Culpe a noite.

04.

Acordei com dor de cabeça, e tinha uma música alta tocando. Abri os olhos lentamente, até achar.

- Tá incomodando, Maria? - ouvi a voz do meu pai - Isso é por chegar tarde.

Fechei meus olhos, e coloquei um travesseiro na cabeça.

- Tem dez minutos para estar de pé.

Ouvi a porta se batendo.

Tirei o travesseiro da minha cabeça, e dei um suspiro. Levantei da cama, e fui colocar uma roupa. Fui ao banheiro e joguei uma água no rosto. Peguei meu celular e coloquei no bolso. E desci as escadas.

- Oi - falei, e me sentei na cadeira.

- Você bebeu? Ou fez alguma coisa errada?

Olhei para minha mãe sorri - Só refrigerante, e dancei.

- Sei pai quer te matar - sussurrou baixinho.

- Eu percebi - a encarei - To com fome.

Ela sorriu, e montou um prato com comida para mim.

- Obrigada - sussurrei.

Comecei a comer, e logo Breno apareceu na cozinha com cara de bravo.

- Foi culpa minha - ele me encarou - Desculpa.

- Ta tudo bem - afirmei - Quer?

- Eu monto um pra ele - minha mãe afirmou.

- Cadê a Aurora? - perguntei.

- No quarto, de hospedes.

Minha mãe entregou para ele o prato, e o mesmo comeu. Assim que eu acabei fui para o quarto de Aurora.

- Acorda - pedi

Ela resmungou.

- Ou acorda, ou eu te jogo água - ela deu de ombros - fria.

Ela abriu os olhos e me encarou.

- Sua ruim - resmungou.

- O que aconteceu? - perguntei.

Ela colocou as mãos na cabeça - Eu fiquei com o Breno.

- Isso é ruim? - perguntei a encarando.

- Ele é meu ex.

- Não é tão ruim assim - bati em seu joelho.

- E você? - me encarou

- Eu o que? - me fiz de desentedia.

- Espertinha - apertou minha bochecha.

Revirei os olhos, e fui em direção á porta.

- Dez minutos - ela me encarou confusa - ou eu volto com água.

Ela bufou.

Voltei para a cozinha e para minha surpresa só tinha Arthur lá.

- Qualquer dia desses vou repetir a dose - ele falou e piscou para mim.

E eu fiquei vermelha.

Meu celular apitou, fazendo com que eu tivesse uma desculpa para fugir dele. Olhei para meu celular, e numero desconhecido.

Abri a mensagem.

"- Boa tarde. Espero que tenha gostado da festa, e de mim. O que acha de repetirmos a dose. Theo."

As pessoas tiram o dia, para me deixar com vergonha só pode.

"- Desculpa, mas foi numero errado, não conheço nenhum Theo."