Capítulo 12: De Repente... Voces!

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Acredita em anjo

Pois é, sou o seu

Soube que anda triste

Que sente falta de alguém

Que não quer amar ninguém.

Por isso estou aqui

Vim cuidar de você

Te proteger, te fazer sorrir

Te entender, te ouvir

E quando tiver cansada

Cantar pra você dormir.

Te colocar sobre as minhas asas

Te apresentar as estrelas do meu céu

Passar em Saturno e roubar o seu mais lindo anel.

Vou secar qualquer lágrima

Que ousar cair

Vou desviar todo mal do seu pensamento

Vou estar contigo a todo momento

Sem que você me veja

Vou fazer tudo que você deseja.

Mas, de repente você me beija

O coração dispara

E a consciência sente dor

E eu descubro que além de anjo

Eu posso ser seu amor.

Música Anjo - Banda Eva.

Sabe quando você fala: Nossa, eu nunca imaginei que poderia ser melhor?

Sabe quando você chega a algum ponto em sua vida em que você começa a perceber que certas coisas não são exatamente do jeito que você achava que fosse?

Pois é... Eu estava vivendo uma dessas experiências nesse momento, e acredite se quiser A MELHOR DA MINHA VIDA!

Os lábios de Edward pareciam ter sido feitos para mim, um para outro, assim, como um quebra cabeças que precisava ser solucionado.

Como a tampa de uma panela que precisava ser fechada... Ou a mortadela que precisava entrar no pão.

Ok. Ok. Eu estou exagerando. Mas tem horas na vida que você perde a noção das coisas, e nem uma mísera descrição faz jus ao que realmente te acontece.

E isso estava acontecendo comigo.

Parecia que cada parte do meu corpo clamava por Edward. Cada parte do meu corpo queria conhecê-lo e dividir com ele cada suor, cada cheiro, cada mísero momento grudado.

As mãos de Edward percorriam minhas costas, cintura, cabelos, o corpo todo, em uma atitude não erótica, mas de conhecimento do outro, do corpo do outro.

Nós parecíamos dois desesperados ansiando por nós dois, naquele confessionário velho cheirando mofo. Mas parecia que esse cheiro seria o nosso preferido para sempre.

Esse beijo havia sido diferente do da cozinha. Aquele eu ainda tinha alguma parte da minha mente que acreditava que tudo era por um orgulho ferido masculino, mas nesse eu tinha noção de que era por sentimento, dos dois lados.

Mas Edward não havia falado nada com todas as mínimas palavras, e isso começou a me preocupar.

Quer dizer, e se fosse alguma espécie de orgulho ferido novamente? Ou outro sentimento não tão receptivo assim?

Eu endureci com esses pensamentos, embora meu corpo louvasse a continuação.

"O que foi...?" Ele perguntou preocupado, logo um grande vinco se formou em sua testa, e eu sabia que havia feito, ou pensado merda. Ó. TI. MO. Nem para curtir um agarra com um padre eu era capaz. Ambos estávamos sem ar, mas essa era uma sensação boa. Muito boa. "Oh não, Bella." Ele disse tirando os braços do meu corpo e se encostando contra a parede do confessionário, fazendo um barulho abafado. "Foi rápido demais... Eu agi apressadamente? Você não queria... Eu... Eu sou um condenado, desculpe..."

De Repente... ReligiosaOnde histórias criam vida. Descubra agora