CAP.: 15 - AMOR E SANGUE... ESSE É O FIM?

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"I'm so tired of being here

Suppressed by all my childish fears

And if you have to leave

I wish that you would just leave

'Cause your presence still lingers here

And it won't leave me alone

These wounds won't seem to heal

This pain is just too real

There's just too much that time cannot erase

When you cried, I'd wipe away all of your tears

When you'd scream, I'd fight away all of your fears

And I held your hand through all of these years

But you still have all of me

You used to captivate me

By your resonating light

Now, I'm bound by the life you've left behind

Your face it haunts my once pleasant dreams

Your voice it chased away all the sanity in me"

Evanescence - MY IMMORTAL

*Por Lucas

Meu mundo começa a desabar naquele instante em que vejo o homem de minha vida baleado e morrendo em meus braços. De repente ouço Carol e Jojô correm para onde eu e Guilherme estava caído e gritam:

- Lucas se abaixe!!!!! Tá tendo tiroteio!!!!!

Quando minha vó sai correndo de dentro de casa, depois do barulho de tiro, ela grita:

- Meu Deus ouvir um barulho de tiro!!! Vocês todos estão bem?! Ela então ver Guilherme todo ensanguentado em meus braços e entra em desespero. Minha vó corre em minha direção e ouvimos mais saraivadas de tiros, só que agora de metralhadoras, ela se abaixa e nos abraça, como se tentasse nos proteger, eu e Guilherme de mais tiros. Jojô então grita:

- Lucas!!! Vamos levar ele para dentro de casa agora, senão nós, seremos os próximos a serem atingidos!!!

Eu e Jojô seguramos Guilherme, que ainda estava meio acordado e sangrando muito e o levamos até a porta de minha casa, Carolzinha abre a porta rapidamente, então todos entramos, ela e minha vó correm em direção ao meu quarto e já preparam a minha cama, então colocamos Gui deitado nela, ele ainda estava meio acordado, então fala:

- Lucas eu te amo... como nunca amei ... ninguém... eu sinto... muito... Ele fala com a voz já falhando. Não meu amor, o meu delegado, estar morrendo...

- Guilherme meu amor... não me deixe... Não me deixa não! Não me abandona não...

- Eu sinto muito... eu... sinto... Guilherme apaga em meus braços.

Levanto de uma vez da cama e o deixo sob os cuidados de minha vó, corro até o carro e mesmo em meio ao tiroteio consigo entrar na Hillux e retiro do porta luvas a arma de Guilherme e seu rádio comunicador. Volto rapidamente para dentro de casa, ativo o rádio e começo a pedir por socorro:

- Alo!!! Alo!! Tem alguém ai?! Tem alguém ai na delegacia?!!!

- Alo! Quem tá falando?! Delegado Guilherme? É você?!

O DELEGADO E O PRISIONEIRO® (Livro I)Onde histórias criam vida. Descubra agora