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Com esse momento todo com os filhos da minha loira, eu me senti tão leve cara, um negócio muito bom de sentir, papo reto, a filha dela é uma graça total, me acabo de rir com essa pequena.
E os mais velhos, porra, eu me sentir mó mais tranquilo com eles na onda também, brincando comigo, deixando eu ficar jogando com eles, é pow, fiquei felizão, por que dá última vez que nós se viu assim, não foi uma coisa bacana, e eu tinha sido o babaca de tudo e só de lembrar deles putos da vida com minha cara, eu não consigo nem decifrar o tamanho ódio que sentir de mim mesmo naquele dia, no papo mermo'.
Esses momentos aqui agora foi foda demais, me fez esquecer de mais cedo, quando aquele pau no cu, desgraçado veio aqui bater na porta da minha mulher e inventando baratino de que queria se acertar com ela, vai se acertar é com a porra parceiro, agora veja carai. É cada uma, quando o cão não vem, ele manda o secretário, vai tomar na porra viu brother.
E ainda teve aquele momento que me partiu o coração, quando nós tava conversando sobre o meu acidente, é foda relembrar disso. Mas eu ainda tinha uma pergunta na mente que eu só precisava da resposta mano
Agora nós tava aqui comendo pizza e assistindo filme, a Deolane tava toda encolhida e deitada no meu ombro, parecendo uma criança, os menino' tavam deitados no colchão junto com as tias.
Eu olhei pro celular e já era 21:30, não vou mentir que o sono já tava batendo, essas porra de remédio que eu tô tomando tá me deixando assim ultimamente, slk, não vejo a hora de terminar logo isso e voltar pra minha vida agitada.
A ferida que tem na minha barriga tá melhorando pra caramba, graças a Deus né, mas porra mano, te dizer, era um bagulho que me doía demais, esse negócio ardia, e não podia tocar, e coçava, era um negócio louco que eu já não tava mais aguentando, mas ainda bem que isso tá passando.
Eu acabei ficando focado no celular que eu nem me liguei quando o filme acabou e a Dayanne ligou a luz, eu já fui o que? perturbar ela né, e eu sei bem do negócio dela e do Pedro, um bagulho que eu ainda quero tentar entender
— misericórdia, chega me assustei quando você ligou a luz— todo mundo riu, menos ela que fechou a cara e veio mandando dedo no meu rosto— ixi fia, vai meter o dedo na cara do teu homem parceira
— que homem que a tia tem, tio Kevin? a tia Day, ela só vive encalhada— ah parceiro, foi tão espontâneo isso que a Valentina soltou, que todo mundo gritou começando a rir, a Deolane ficou em choque rindo com que a filha falou—
— é o que Valentina?!— a Dayanne cruzou os braços e olhou pra menina com uma cara de poucos amigos, enquanto todo mundo ainda se acabava de rir. A Valentina, coitada, nem percebeu o peso do que tinha falado, só ficou olhando pra mãe com aquela cara de quem não entende por que todo mundo tá fazendo tanto escândalo—
— ué, mãe, mas não é verdade?— a pequena insistiu, inocente, fazendo a Deolane tampar a boca da filha com a mão—
— Valentina do céu, fica quieta!— ela disse, tentando segurar a risada, tirou a mão da boca dela que ficou sorrindo sapeca, eu já tava com minha barriga doendo de tanto rir parceiro—
— tá vendo a graça, né?— ela falou, apontando pra minha cara. Eu levantei as mãos em rendição—
— ô Day, eu só tava aqui de boa, foi a Valentina que expôs tua vida amorosa, nem vem descontar em mim.
— você calado é um grande poeta, sabia? se abra a boca, é pra falar coisa que não presta— ela tava a ponto de me dá um tapa, e eu só rindo da cara dela—
— ixi cunha, tu é agressiva viu? tenho pena do meu parceiro— no momento que eu falei isso, todo mundo olhou pra ela, a Deolane me deu um tapa no ombro e eu continuei rindo. O melhor foi a cara da Dayanne, que arregalou os olhos paralisando no lugar—

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ᴅʀᴏɢᴀ ᴅᴇ ᴀᴍᴏʀ||ᴋᴇᴠɪɴ ᴇ ᴅᴇᴏʟᴀɴᴇ||
RomanceDeolane Bezerra é uma mulher de 33 anos, uma advogada criminalista, mãe solteira de três filhos, tendo suas duas irmãs seguindo a mesma profissão. Tendo uma vida profissional e pessoal boa, mas sua vida amorosa tá por água abaixo, após sair de dois...