Capítulo 18

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Sofia Santino

Após o meu diálogo picante com a Duda, decidi ir ao banheiro. Logo quando cheguei na porta do banheiro, senti um par de olhos atrás de mim. Virei-me rapidamente e logo vi os meus pares de olhos verdes preferidos.

Entrei no banheiro sem ao menos falar com ela, e ela veio atrás. Eduarda me puxou para dentro de uma das cabines e logo tomou posse de meus lábios.

Duda estava possessa de prazer e queria chegar em casa logo.

Sofia: Vamos pra casa? — disse, sussurrando em seu ouvido.
Duda apenas parou de chupar meu pescoço e abriu a porta da cabine em que eu estava.

Saí do banheiro procurando um dos meninos para avisar que iríamos embora. Quando cheguei à nossa mesa no camarote, nenhum deles estava lá. Ao direcionar meu olhar até a pista de dança, lá estavam eles.

Duda e eu fomos até a pista de dança, e o que era para ser só um aviso virou uma dança entre todos nós. Ficamos 15 minutos ali dançando com os meninos até decidirmos ir embora de vez.

Sofia: Eu e a Duda já vamos embora — disse em um tom alto para o Lusca escutar.
— Lusca: Vocês vão transar, né?

Duda: Sim, Lusca, nós vamos transar — disse Duda, bêbada.
Gab: Eita que a Duda tá sem travas na língua, é capaz dela contar os detalhes da transa com a Sofia.

Duda: Cê quer saber? Eu conto tudo, detalhe por detalhe — disse Duda com um sorriso maléfico no rosto.
Sofia: Não vai contar nada, vamos — disse, puxando a Duda.
Lusca: Sofia não quer que a gente saiba dos detalhes, que isso!

Apenas mostrei o dedo do meio para o Lusca e saímos da pista de dança. Pedi um Uber e, assim que chegamos à entrada do elevador do meu prédio, Eduarda novamente não conteve o desejo e uniu nossos lábios.

Duda explorava meu corpo e, a cada toque, eu virava fã dela. Quando o elevador se abriu, saímos de mãos dadas. Eduarda achava que hoje iria comandar nosso sexo, e eu amava vê-la pensar isso.

Quando entramos no meu apartamento, fui logo pegando uma taça de vinho pra mim e pra ela.

Sofia: Eu vou me trocar. — Duda logo se levantou.
— Meu bem, eu vou me trocar sozinha!
Duda: Que isso, Sofia? — me olhou confusa.
Sofia: Você vai ver, princesa —
— deixei um selinho em seus lábios e fui até meu quarto.

Eu já tinha tudo em mente. Peguei uma carta do baralho do jogo de sexo que eu tinha, e a carta dizia para usar algemas.

Era isso que eu queria para hoje!

Coloquei uma lingerie simples de renda e voltei pra sala. Vi Eduarda mexendo no controle da TV. Quando fui me aproximando dela, sentei em seu colo e tomei posse de seus lábios.

Quem ia controlar, dessa vez, seria eu!

Fiquei rebolando em seu colo, quando Eduarda foi tocar em meus seios, eu a parei imediatamente.

— Sofia: Não, meu bem, hoje não — me levantei de seu colo e fui até uma sacola que estava em cima da bancada, tirando um par de algemas de lá de dentro. — Hoje você é minha submissa!

Primeiro, tirei a saia e a blusa de couro que ela estava usando. Após isso, deixei Eduarda apenas de calcinha e sutiã no sofá. Peguei as algemas e a deixei algemada no sofá.

Sofia: Hoje você é completamente minha — disse, sussurrando em seu ouvido, e pude ver sua pele se arrepiar por inteiro.

Voltei a sentar em seu colo, mas, dessa vez, Duda não podia me tocar. Fui beijando cada centímetro de seu corpo e pude sentir o cheiro de seu perfume misturado com seu hidratante.

Quando cheguei aos seus seios, comecei a chupá-los um de cada vez, enquanto a olhava no fundo dos olhos. Duda ficava, a cada segundo, mais inquieta algemada no sofá.

Enquanto continuava dando atenção para seus seios, decidi explorar sua intimidade no meio de suas pernas e, quando vi que estava completamente encharcada, decidi dar um pouco de atenção a ela.

Sem perder o contato visual com Duda, fui descendo aos poucos até chegar à sua intimidade. Chamando-a, apenas sorri e comecei a chupar seu clitóris. Duda se remexia toda e eu sabia o que ela queria naquele momento.

Desde quando eu e Eduarda começamos a ter uma vida sexual ativa, quando eu ia dar atenção à sua intimidade, ela sempre colocava a mão em meus cabelos para que eu fosse mais fundo, mas, infelizmente, naquele momento, isso não ia ser possível...

Quando percebi que Duda iria gozar, apenas me retirei de lá e fiquei de frente com ela, olhando-a com um sorriso no rosto. Fui até a geladeira e peguei uma pedra de gelo.

Ajudei Duda a se deitar no sofá; ela apenas ficava observando cada ação minha. Fiquei por cima dela e comecei a passar a pedra de gelo por todo o seu corpo.

Comecei pelo seu seio esquerdo e aproveitei para deixar uma marca ali mesmo. Depois, fui até seu seio direito.

Duda: SOFIA! — acabei mordendo o mesmo propositalmente para ouvi-la gemer meu nome.

Continuei descendo com a pedra de gelo até chegar novamente à sua intimidade. Quando cheguei, não pensei duas vezes em penetrá-la com dois dedos. Duda se contorcia e eu sabia que ela queria que eu estivesse chupando-a. Em nenhum momento quebrei nosso contato visual e, quando percebi novamente que ela iria gozar, direcionei minha boca até seu clitóris e comecei a chupar.

Duda gozou na minha boca e eu pude sentir seu corpo ficar completamente fraco. Saí do meio de suas pernas, indo até sua boca e fazendo-a experimentar o seu próprio gosto. Acho que somos obcecadas em fazer uma à outra experimentar o próprio gosto no meio do beijo.

Duda: Uau — disse, tentando se levantar ainda algemada. — Acho que agora você pode me soltar, né?
Sofia: Talvez sim, se eu achar a chave — disse, olhando-a.

Duda: Sofia, pelo amor de Deus, não me diz que você não sabe onde tá a chave dessa algema.
Sofia: Tô brincando, Dudinha — disse, dando um selinho nela. — Era só pra ver como você ia reagir; só tenho que lembrar onde coloquei.

Duda me encarou com o semblante sério e eu me levantei, indo diretamente em minha bolsa e pegando as chaves.

Sofia: Calma, Dudinha, eu não sou tão maluca assim.
Duda: É óbvio que você não é — disse, se levantando e atacando os meus lábios. — Vamos dormir?

Sofia: Não, quer tomar um banho antes? — perguntei com um sorriso malicioso.
Duda: Sim, podemos tomar um banho, mas você vai primeiro - disse, se virando. — Você já acabou comigo hoje, chega de sexo — disse, sentando e cruzando as pernas.

Ok, Senhorita Hippler, como você quiser.

Fizemos como o combinado; eu fui primeiro e, logo em seguida, foi a Duda. Quando nos deitamos, Duda já estava com os olhos vermelhos de sono.

Duda: Sofi, você acha que vamos dar certo? — disse, bocejando.

Eu e Duda estávamos deitadas de conchinha e, como de costume, a morena era a conchinha menor.

Sofia: Claro que vamos dar certo, Duda. Acho que essa é a única certeza que eu estou tendo nesse momento da minha vida. Você está sendo a melhor aventura e eu sei que isso não vai ser apenas uma aventura; vai ser pra sempre, eu sei disso, eu sinto isso. E eu te amo, Eduarda Hippler.

Fiquei alguns segundos esperando uma resposta e vi que Duda estava dormindo. Talvez o universo não queria que o nosso "eu te amo" fosse nesse momento.

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OI AMOR ESSAS
desculpa o sumiço, eu realmente tava morrendo de vergonha de lançar esse capítulo. Mas tá aí!!!!!!!!
Amo vocês e obrigada por toda paciência.
Feliz um mês de fic amores 🫶

Sentimentos - Doarda e Sofia Onde histórias criam vida. Descubra agora