Capa feita por @dexstiel_
Barner @Pornmadie e @dexstiel_
Desde criança, Five Hargreeves aprendeu a controlar seus poderes extraordinários, mas ao ser inexplicavelmente transportado para um mundo paralelo, ele se vê confrontado com revelações perturb...
"Se eu te apresentar aos meus demônios Me diga, baby, você me amaria menos? Se você conhecesse os lugares que eu estive Se você soubesse o dano que eu fiz Você me amaria menos?" — Love Me Less — MAX
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Five Hargreeves
Eu passei a tarde inteira no quarto, preso em pensamentos sobre tudo o que tinha acontecido.
Era como se o tempo estivesse parado, embora a vontade de avançá-lo fosse esmagadora.
Mas, por algum motivo, ali estava eu, ainda naquela cidade que parecia sugar toda a minha energia.
Hoje marcava meu primeiro dia de aula. Francamente, se pudesse, evitaria aquele colégio a todo custo.
Contudo, a última coisa que precisava era chamar atenção.
E, considerando o tamanho diminuto da cidade, era quase certo que todos já sabiam sobre minha presença.
O ambiente escolar, sem dúvida, seria estranho para mim.
Vindo do ano 2000, agora mergulhado no que chamam de futuro, o mundo ao meu redor parecia profundamente diferente.
Pensei na central, que por ora me deixava em paz, embora eu tivesse a sensação de que Dawn estava de alguma forma envolvida nisso.
Levantei-me com certa relutância, tomando um banho rápido para sacudir a preguiça.
Vesti o uniforme deixado no meu quarto na noite anterior: uma camiseta branca simples com o símbolo do colégio no peito, calças jeans azul-claras e sapatos pretos.
Cuidadosamente, penteei os cabelos com gel, ajustando cada fio no lugar.
Quando me virei para sair do quarto, dei de cara com Haniel.
Ele estava ali, com a mesma camiseta de uniforme, mas suas calças jeans eram mais escuras, e ele usava coturnos pretos que acrescentam um toque rebelde ao visual.
— O que você quer? — perguntei, tentando manter uma expressão indiferente.
— Bom dia pra você, Five — falou com um sorriso forçado — Vim me desculpar pela briga de ontem — começou ele, com um tom mais calmo do que eu esperava — Estava nervoso e acabei descontando em você — falou pondo a mão atrás da cabeça.
Pausou por um momento, parecendo medir as palavras antes de continuar:
— Precisamos manter uma boa convivência, já que estamos sob o mesmo teto — me lembrou.
Dizendo isso, estendeu a mão para mim, em um gesto inesperado de reconciliação.
Por um instante, hesitei.
Mas, decidindo dar um passo na direção certa, aceitei o aperto de mão, indicando que suas desculpas haviam sido aceitas.
— Vamos tomar café daqui 20 minutos, temos que sair — avisou.