Senti meu corpo gelar. Eu estava em plena êxtase quando o encontrei. Ele estava lindo, seus olhos estava mais vivos do que nunca. Ele vinha ao meu encontro e eu não sabia o que fazer, eu simplesmente paralisei, fiquei ali, o olhando, o admirando. Quando percebi, pude sentir sua respiração frente ao meu rosto, sua boca apenas à alguns centímetros da minha. Fecho meus olhos e sinto os lábios dele encontrarem os meus. Aquele toque suave... Acho nunca ter sentido na vida. O retribui, dei passagem para a língua dele. Nos beijamos lentamente e ele levou a mão à minha cintura. Segurei na nuca dele, aprofundando mais o beijo...'
- Amber - Minha irmã grita batendo na porta.
Acordo do transe. O que foi aquilo? Um sonho? Parecia mais real do que nunca. E porque sonhei com ele? Justo com ele... Presumo que eu esteja com sérios problemas.
- AMBER - Ela grita mais uma vez batendo mais forte.
Me levanto assustada e abro a porta de uma vez ajeitando os cabelos.
- o que foi Ammy? - perguntei esfregando os olhos de sono.
Pude ver o rosto dela vermelho. Era assim como ela ficava quando chorava. Ela me abraçou forte, parecendo não querer me largar nunca mais. Retribui.
- O pai... - Ela falou entre soluços do choro.
- O que tem nosso pai Ammy? - me desesperei
- Ele sofreu... Um acidente... - Ela chorou mais.
Senti meu rosto ferver e meu coração acelerar. Meu pai, uma das pessoas que eu mais amava na terra tinha sofrido um acidente.
- Onde está a mãe? - perguntei aflita.
- Ela... Ela foi pro hospital, ligaram pra ela dizendo que era grave.
A apertei mais contra mim e comecei a chorar junto a ela.
- Ammy, senta ali na minha cama. - Ela fez isso e fui ao banheiro lavar meu rosto e escovar os dentes.
Um tempo depois ela bate na minha porta. Eu não tinha conseguido parar de chorar até o momento.
- Amber - Ela falou fungando - celular pra você.
Abri a porta rapidamente e peguei o meu celular da mão dela. Me sentei na cama e ela ao meu lado.
- Oi? - disse tentando controlar o choro.
- Amber?! É verdade?! Seu pai sofreu um acidente? - Era Chloe, meu pai era quase um pai para ela, pois o dela havia falecido e ela nunca o conheceu.
- Sim - Respirei fundo mas deixei escapar, não aguentei. Fiquei chorando enquanto ela dizia q ia ficar tudo bem, que ele iria melhorar e que já já estaria em casa. Queria acreditar que era verdade. Aliás, eu tinha que acreditar. Mas quando alguém q amamos sofre algo, por algum motivo, sempre pensamos no pior.
- Obrigada - Eu disse depois de ter me acalmado.
- De nada, sabe que pode contar comigo né?
- Sei - Sorrio fraco e olhei pra trás, Ammy tinha dormido agarrada ao meu travesseiro - Chloe, vou ter q desligar, beijos - desligo.
Me deitei atrás dela e a abracei pela cintura e assim peguei no sono.
***
Segunda-feira, meu pai ainda estava internado na UTI, já tinha ido visitar ele e tudo mais, eu não poderia faltar aula, pois na semana seguinte seriam as provas finais para as férias de verão. Me arrumei rapidamente e desci, minha irmã ainda estava tomando café da manhã e minha mãe estava na pia lavando a louça. Dei um beijo no rosto de cada e sai levando comigo minha bolsa e uma maçã, sim, eu sempre como maçã antes de ir pra escola. Cheguei na parada a tempo de pegar o ônibus coletivo. Chegando ao colégio fui direto pra sala, ainda faltavam 20 minutos para a primeira aula, que seria de biologia.
VOCÊ ESTÁ LENDO
(Un) Breakable | Justin Bieber
Fiksi Penggemar"Eu não poderia ir atrás , mas ele era meu mundo, meu tudo... Não sei por que o deixei ir... Talvez por querer seguir em frente? Esquecer de vez todas as mágoas? Seria impossível. Cortes fundos se fecham, mas as cicatrizes sempre vão estar lá para l...