e o tio Caio foram me buscar no hospital, e eu adorei.

Primeiro que na minha cabeça, eu vivo criando fanfic com eles, segundo que eu acho que tá tendo algum lance. Não é possível que seja algo da minha cabeça.

Agora todos sabem estão reunidos na sala, incluindo a tia Valéria, e a Giulia abrindo a boca emocionada para falar do filho (a) que ainda nem nasceu.

— É sério, eu consegui ver um formatinho, pequeno mas vi. — Ela diz passando a mão na barriga que nem volume ainda tem.

— Aí, eu tô tão feliz que vou ser vovó de novo! — A madrinha diz limpando as lágrimas.

Eu discretamente, me levanto do sofá, e vou pro quarto do Pietro.

Me jogo na cama dele com lágrimas nos olhos, e fico na mesma posição por um tempo.

Escuto a porta sendo aberta, e a cama afundando, juntamente com uma carícia no meu cabelo.

— Que foi, Agathinha? — O Pietro pergunta carinhosamente.

— Agora a Giulia vai ser mãe, e eu vou ser deixada de lado totalmente. — Falo mexendo nos meus dedos.

— Lógico que não Ágatha! Todo mundo gosta de você aqui, ninguém vai te deixar de lado, doidinha.