Capa feita por @dexstiel_
Barner @Pornmadie e @dexstiel_
Desde criança, Five Hargreeves aprendeu a controlar seus poderes extraordinários, mas ao ser inexplicavelmente transportado para um mundo paralelo, ele se vê confrontado com revelações perturb...
"Os olhos são os intérpretes do coração, mas só os interessados entendem essa linguagem." - Blaise Pascal.
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Five Hargreeves
Em 2003...
Era mais um dia chuvoso na cidade Dallas, meus irmãos estavam na sala de recreação com a minha mãe robô Grace, ela era a única que realmente se importava com a gente e por isso deu nome aos meus irmão, eu nunca quis um nome, achava algo desnecessário, não somos crianças comum, não tinha como fingir que éramos.
No fundo, queria estar com eles, tenho certeza que devem estar descansando e se divertindo um pouco, fingindo ter uma vida normal.
Mas infelizmente a minha realidade é outra, estou aqui na sala de treinamento faz mais de 3 horas, consegui dominar o teletransportar para qualquer lugar ou até mesmo parte do mundo, mas a viagem no tempo ainda tem sido bem instável.
- Já disse que tem que se concentrar mais - Sir Reginald Hargreeves falou impaciente, enquanto encarava o seu relógio de pulso.
- Não adianta ficar encarando o relógio, sabe muito bem que estamos aqui a mais de 3 horas e até agora não consegui avançar no dia e a hora que manda - falei irritado.
Estava me sentindo esgotado, as minhas forças pareciam estar sugadas pelo meu poder.
- Ficaremos mais 3 horas se for preciso - Sir Reginald Hargreeves falou levantando a voz com a sua típica postura de ditador - Como diz que está pronto para avançar anos, se nem ao menos consegue ir para uma data e hora específica? - perguntou.
Mal ele sabia, que quando meus irmãos adotivos iam dormir, eu voltava no tempo alguns anos antes, até cheguei a ir na época medieval, mas foi apenas uma vez onde fui preso, esse detalhe não contei a ninguém.
- Não sou bom em avançar em dias específicos e nem época, sabe bem que não controlo isso - respondi indiferente.
Logo recebo sua expressão decepcionada, era assim que ele fazia com os meus irmãos quando queria conseguir algo, parece que nunca está satisfeito com um mínimo de avanço que tínhamos.
Tudo sempre se tratava dele, ele nunca parou para pensar que não somos armas e sim seres humanos que apesar das habilidades especiais, nos cansamos e não podemos sempre alcançar aquilo que ele tanto almeja.
Não quis discutir, eu estava pronto e tenho certeza que iria conseguir, fiz um sinal com as minhas mãos, tentando me concentrar nas suas ordens e o local onde eu tinha que ir.
Estava em frente de uma banca de jornal, onde tinha os número da loteria que tinham saído e anunciando que ainda não tinha tido nenhum vencedor.
Memorizei os número e voltei pra mansão, ele estava tomando uma xicara de café, ainda encarando o maldito relogio de pulso.
