Perseguida

1 ano depois

Eu ando passando mal, enjoada e tudo mais, Pedro está preocupado e não sai do meu pé, tudo está na mesma, menos o fato de que agora eu estou fazendo direto, estou reformando a casa, planejei fazer o meu sótão uma sala de leitura e algo do tipo para que sirva de sala de reunião, é lá que ando atendendo pessoas que me procuram em busca de ajuda para lidar com espíritos, e é em uma dessas reuniões que eu me encontro agora.

- Sara é como eu disse, dessa vez foi somente impressão sua, mas você precisa parar de tentar se comunicar com espíritos! Sua mãe já morreu, você precisa aceitar, se você tentar se comunicar com ela, pode não ser ela que vai te responder, esqueça isso de tabuleiro de OUIJIA, você vai atrair coisas que pode não saber lidar depois.

Ela acena positivamente com a cabeça e eu encerro a reunião.

Pedro dorme aqui todos os dias, ele está na sala tocando violão com Lucky sentado do seu lado.

- Demorei nessa né?

- Uma hora você se acostuma amor.

O que eu planejo? Juntar minha vontade de ajudar pessoas ao meu dom, teoricamente eu planejo trabalhar com espíritos e perícia, eles se comunicam comigo, então, eu os ajudo a achar seus corpos que geralmente morreram através de assassinato.

- Lucky se acostumou comigo afinal.

- É... Eu também.

Ele sorri e me abraça.

- Pedro?

- Oi?

- Se afasta.

Empurro ele e corro até o banheiro.

- Taylor? - Chama ele do lado de fora do banheiro.

- Não entra! Vou vômitar.

Ele ignora minhas palavras e entra no banheiro, ele segura meu cabelo e acaricia minhas costas.

- Cara sai daqui! 

- Não.

Eu aceito que ele fique depois de uma briga, e vômito.

- Taylor o que anda comendo?

- O de sempre.

- Se arruma, te levar pro hospital.

Chegamos no hospital e eu estou sendo atendida , Pedro está na sala de espera.

- Seu quadro se encaixa com vários, mas eu preciso de um exame de sangue para confirmar - Fala minha tia que terminou sendo a medica que me atendeu.

Faço o exame e ela o verifica.

- Taylor?

- Fala logo tia! Está me deixando nervosa.

- Você está gravida! 

- Que? É impossível! O que?

- Calma Tay - Ela sorri e me abraça - Você vai ser mãe.

- Não!

- Chamo o Pedro?

- Agora não tia, eu to passando mal, GRAVIDA? A gente se previne!

- Meu amor todos os métodos tem chance de falha.

Coloco a cabeça entre os joelhos sentada na poltrona, eu estou GRÁVIDA do Pedro, sinto minha visão escurecendo e minha tia me chamando é a ultima coisa que me lembro.