Não consigo evitar pensar
Se existe algo que queira me falar
Se ainda saudade habita em você
Se minhas redes sociais você vê
Quem sabe se, mesmo sem querer
Você lembra de mim antes de adormecer
Eu tento tanto fugir
Te tirei de tudo, te fiz sumir
Mas mesmo não te vendo
Mesmo adoecendo
Minha cabeça insiste em te lembrar
E constantemente, mesmo se me quebrar
Me pergunto sobre seus sentimentos
Se você se lembra dos nossos momentos
Se você lê meus poemas
Mesmo que sejam dezenas
E o que sentiria você ao ler?
Eles te fariam sofrer?
Ou te fariam sorrir
Por um amor incapaz de reprimir?
Queria saber se seus olhos, no escuro
Me buscam mesmo que só por um segundo
Se ao deitar, tua alma, meio sem querer
Sussurra algo que não ousa dizer
Me pergunto se falta é palavra que te veste
Se saudade te toca ou apenas me esquece
Se, às vezes, há dor
Por tudo que fomos, por tanto amor
E eu, que só queria um pequeno sinal
Vivo tentando decifrar teu mental
Mas teu silêncio — tão duro de ler
Faz meu mundo estremecer
Talvez eu invente sinais onde não há
interprete silêncios como quem quer escutar
Imagino sua mente confusa
Mas talvez a calma seja só porque é astuta
Talvez não haja nem sombra do meu nome
E eu aqui, criando tormenta onde tudo já some
Enquanto eu desmorono em suposições
Você segue leve, sem lembrar de minhas emoções
Dói mais não saber se é verdade ou invenção —
se é tua ausência que grita ou minha ilusão.
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Poemas, textos...
PoesiaApenas algumas coisas que eu, Larissa, escrevi. (Em inglês e português)
