Andrômeda e, a campeã de Héstia, Hera, Hécate e Afrodite ela sempre foi temperamental pra certas coisas mais uma coisa ela sabia que tinha a benção de um, primordial que a via como filho e que era filha de um dos três grandes, (hades e chaos) em cer...
(everything gets worse and it's all downhill=tudo piora e só ladeira abaixo)
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Andrômeda on
Abro meus olhos e percebi que eu estava em um lugar totalmete escuro, olho pros lados e penso eu tenho três alternativas, primeira:se deveria ou não seguir em frente, segunda:se deveria ficar e achar uma saia, e terceira e última: fazer no jeito brasileiro, que é meter o pé daqui, e nunca olhar pra trás, mas como eu sou curiosa eu começo a andar pelo lugar escuro.
A cada passo, o chão parece se estender por conta própria. É um espaço estranho, como se o ambiente não fosse físico, mas algo que eu pudesse sentir mais na alma do que no corpo. O silêncio é tão denso que parece gritar, e minha respiração soa alta demais para o meu gosto.
De repente, ouço um ruído. É suave, quase imperceptível, mas o suficiente para me fazer parar. Tento focar no som e perceber de onde ele vem. É como um sussurro ao longe, carregado por uma brisa que não deveria existir aqui. Meu instinto diz para correr, mas meus pés continuam se movendo. Sempre a curiosa, não é, Andrômeda?
— Alguém aí? — Minha voz ecoa, soando mais firme do que me sinto.
O silêncio responde de volta, mas o sussurro cresce. Agora consigo ouvir palavras, ou quase isso. Elas são distorcidas, como se alguém estivesse tentando me falar através de um véu. Não entendo nada, mas há algo familiar nesse som, algo que faz meu coração acelerar.
Continuo andando até que uma luz fraca aparece à frente. É pálida, dançante, e quase parece me chamar. Eu me aproximo com cuidado, o corpo todo em alerta. Quando chego mais perto, vejo que a luz vem de um pedestal, onde há um espelho pequeno e oval. Ele parece antigo, com bordas douradas, como algo tirado de outra era.
— Ótimo, um espelho encantado. O que pode dar errado? — murmuro, cruzando os braços.
–Tudo pode dar errado/ preciso dizer o que pode acontecer?—as vozes de mark e noah dizem na minha mente.
Decido ignorar eles e me aproximar do espelho.
Por impulso, toco o espelho, e assim que meus dedos encostam nele, uma onda de energia me percorre. De repente, não vejo mais meu reflexo. Em vez disso, o espelho mostra imagens, fragmentos de algo que me faz estremecer e temer: o passado.
Vejo flashes da minha vida, momentos que tentei enterrar. A minha mãe mortal me dizendo que eu era especial, mas com um olhar que eu nunca entendi. O dia em que a mesma tirou meu irmão de mim, os gritos ainda tão claros em minha mente.
— Por que está me mostrando isso? — sussurro, mas o espelho não responde.
Então, as imagens mudam. Agora vejo algo que ainda não aconteceu. Estou em uma batalha, mas não sei onde. Ao meu lado, há figuras familiares e outras que não consigo identificar. Há fogo, caos, e no meio disso tudo, vejo alguém segurando minha mão. Não consigo ver o rosto, mas sinto o calor, a força que essa pessoa transmite.
