Capítulo 18: De Repente... Meu Doce Padre Bipolar

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"Entra na minha casa, entra na minha vida... Oh yeah..." Peguei Sky no colo e comecei a rodear abraçada a ela por todo o apartamento. "Mexe com minha estrutura... Sara todas as feridas..."

Sky começou a latir furiosamente no meu colo querendo sair, mas eu não deixaria.

"Eu preciso de ti, senhor... Sou pequeno demais, me dá tua paz... Largo tudo para te seguir! Isso, Sky ele vai largar tudo para ME seguir!"

A cachorra finalmente conseguiu escapar do meu abraço e para substituí-la eu peguei o cabo de vassoura.

"Tudo é do Pai. Toda honra e toda a glória... Menos o Edward por que ele é meu... É dele a vitória..."

Trim... Trim...

"Alô?" E comecei a rir. Senhor, eu acho que me mandariam algum remédio daqui a pouco.

"Senhorita Swan?" A voz do outro lado saiu incerta.

"Sou eu, Wars!"

"Senhorita... É, huh... Alguns vizinhos estão reclamando do barulho desafinado que está surgindo de seu apartamento..."

"Sério?" Comecei a rir mais ainda. "Espera um pouco, Wars."

Saltitei até a porta e enfiei minha cabeça para fora.

"INVEJOSOS!" Voltei novamente e peguei o telefone. "Pronto."

"Senhorita... Ainda o sol nem nasceu..."

"Já passou das dez?" Fiquei surpresa.

"São meia noite, senhorita."

"Oh, desculpe Wars. Prometo parar. Tchau." Desliguei e voltei a saltitar pela casa, peguei um velho microfone e liguei na caixa de som da TV. Batuquei-o.

"Alô, teste testando, som! Jesus! Alô! Aleluia! Perfeito!" Limpei a garganta e aumentei o som para o último.

Eu prometi á Wars que eu iria parar, mas não QUANDO eu iria fazer isso.

"COMO ZAQUEU, EU QUERO SUBIR..."

"CALA A BOCA!" Gritaram. Jesus parecia que vinha do andar de baixo. Estava tão alto assim?

HAHA! Que se dane eu estava feliz e isso era o que mais importava.

Pe. Edward

"Oi mãe." Atendi ao telefone quase no último toque. Tirei as cobertas do caminho enquanto me sentava e esfregava os olhos.

"Edward! Seu filho ingrato!" Ela começou a espernear.

"Ei, calma mãe." Disse. Olhei para o relógio e notei que era de manhã bem cedo. E eu estava um verdadeiro caco, porque eu não conseguira pregar o olho a noite inteira por causa das intensas preocupações e pensamentos que me assombravam.

Eu estava prestes a tomar a maior decisão de minha vida, mas na verdade eu já havia a tomado. Só que eu ainda tinha que colocá-la em prática, e isso era o pior de tudo.

"Calma? Você me pede calma? Eu pensei que você estava morto, por não ligar mais para sua família!"

"Mãe desculpe. De verdade. Pode me bater se quiser. Eu mereço."

"Edward, sem graçinhas."

"Desculpa." Falei de novo contendo uma risada. "E Alice, tem notícias?"

"Ela está se adaptando bem. Aleluia! Quem poderia imaginar que ela já está há mais de um mês lá?"

"Eu que não." Cocei os olhos.

"Mas então meu filho, eu estava pensando... Porque não fazemos uma visita hoje á ela? Acho que podemos."

De Repente... ReligiosaOnde histórias criam vida. Descubra agora