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" Porque você era Romeu, eu era uma letra escarlate
E meu pai disse: Fique longe de Julieta
Mas você era tudo para mim
E eu estava implorando: Por favor, não vá."
— Taylor Swift — Love Story.

"— Taylor Swift — Love Story

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Agente Summer

Na central do tempo....

Nesse momento encarava confusa o grande telão da TV, constando que o Five havia voltado para sua realidade.

Achei bem estranho esse fato, afinal não teria como ele fazer isso sozinho, apesar que nos tempos atuais ele ser poderoso, nessa fase ainda é um pré- adolescente.

Foi dispersa dos seus pensamentos ao ver zero sete chegando ao lado de zero two.

Ela estava usando o típico uniforme vermelho de espiã e os cabelos amarrados num rabo de cavalo alto.

Zero sete saiu, antes mesmo de eu ter mandado, ele era um dos meus agentes mais obedientes da organização.

— Por onde andou todo esse tempo? — perguntei encarando seriamente.

Zero two se sentou numa cadeira que havia na minha frente, em seguida me encarando com uma expressão neutra.

— Me desculpe, mas o meu comunicador estragou e não conseguia voltar, por sorte me encontrei com o zero sete e ele me trouxe pra cá — respondeu com uma voz serena.

— Acha mesmo que acreditaria no que está dizendo? — a questionei.

Ela estava numa missão no ano 1957 na Terra 3, Manuel era um inventor de 2020 muito inteligente, descobriu como criar uma máquina do tempo e os seus netos acabaram vigiando pra época que seu avô era jovem, isso desencadeou um grande caos na linha do tempo.

Era uma missão simples, levar ele de volta para a sua época, apagar a sua memória e destruir a máquina do tempo, não teria nenhuma dificuldade, pra ficar praticamente duas semanas fora.

Resolvi acreditar nela, nunca tinha dado trabalho e sempre foi uma agente competente.

Fiz somente um sinal pra ela sair, olhei pela tela da TV a linha do tempo em 2020 e vi que os netos do Manuel haviam chegado em segurança e a máquina do tempo foi destruída.

Enquanto isso na cidadezinha de Asas Dourada....

No dia seguinte....

Maria Dolores

Acordei deitada no meio dos gêmeos, tínhamos feito uma cama no chão no meio da sala, assim como nos velhos tempos.

Olhei para o lado, procurando pelo relógio que ficava pregado na parede e vi que marcava 9:00 horas da manhã.

Me levantei com cuidado pra não acordar deles, mas foi uma missão sem sucesso, ambos haviam acordado.

— Me desculpe por acordar vocês — falei.

— Não tem problema, acordamos cedo — Hadassa falou.

— Amanhã temos aula e não estou nem um pouco animada — desabafei.

— Dados todos os acontecimentos era natural você se sentir assim — falou.

— Teremos que arrumar um jeito de matricular o Five no colégio, pra não levantar suspeitas — falou.

— Posso falar pra minha mãe ou o meu pai cuidarem disso, afinal eles são compadres deles — Haniel me lembrou.

O diretor do colégio era amigo de longa data do pai dele, por isso foi chamado para ser padrinho dele.

— Parece que temos um problema a menos — falei me sentindo aliviada.

Fomos em direção a cozinha pra tomar café da manhã, estava tudo bem silencioso, parece que a mãe deles havia saído.

Mas a mesa estava posta com bolo de laranja e caixinha de leite com achocolatado.

Nos sentamos na mesa e começamos a nos servir, estava tudo bem delicioso, realmente a mãe dele tinha mãos de fadas.

Ao terminar de comer, vejo o pai deles entrando na cozinha, ele estava com uma expressão cansada, provavelmente por ter passado a noite toda no hospital.

— Oi, pai — os gêmeos falaram ao mesmo tempo.

— Oi, padrinho — falei.

— Oi filhos — ele falou se aproximando deles, dando um beijo na testa de cada um — Oie, afilhada — falou beijando a minha testa também.

— O Five já recebeu alta? — perguntei curiosa.

— Recebeu alta sim — respondeu — Ele disse que não ia ficar mais aqui, então não insisti para trazê-lo — explicou.

— Ele não tem ninguém aqui, padrinho, preciso encontrar ele — falei decidida.

Saio da casa dele e sigo em direção a minha casa, precisava tomar um banho e me trocar pra ir até a cidade.

Não podia deixar ele sozinho, ele foi a última coisa que a minha avó pediu antes de morrer e não posso decepcioná-la.

Vou até o meu quarto, tranco a porta, abri o guarda roupa e escolhi uma camiseta de gola alta e mangas longas da cor roxa, saia de tamanho médio xadrez de lilás, branco e preto.

Fui tomar banho um pouco demorado e lavei até os meus cabelos, me seco e me visto, mas deixo meus cabelos na toalha.

Abro a gaveta da minha penteadeira e pego um par de brincos de argola prata, retirei a toalha do cabelo, apenas penteio e iria deixar secar naturalmente.

Calço um par de botas preta de cano alto com um pouco de salto e sai do meu quarto.

Enquanto andava pelo corredor,escutei um barulho estranho vindo na direção do quarto da minha avó.

Resolvi ir ver o que era, às vezes a mãe dos gêmeos deixou a janela aberta para entrar um pouco de ar e algum animal entrou.

Abro a porta com cuidado e vejo que era o Five, ele congelou ao meu ver, vi que estava revirando as gavetas da minha avó.

— O que pensa que está fazendo? — perguntei extremamente irritada.

Ele teria que me dar uma boa explicação pra estar aqui, senão ficará em maus lençóis comigo.

— Sabia que a sua família tinha algo haver com a minha — falou ignorando a minha pergunta e mostrando um lenço de bolso da cor branco com um bordado de guarda chuva nele.

Era idêntico a da tatuagem que ele possuía, me lembro da minha avó guardar com muito carinho, ela disse que havia ganhado de um velho amigo.

Ele sorriu como se tivesse achado um tesouro, foi dali que percebi o quão lindo podia ser o sorriso dele.

Ele sorriu como se tivesse achado um tesouro, foi dali que percebi o quão lindo podia ser o sorriso dele

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Fallen Destiny - Five Hargreeves and Dólores (Pausado)Onde histórias criam vida. Descubra agora