Arthur me mostra a casa que estava ocorrendo á festa. É o que surpreende é que ele conhece a casa, como se já tivesse vindo aqui antes.
- Você é o Theo eram amigos?
A pergunta escapou da minha boca. Ele me encarou surpreso.
- Sim - ele deu uma pausa - eram como irmãos.
Eu engoli em seco, imaginado isso.
- E vocês não são mais por quê?
Ele não me olhava, parecia que estava vivendo um tempo de novo.
- Brigamos.
- Vocês brigaram por quê?
Perguntei, eu sei que estou sendo insistente.
- Por causa dos nossos pais - ele me olha - E por causa da empresa e dinheiro.
Eu engulo em seco.
Eu nunca imaginei perder amigos por causa disso, e imaginar isso me faz me sentir mal.
- Eu sei que é um motivo idiota - ele suspira - mas, foi assim que aconteceu e não conseguimos evitar.
Eu vejo que ele parece triste, e isso me faz ficar mais triste.
- E por incrível que pareça ele disse a verdade.
Eu voz familiar soa no corredor, e eu me forçou a olhar para trás. É eu vejo Theo, caminhando em nossa direção.
- Pensei que você iria mentir sobre isso, para conquistar a garota.
Por acaso sou um troféu? Ou tenho cara de um?
- Não sou igual a você.
Arthur diz ríspido, e segura o meu braço.
- Igual a mim?
Theo pergunta arqueado um das sobrancelhas e com um sorriso debochado no rosto.
- Não jogo sujo para conseguir o que eu quero.
Theo da uma gargalhada alta, e eu dou um passo para trás.
- O seu problema é que eu te conheço - ele suspira - E eu sei que você disse a verdade.
Arthur se surpreende com a resposta.
- Sabe o tempo passa e você não muda continua sendo o mesmo que eu conheci – Theo faz uma pausa – não pensa em dinheiro, não liga para a empresa. O que você quer dá vida?
- Vamos Maria - ele pede - temos coisa melhor para fazer.
Talvez a discussão entre eles não leve a nada, e não vai levar só talvez is machuquem mais. Eu só assento, e fico em silêncio.
- Eu não queria tocar nesse assunto.
Eu digo, enquanto caminhávamos para fora da casa.
- Tá tudo bem.
Mas, eu sinto que não está. Eu paro, e o puxo para um abraço. Eu preciso disso e penso que ele também precisa. Eu me aconchego em seus braços e ele beija meus cabelos.
Tem momentos que precisam de uma trégua e eu acho que esse é o momento.
Nós resolvemos nos sentar no chão, e eu fico olhando o céu.
- Eu sinto falta da minha amiga.
Eu digo me lembrando de Zara. Sinto seu olhar sobre mim.
- Vocês não se falam mais?
Eu dou um sorriso.
- Ela ficou lá no interior e eu me mudei para cá.
- Acho que essa sua escolha foi errada.
Eu olho para ele, e fico em silêncio.
Eu não fiz a escolha errada em me mudar, eu fiz a escolha certa. Talvez, eu só tenha escolhido o tempo errado.
- Talvez sim, ou não.
Eu me aproximo mais dele, e apoio minha cabeça sobre seu ombro. Seus braços me envolvem, em um meio abraço.
- Posso te pedir uma coisa.
Ele assente.
Eu me aproximo nossos rostos, e selo nossos lábios devagar.
- Promete para mim.
- Você não disse o que – ele diz selando nossos lábios de novo.
Eu saio do seu abraço e me sento em seu colo, e me envolvo em seus braços.
- Que quando eu quiser fugir disso tudo – eu olho em volta – você vem comigo.
Ele abre um sorriso lindo, que faz meu coração se acelerar.
- Eu prometo.
- Eu to falando sério – eu digo.
Ele olha em volta, como se se procura algo, ou alguém. Então sua mão vem em minha nuca, e solta o meu cabelo. Seus dedos entram no meu cabelo, e o puxa um pouco para trás. Eu envolvo meus braços em seu pescoço e o puxo para mim. Nossos lábios se encontram e nos se beijamos como só existisse nos dois ali.
- Acho melhor voltamos – digo separando nossos lábios.
Ele beija meu pescoço, eu sorrio.
- Eu to falando sério.
Ele me olha – Você venceu.
Eu me levanto, e ele também e vamos caminhando para dentro da festa de novo.
- Seus pais então loucos atrás de vocês – Aurora disse nos encarando.
- Nos estávamos dando uma volta.
Eu me sento ao seu lado.
- Não liga não – Breno diz – ela que está toda alarmada.
Eu ou um sorriso para ele.
- Você me entende né? – perguntei para Breno.
- Sempre, Má.
Nós ficamos assistindo as coisas que acontecia e algumas pessoas vinham falar com a gente. E para a nossa sorte, nós voltamos a tempo de ouvir o discurso dos nossos pais.
- Até que enfim acabou – digo.
Aurora sorriu – Seus pais são serio demais.
- Você se acostuma – Arthur disse.
Foi então que começaram a servi os lanches, e as bebidas.
- Vocês apareceram.
Eu sorrio.
- Só estávamos dando uma volta.
- Gostou da casa? – perguntou.
- É muito grande – digo – gosto de coisas mais simples.
Meu pai sorriu, e eu voltei aprestar a atenção na minha comida. O fim da festa foi um verdadeiro caus. Fui apresentada para tanta gente, que nem me lembro dos nomes. Fora que meus pés latejam de dor.
- Aleluia – digo me jogando na cama – Droga, mais ainda eu tenho que me trocar.
Eu levanto resmungando, e coloquei meu pijama. E voltei a me deitar na cama. Ouço a porta se abrir, e eu finjo que estou dormindo, depois alguns minutos sinto um peso na cama.
- Arthur.
Digo baixo.
- Eu não estou conseguindo dormir – ele diz, enquanto se ajeita nas cobertas.
- Vamos fazer um plano – digo.
- Pra a nossa fuga.
Eu faço que sim.
Ele se aproxima mais, colocando uma de suas mãos em cima da minha barrida.
- Primeiro vamos dormir – ele sussurra – e depois pensamos nisso.
- Quero meu beijo de boa noite.
Ele sela nossos lábios, e coloca sua cabeça no meu pescoço, enquanto faz carinho em minha barriga.
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Culpe a noite.
Romance"É que a gente parece duas crianças. Um mais birrento do que o outro. Somos mimados, cheios de vontade. A gente briga, muito. A gente discuti, se bate, se xinga e até dizemos que nos odiamos. Ah, se todo ódio fosse assim. Mas você acaba voltando pra...