AMOR INESPERADO
CAP : 81《...》
Quando se separam, os olhos de ambos estão brilhando, os dois trocam alguns selinhos e depois dormem agarradinhos...
~|DIA SEGUINTE|~
Na manhã seguinte, por volta das 8h, Bárbara foi a primeira a acordar. Após realizar sua higiene matinal e escolher sua roupa, parou diante do espelho, imersa em pensamentos. Seus olhos refletiam ódio e determinação. A expressão em seu rosto era de puro rancor, sua voz baixa, mas carregada de um desejo insaciável de vingança.
Bárbara: (Com tom frio) Vou ter o prazer de olhar nos olhos daquela mulher e jogar na cara dela todo o sofrimento que nos causou. Se depender de mim, ela apodrece na cadeia, nem que eu tenha que gastar cada centavo para arruinar a vida dela!
Enquanto falava, Eduardo saiu do banheiro, ainda secando os cabelos. Ele se aproximou sorrateiramente, envolveu cintura de Bárbara com firmeza e inspirou o perfume amadeirado dela.
Eduardo: (Com um sorriso suave) Bom dia, meu bem... O que faz acordada tão cedo? (Beija suavemente o ombro dela.)
Bárbara se vira para encará-lo, o olhar carregado de fúria e determinação.
Bárbara: (Com intensidade) Bom dia... Não vejo a hora de encontrar aquela mulher. Preciso vê-la o quanto antes! (Beija Eduardo, intensa.) Sei que você vai me levar até lá.
Eduardo: (Curioso, mas cauteloso) Claro que sim, minha vida, mas por que tanta urgência?
Os olhos de Bárbara brilham com um misto de dor e revolta. Ela hesita por um momento, e então, a raiva transborda em sua voz.
Bárbara: (Com frieza) Porque preciso ter certeza de que ela está presa... e que nunca mais sairá de lá para destruir minha família de novo. Por culpa daquela desgraçada, minha irmã se recusa a me conhecer!
Eduardo suspira, acariciando o rosto dela com ternura, tentando suavizar a dureza de suas palavras.
Eduardo: (Com suavidade) Minha bonita... Sua irmã só não está pronta para esse encontro. Precisamos dar tempo a ela.
Ele faz uma pausa, recordando a cena do casamento.
Eduardo: No domingo, no dia do casamento dela com meu irmão, contamos toda a verdade. Se você tivesse visto a reação dela... entenderia por que ainda não está preparada para conhecer vocês.
Bárbara: (Com dureza) Eu sei, Eduardo, mas quero garantir que essa mulher apodreça na cadeia pelo tempo que lhe resta de vida. Quanto à minha irmã... bom, vou respeitar a decisão dela, mas se depender de mim, essa história não acaba aqui.
Eduardo: (Preocupado) Eu entendo seu ódio por essa mulher, mas, amor, guardar rancor assim só te faz mal. Estou te levando porque você pediu, mas, se dependesse de mim, não iria lá nem para ver a cara dela!
Enquanto Bárbara se maquiava, Eduardo escolhia uma roupa. Eles se trocam rapidamente, ainda imersos no conflito silencioso que permeava o ambiente, assim que terminam logo saem da casa e entram no carro, eduardo dirigia o carro com um semblante tenso, mas sem demonstrar muito. Bárbara, sentada ao seu lado, estava com o rosto fechado, como uma mulher em busca de justiça, mas também de vingança.~~|NA PRISÃO|~~
A viagem até a prisão parecia ser um peso, um fardo que ela carregava, mas que acreditava ser necessário.
Eduardo: (Quebra o silêncio, tentando suavizar a tensão) Você não acha que está indo longe demais?
Bárbara, sem desviar os olhos da janela, responde com frieza, sua voz inabalável.
Bárbara: Eu sei exatamente o que estou fazendo, Eduardo. Não vou deixar que Luciana destrua minha vida impunemente. Se ela tivesse se comportado, nada disso teria acontecido!
Eduardo apertou o volante, sentindo o peso da situação. Ele sabia que Bárbara estava fora de controle, mas sua lealdade a ela o fazia seguir adiante.
Eduardo: (Com um suspiro) Você não vai se arrepender disso, vai?
Bárbara: (Olha para ele, com uma risada irônica) Arrepender? Nunca. Eu só quero ver aquela mulher sofrendo, e vou fazer com que ela pague por tudo.
A viagem seguia silenciosa, até que o som do portão da prisão sendo aberto interrompeu o silêncio. Quando o carro finalmente parou na frente da cela onde Luciana estava, Bárbara não hesitou. Ela saiu do carro, seus olhos focados na prisão, em direção ao objetivo que a consumia.
Eduardo: (Seguindo Bárbara, preocupado) Não faça nada precipitado.
Bárbara ignorou as palavras dele, avançando decidida para o portão da prisão. Eduardo, sem alternativas, a seguiu de perto, tentando manter alguma calma na situação.
Ao entrar no salão de visitação da prisão, o som de murmúrios e passos ecoava pela sala. Luciana estava sentada, com a cabeça baixa, esperando alguém. Ela sentiu uma presença, e quando levantou os olhos, viu Bárbara entrar, com um olhar carregado de ódio e vingança.
Bárbara: (Com um sorriso torto, olhando Luciana com desprezo) Então... chegou a hora, não é?
Luciana, surpresa, não se moveu. Ela conhecia aquela expressão, e sabia o que estava por vir. Eduardo ficou atrás de Bárbara, observando tudo com apreensão.
Luciana: (Calmamente) O que você quer, Bárbara?
Bárbara: (Com frieza) O que eu quero? Eu só quero que você entenda o que fez à minha família e a destruição que causou. Você vai apodrecer aqui, e, se depender de mim, não sairá nunca mais!
Luciana a olhou nos olhos, sem demonstrar medo, sua postura inabalável.
Luciana: Você pode tentar, mas eu não vou me render a você.
Eduardo, visivelmente desconfortável, se aproxima de Bárbara.
Eduardo: (Com calma) Vamos embora, Bárbara. Não vale a pena continuar com isso.
Mas Bárbara, cheia de rancor, ignorou a sugestão e se aproximou de Luciana.
Bárbara: Vai sofrer por tudo o que fez!
Eduardo, agora com uma expressão de preocupação real, agarra o braço de Bárbara e a puxa para longe de Luciana.
Eduardo: (Firme) Basta, Bárbara! Não leve isso mais longe!
Eles saem da prisão e entram no carro, Bárbara estava sozinha, perdida em seus próprios pensamentos a raiva ainda queimava em seu peito, e ela não conseguia se livrar da imagem de Luciana com aquele sorriso desafiador a mesma está a inquieta no banco do carro, ele observa Bárbara, que ainda está no carro, com o olhar vazio e distante. Ela percebe sua presença, mas não reage imediatamente, como se ele fosse mais uma parte do cenário que já não a afetava tanto...
Eduardo: (Com uma voz suave, tentando alcançá-la) Bárbara... você ainda está aqui, pensando naquilo?
Bárbara, sem levantar os olhos, responde com uma frieza que ele não reconhecia nela.
Bárbara: (Com amargura) Você não entende, Eduardo. Você não sabe o que ela fez comigo. O que fez com minha família.
Eduardo senta ao lado dela, tentando manter a calma. Ele sabia que a dor de Bárbara era real, mas ele também sabia que ela estava se perdendo no ódio, e isso a estava consumindo de uma forma perigosa.
Eduardo: (Com paciência) Eu sei que a dor é grande, mas você não pode deixar que isso a destrua. Você não pode fazer da vingança a sua razão de viver.
Bárbara vira o rosto para ele, seus olhos cheios de lágrimas não derramadas, mas com a dor ainda visível.
Bárbara: (Gritando, com raiva contida) E você acha que a dor vai embora, só porque eu deixo de lutar? Você acha que vai me convencer a me afastar dessa batalha, Eduardo?
Eduardo respira fundo, ciente de que a conversa precisaria de mais do que palavras.
Eduardo: (Com firmeza) Eu não estou tentando te convencer a desistir. Eu estou dizendo que, se você continuar nesse caminho, vai perder tudo. Vai perder a si mesma. A dor não desaparece com vingança. Ela só cresce.
Bárbara o encara, o peito arfando com a tensão. O conflito interno a corria por dentro, e ela sentia-se dividida. De um lado, havia o desejo insaciável de vingança, de ver Luciana pagar pelo que fez. Do outro, uma parte de si sabia que, se fosse atrás disso, acabaria destruindo tudo o que ainda restava de sua sanidade....~~~|UM MÊS DEPOIS|~~~
《...》
CONTINUA....
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AMOR INESPERADO
FanfictionLucero sempre acreditou no amor, mas sua fé foi abalada quando foi abandonada grávida por Victor. Sozinha, ela lutou por cinco anos para criar sua filha, Luíza. Decidida a recomeçar, muda-se para a capital com sua irmã, Lorena. Fernando, um fazendei...