Eduarda Hippler
Acordar nos braços de Sofia foi algo que eu nunca imaginei que iria acontecer após uma crise de ansiedade. Eu realmente não sei por que deixei todos os meus pensamentos me dominarem; Sofia demonstra que me ama e nunca me deixa sentir o tal gosto do benefício da dúvida.
Eram por volta das 4 da manhã quando eu acordei e vi que estava ao lado ou melhor, nos braços da minha amada. Fiquei a observando e tentei levantar sem fazer barulho e sem mexer na cama, mas falhei miseravelmente.
— Sofia: Duda? — bocejou. — Tá tudo bem? Você tá melhor?
— Duda: Oi, meu amor. — Sorri ao ver aquela carinha de sono. — Tá tudo bem sim.Me inclinei e dei um beijo em sua testa.
— Duda: Obrigada por estar comigo a todo momento. Só fiquei em dúvida de como você apareceu aqui. — Falei, curiosa, olhando pra sua carinha de sono.
— Sofia: Eu só — bocejou — senti que tinha algo acontecendo.
— Duda: A nossa conexão é incrível.Voltei ao meu foco, levantei e fui ao banheiro. Fiz minha higiene e fui pra cozinha procurar algo pra comer.
Estava procurando algo na geladeira quando me virei e tomei um susto.
— Duda: Ô Sofi, que susto! — ri. — Achei que você tinha voltado a dormir. Tá tarde, volta a dormir. — A puxei e dei um abraço nela.
— Sofia: Quero ficar aqui com você. — Me olhou de canto de olho sobre o abraço.Sofia era a melhor coisa que aconteceu na minha vida nos últimos meses e eu nunca vou me cansar de admitir isso pra mim mesma. Acho que eu seria um pouco precipitada com as decisões que poderia tomar a essa hora da madrugada, embora quisesse tirar toda a roupa dela e colocá-la em cima desse balcão, chupar ela inteira ao mesmo tempo e que nosso compromisso fosse firmado.
— Sofia: Bom, quer que eu busque um pão?
— Duda: Sofia! — praticamente gritei, fazendo a moça que estava atrás de mim se espantar.
— Sofia: Que foi, Duda? — Veio em minha direção, me olhando com os olhos arregalados.Vai ser precipitado mesmo e eu não tô nem aí; eu quero essa mulher pra mim.
— Duda: Quer namorar comigo?! — Joguei as palavras no ar de uma só vez, sem pensar duas vezes.
— Sofia: Que? — Me olhou confusa e depois sorriu. — Faça o pedido direito, Duda. Só aceito se você estiver ajoelhada, beijando minha mão. — Virou a cabeça para o lado como se estivesse em negação.— Duda: Tudo bem, senhorita Santino. — Quando eu ia me ajoelhar, ela me parou.
— Sofia: Se você ajoelhar, vai pra outra coisa, e você sabe muito bem disso.Sofia estava de vestido, e isso era uma coisa tranquila de se fazer.
— Duda: Se esse é o seu desejo, eu ajoelho com muito prazer.
Sofia: Para, Duda! — riu. — Eu menstruei hoje. — Disse, se aproximando. — E sim, eu aceito ser a sua namorada.A minha única reação foi beijá-la.
— Duda: Meu Deus, estamos namorando.
— Sofia: Sim, Duda, estamos namorando. Meu Deus, você me enrolou muito! Agora quero ver quanto tempo você vai demorar pra me dar aliança.Sofia Santino
Eu fiquei sem reação com o pedido de namoro da Duda; talvez ela tenha se precipitado, e eu não ligo, porque eu sei que vamos casar e ter dois filhos. Agora cabia a mim cuidar de tudo para o nosso pedido de namoro oficial.
— Duda: Eu não vou enrolar muito, relaxa, logo você vai estar com uma aliança. — Duda sorriu pra mim e eu sorri de volta.
— Sofia: Eu vou ir comprar o pão. — Duda se colocou à minha frente.
— Duda: Não, não, não, eu irei e vou pagar seu pão com ovo.Eu apenas gargalhei e concordei com a cabeça, e decidimos ir comer alguma coisa na padaria.
— Sofia: Qual aliança você gosta?
— Duda: Gosto de alianças finas e simples, Sofi. Por que a pergunta?
— Sofia: Tenho medo de você me dar um portão pra usar no dedo.
— Duda: É isso mesmo que eu vou fazer. — Disse, virando o rosto e comendo seu pão.Eu apenas não respondi e terminei de comer meu pão com ovo. E sim, a Duda pagou meu pão com ovo.
Todos os momentos ao lado dela seriam inesquecíveis; nossa relação ia além de sexo e intensidade, tinha aquele lado de amor e paixão que foi o lado que decidimos explorar primeiro. Duda sempre esteve certa em querer definir o que éramos pra depois avançarmos o sinal vermelho.
Talvez a ideia de, em vez de pedir ela em noivado, não seria tão ruim, mas eu sei que se eu fizesse isso e sim, é a minha vontade fazer isso ela iria acabar recusando por falar que temos que ir com calma e tudo mais.
Meu plano é casar com essa mulher e viajar o mundo ao lado dela. Quero que sejamos tudo o que eu não fui com absolutamente ninguém por esperar. Duda vai ser a minha primeira namorada e única.
Amar como eu amei o meu primeiro amor; eu tô literalmente amando o meu primeiro amor e vou casar com ele - ou melhor, com ela!
— Duda: O que foi? — me olhava curiosa. — Tá quietinha desde a hora que chegamos da padaria.
— Sofia: Não é nada, só estava planejando uma vida ao seu lado.
— Duda: Eu te amo tanto, Sofia Santino, você não tem noção disso.
— Sofia: Talvez você não tenha a noção do quanto eu te amo.Duda estava deitada sobre o meu peito e subiu para me dar um beijo. Eu estava com minha mão sobre seus cabelos. O relógio marcava 7:46 da manhã, e a gente dentro de seu apartamento se amando intensamente.
Eu puxava o cabelo de Duda para que ela chegasse cada vez mais perto de mim.
— Duda: Se a gente continuar se beijando desse jeito, a gente não sai desse apartamento hoje e talvez eu vire suas três refeições.
— Sofia: É exatamente isso que eu quero, senhorita Hippler. — A olhei profundamente e Duda atacou meus lábios.O beijo estava intenso; troquei nossas posições e fiquei por cima da Duda. Comecei beijando cada canto do seu corpo, beijei sua boca, saí dos beijos em sua boca e desci diretamente pro seu pescoço, deixando um chupão de leve pelo local. Quando iria chegar em seus seios, a campainha tocou.
Puta que pariu!
— Duda: Quem será uma hora dessa da manhã?
Duda se levantou, colocou sua blusa e foi atender à porta.
— Duda: Pai?— Daniel: Que milagre é esse, Eduarda? Você acordada cedo?
— Duda: Agora eu sou uma nova mulher, pai! — Respondeu a morena entre risos.— Sofia: Bom dia, senhor Daniel! — Disse, entrando no recinto.
— Daniel: Bom dia, Sofi! — Disse o mais velho, vindo me abraçar.
— Sofia: Duda, eu já vou indo.— Daniel: Poxa, Sofi, achei que você ia ficar pra falarmos mal da Duda juntos.
— Duda: Pai, que isso? Eu ainda tô aqui!
— Sofia: Mais tarde eu passo aqui. — Respondi, sorrindo.
— Daniel: Tudo bem, então vou te esperar.Dei um abraço apertado na morena e saí pela porta. Enquanto esperava o elevador, senti uma presença ao meu lado.
— Duda: Despede de mim direito, por favor. — Essa fala da Duda me fez dar uma risada sincera; a abracei e dei um beijo em sua testa, depois depositei um beijo em seus lábios.
— Sofia: Tchau, namorada. — Disse, sorrindo.
— Duda: Tchau, namorada. — Me respondeu com um sorriso e eu entrei no elevador.Nunca vou me cansar de me apaixonar por ela todos os dias; nunca vou me cansar de nossos beijos e toques. Eu nunca vou me cansar de Eduarda Hippler.
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Oi amores!!
eu sei que prometi capítulo pra ontem, mas eu fiquei sem tempo, e de madrugada eu tava muito agitada pra escrever 😭😭
Obrigada pelo 1k de votos e pelo os 14k
Eu juro que tento lançar capítulo hoje ou amanhã, e eu quero tentar voltar pra nossa rotina de um capítulo na semana e um capítulo no fim de semana, vou tentar me organizar pra isso!!!
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Sentimentos - Doarda e Sofia
FanficSomos apenas duas bêbadas que se beijam às vezes sem sentimentos ou sentimos algo profundamente?