[Concluída] O quê você faria se recebesse, na porta de sua casa, uma mão e uma genitália humana dentro de uma caixa? Foi isso que aconteceu com o ômega lúpus Jeon Jungkook, logo no seu segundo dia no bairro Geoya-gu, um verdadeiro distrito sem lei...
Olá, lobinhos, tudo bem? Mais uma Side pra vocês! Boa leitura 💜
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Amanhã é o grande dia do meu lobinho, hoje ele vai me mostrar que é macho, vai honrar o papai aqui e vai botar no mínimo uns dez times pra chorar no banho! Eu tô tão orgulhoso desse catarrento, eu assisti a vários treinos dele e esse moleque brilha no campo, atacante camisa 10 igual o papai aqui.
Hoje o papai alfa de menininha ômega levou sua roedora para passear (corrigindo: papai babão foi mimar a filhote dele) e eu vim assistir o último treino do campeão antes do jogo de amanhã, tô fazendo um esforço enorme nos últimos dias para ser presente pra ele nesse momento tão importante, mas claro, respeitando meus limites, estava na arquibancada da quadra fechada do colégio assistindo meu lobinho jogando e comemorando cada gol com ele.
Meu lobinho atacou outro garoto que tentava avançar pelo campo com a bola, pegaram a bola, ele atacou pegando para si e seguiu desviando agilmente — ISSO, GAROTO! VAI QUE É SUA! NÃO TOCA PRA ESSE PIRRALHO NÃO, QUE É PÉ DE ALFACE, VAI PERDER A BOLA! — Gritei com a mão frente a boca, pulando em pé e sinalizando para ele que me olhava vez ou outra e balançava a cabeça ou dava um polegar pra cima. Ele parou na diagonal esquerda do gol, desnorteou o goleiro ameaçando chutar pra um lado e mirou, a chutou, bola entrou socando a rede branca no fundo — GOOOLLL, Isso aí, garoto! Mandou bem! — Pulei e bati palmas para ele até sentir um olhar feio de uma mulher há alguns metros de mim, curvei a sombrancelha.
— Pra que isso tudo? É só um treino, e outra, não gostei do que falou do meu filho.
— Se a senhora não estimula o moleque, não ajuda ele a ter mais confiança, e ele só fica parado e acenando nos cantos da quadra igual um boneco de posto, a culpa não é minha. O meu filho joga pra caralho, carrega o time nas costas e eu vou continuar comemorando com ele.
— É um time, todos jogam e são só crianças
— Mas, se na infância ele já não se sente confiante e não tem nem o apoio da mãe que é primordial, o quê você espera depois? ao invés de se doer com o quê eu disse, deveria fazer o mesmo e cuidar do teu filho, eu em. — Virei a cara e ela fez o mesmo. Que povinho, viu? Julga os outros, mas não aceita a verdade, o moleque no campo parece um boneco de posto só acenando. Até o boneco é mais útil que ele nesse time, será que ela acha que realmente é uma boa ideia ele jogar?
Meu filhote finalizou a partida com mais um gol, quatro a um, meu garoto arrasou, veio correndo até mim. Sequei o suor do rostinho dele que puxava o ar, os cabelos molhados de suor grudando na testa. Entreguei a garrafinha da água que ele bebeu quase inteira e sentou ao meu lado.
— Você arrasou, meu garoto. A vitória desse interclasse já é toda sua. — Sorri dando leves tapinhas nas costas dele que sorriu tímido com os elogios. Ele me olhou
— Ainda não posso cantar vitória antes da hora, papai, ainda não conheço os outros times.
— Mas, eu sei que você vai conseguir, eu vou tá aqui com seus irmãos e o pai Ji pra torcer e comemorar com você. — Sorri e ele balançou a cabeça sorrindo. — Vou falar com seu pai para a gente ir no clube se você ganhar amanhã. O quê você acha? Pode levar o seu time inteiro.
Os olhinhos dele brilharam e seu rosto se iluminou, sorri bobo olhando para ele.
— Vamos ficar o dia inteiro na piscina?
— Só vão sair quando eu mandar pra não virarem um monte de camarões, você sabe que o pessoal de lá adora um camarãozinho frito — Ri e ele riu junto comigo.
— Vai ser demais, papai!
— Já é um estímulo pra vocês treinarem bastante e vencerem, né? Tenta ajudar aquele garoto, a mãe dele não dá a mínima, pra um time forte não pode ter pontos fracos tão a vista.
— Sim, vou tentar, papai!
— Qualquer coisa eu tô aqui, mas temos que chegar em casa antes do seu pai e da sua irmã pra ajudar eles.
