Escuridão

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Estou num lugar escuro e tudo parece ser cinza
Aparentemente é de noite mais não vejo lua, nem estrelas nada só vejo todas essas casas cinza e idêntica até o final da rua onde aparentemente parece ter uma praça ou bosque não sei a o certo. Vou caminhando até o fim da rua, ando e nada nem um movimento ninguém nas ruas e parece não ter ninguém nas casas também. O único movimento é o vento, a única coisa que se mexe é o vento. Um vento frio, mais o menos forte que faz minha roupas e meus cabelos se mecher com suavidade. Os postes parecem ser que nem os postes de Londres, não posso negar é um lugar lindo muito lindo. Já é lindo sem nenhuma cor, sem vida, sem ninguém, imagina se tivesse cor se tivesse um sol com esse vento frio, com crianças correndo até esse bsoque onde estou caminhando na direção. Seria o lugar prefeito para criar uma família e viver até ficar bem velhinha. Chego a o final da rua e no final é uma mistura de praça com bosque, árvores bem lindas com vários brinquedos de crianças, escorregador, gangorra, o trocinho de ficar girando, aqueles negócios onde dá para as crianças mais pequenas subirem e tem redes e várias coisas e um balanço aí meu Deus como eu amo balanço não resisti fui obrigada a sentar e ficar me balançando e observá o resto das coisas em quanto me balançava vi que todos esses briqbriquedos eram cinzas e tinha tbm um negócio de área onde tinha um balde de castelinho abandonado. Do outro lado da praça onde chegavamos passando com pedrinhas e por um laguinho onde deveria existir vários peixinhos e flores tinha aqueles negócios dos velinho fazerem exercício e lá também tinha os bebedores e uma casinha onde eu conseguir ver a plaquinha que era dos banheiros.
Fiquei enjoada de ter me balançando muito, fui tomar água e ia aproveitar para ir no banheiro mais sou muito medrosa e resolvi não entra. E daí fui naquele negócio de simulador de caminhada dos velhos, e fiquei olhando a entrada para o bosque onde tinha uma trilha com várias árvores lindas e muito grandes, consegui ver só o início da entrada de onde estava e era muito escuro, muito mesmo.

Estava começando a ficar com medo muito medo e fome e também cansada. Resolvi ir bater palmas em uma das casas para pedir abrigo e algo para comer bati na primeira casa da esquina, ela era a única diferente era maior e aparentemente mais bonita com mais flores no jardim, muito bela mesma. Chamei e ninguém atendeu, fui para a próxima casa igual as outras e ninguém atendeu, bati palmas em mais 2 casa e aconteceu a mesma coisa. Fui para o meio da rua e comecei a gritar para ver se alguém aparecia na janela e ninguém apareceu em nenhuma das casa, entrei na casa que já estava na frente e fui procurar onde acendia a luz.
A luz se acendeu "amém estava vagando do medo" , tinha vários porta retrato e toda arrumada com coisas que eu sabia que meu pai gostava, quando percebi os portas retrato eram meu e do meu pai fotos minha e dele e só minha e só dele. Imaginei que fosse a casa do meu pai, mas fiquei com medo pelo fato de só ter coisas nossas daqui a pouco minha barriga roncou e fui para a geladeira tinha pudim de leite condensado com aquele creme amarelado que meu pai ama, peguei um pedaço e fui fuçar o resto, tinha várias carnes e tudo que ele era fã daí só peguei a coca e fui comer. Fui para um quarto onde aparentemente parecia ser o quarto principal, mas não tinha cama erá só várias fotos minha e do meu pai, de várias idiades minha diferente e tinha uma cômoda de 6 gavetas quando abri uma delas tinha várias cartinhas de dia dos pais e isso e aquilo que eu tinha feito para ele. Voltei para a sala e fui para uma porta onde deu numa escada que desia para o porão e lá tinha várias gravações, eu chorando falando mal do meu pai e uma televisão passando um momento de quando estava chorando porq caso do meu pai iríamos ter que vender a casa e eu estava me machucando pela primeira vez e várias coisas. Sai dali rapidamente e fui para a rua.
Na segunda casa era várias coisa do Gabriel Pereira o Negueba varias coisas boa no guarto eu tive que dá risada com nossas foto na geladeira eu devorei tudo que tinha porq gostamos das mesmas coisas e no porão não avia nada além de uma caixinha que quando abri era todas as vezes que ele me esquecia pelas outras amigas dele.
Na terceira casa era da minha mãe, era várias coisas boas, comida não combinavamos muito no quarto várias brincadeira minha e dela e o porão estava lotado muito cheio onde não quis nem colocar o primeiro pé.
Na quarta casa era a do Rodrigo e logo de início já comecei a chorar, eu estava vendo as casa de trás para frente então a casa do Rodrigo era a segunda na verdade e nessa casa eu não podia só ver as fotos e as vozes e as conversas nas parede que era nossas mensagens mas tbm conseguia ver várias senas minha e dele como se eu tivesse voltado no tempo e me vendo e vendo ele, no início vi a sena dele sentado no sofá e eu mechendo no cabelo dele e rindo muito e imediatamente já me lembrei a felicidade que senti naquele momento, fui para o quarto e parecia que entrei num portal para vê todas as vezes que transamos e muita mais muitas lágrimas saíram. Eu peguei uma foto coloquei em meu bolso e deitei na cama olhando para o teto vendo várias e várias senas minha e dele até adormecer quando acordei parecia que nem tinha dormido, não quis nem chegar perto do porão, estava tudo igual e ainda parecia ser de noite. Sai da casa com o rimil todo borado e a foto ainda no bolsa.

Entrei na última casa a dá esquina. A grande bonita e diferente, quando entrei vi que era a casa da minha infância, não a que eu vivi mas as que guardavam as memórias ela era a mais difícil para entrar, parecia que a porta estava emperada, mas quando entrei vi tantas coisas que nem sabia mais que avia vivido, vi uma sena linda que eu estava dando o primeiro passo, vi a sena linda de um sorriso meu e meu pai e mãe juntos de um modo que enm lembrava que um dia eles tinha ficado um beijo dos dois e um olhar de amor para a primeira filha que ainda estava dando o primeiro passo. Vi momentos que eu estava com medo de cair do sofá, vi momentos de quando minha mãe estava no hospital porq tinha ganhado o Gui, meu pai pego o bicicleta me colocou na garupa depois do serviço, compro um lanche para minha mãe e foi cmg até o hospital ver minha mãe, vi vários momento que fizeram eu chorar chorar e chorar muito de coisas que nunca tinha me libertado e deixei tudo passar e chorei para deixar ir com as lágrimas. Vi momentos do primeiro vizinho que eu olhei com outros olhos, com 6 anos vi oque era senti um sentimento por um menino.
Depois de olhar várias coisas fui para a rua e agora percebi que essa rua não era tão grande e no final da rua avia um final de várias pedra e do outro lado era o bosque e praça. Decidi olha cada casa e preparei meu coração fui correndo até a casa depois da casa do meu pai era a da Hiurghany, depois a minha vó, a do Gabriel Da Silva, Larissa, tias, tios, vizinhos, Pryy, Gaby, Nicole, Ana Paula, Jenifer, Lucas, Gabrieis, irmão, o menino que me chamava de bombom, do Guilherme Fuckner.

Após vê todas as casa sentei no meio do chão e chorei, chorei, chorei e chorei muito. Como que passei por tantas coisas boas como que existe tantas coisas que esqueci como essas pessoas sumiram da minha vida, quantas promessas de nunca ireia te deixar e hoje não lembrei mais delas, quantas pessoas que já foram alguém quantas pessoas que eu caminhei junto, quantas pessoas que fizeram parte da minha história, quanto sentimentos.

Tudo isso se foi
Tudo isso não voltará mais
E uma nova casa vai se abrir
Cada vez que conheço uma nova pessoa
Uma nova casa se surge
E as pessoas ficam mais distantes do bosque
Mais memórias
Mais pessoas que caminharam cmg
Mais pessoas
Mais sentimento
Mais oportunidade
Como eu preciso das pessoas
Para viver
Para amar


Um raio de luz o sol está surgindo as cores estão saindo e a minha última lágrima veio acompanhada de um lindo sorriso acho que o sorriso mais lindo de todas essas memórias, e com esse sorriso veio todas as cores desse lugar toda a vida desse meu mundo que até então era só escuridão, das casas começaram a sair as várias vazes de mim, saio eu e minha mãe aprendendo a andar, saio eu quando estava aprendendo a andar de bicicleta, eu caia e não desistia. Saio eu e o Rodrigo de mão dadas, eu e meu pai me eensinando a andar de bicicleta, eu e minhas várias amigas que já tive juntas. E saio uma eu que saia andando dando Oie para todas, que ria sem parar que via a alegria em tudo e que transvordava amor, que era loquinha fora da casinha mas que não tinha como alguém sentir uma só raiva dessa garota a garota que eu realmente sou só que não consigo mostrar. O parque sem vida agora estava mais vivo que nunca todo cheio e vivo e belo e que fez mas lágrimas boas saírem de mim.


"Uma vida só pode ser vivida completamente quando jogamos todas as mágoas para fora"

Amor x PulsosOnde histórias criam vida. Descubra agora