05.

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E mais uma segunda feira chegou, e nela me trouxe mais um dia de tédio.

- Sabe eu queria ir sozinha - resmunguei.

Breno me cedeu seu braço, e começamos a caminhar.

- Uma pena - Arthur falou.

Olhei para ele de relace.

- Eu tava falando com o Breno.

- E eu quis me intrometer - ele me abraçou de lado - Algum problema? - perguntou.

Não respondi, e continuamos a continuar assim.

- Acho que vamos ter que nos soltar - Breno falou.

Eu ri.

- É serio - afirmou - Tem um poste ali - apontou - e se você continuar assim, você vai dar de cara com ele.

Dei de ombros, e continuamos a andar. Até que o bendito do poste apareceu. E Arthur me puxou, contudo para o seu lado, me fazendo soltar com tudo o Breno.

- Calma - Breno falou - Podia ir mais delicado.

- Não - Arthur resmungou.

- E como foi com a Aurora ontem? - perguntei, tentando me soltar de Arthur.

Breno me olhou e fechou a cara - Sabia que tinha sido um de vocês dois.

- Ta ficando espertinho? - Arthur provocou.

- Não vou discutir com vocês - afirmou - E Aurora te conta.

- Mas eu quero saber de você - resmunguei.

Ele riu - E ela quer contar.

- Eu finjo que não sei de nada.

E chegamos á porta da escola.

- Agora você pode me soltar - avisei - cheguei sã e salva.

Ele me analisou e não me soltou.

- Vou levar você até a sala.

- Como você aguenta seu irmão há todos esses anos? - perguntei - Porque eu estou aqui há alguns dias e não aguento mais.

Breno riu, e ficou em silêncio. Arthur apertou minha cintura, em tom de reprovação.

- Não hora que eu beijo você - ele olhou para a minha boca - não sou chato.

Dei um sorriso debochado - É porque você fica de boca fechada.

Ele riu.

- Você não perde por esperar.

- Isso é uma ameaça? - perguntei.

- Ache o que quiser.

Ele deu um beijo no canto da minha boca, e me soltou.

Entrei na sala, e me sentei ao lado de Aurora.

- Eu gosto tanto de você - ela me abraçou.

- O que eu fiz para merecer isso?

- Sua insensível - resmungou - Enfim, nós voltamos.

- Devia ter esperado isso para eu receber tanto carinho.

Ela deu um sorriso torto.

- Você fez a lição? - eu assenti - me empresa.

Eu peguei meu caderno e entreguei para ela, que logo começou a copiar as respostas. Meu celular apitou.

"- Bom dia gatinha. Vou estar na hora da saída da sua escola para te ver."

Culpe a noite.Onde histórias criam vida. Descubra agora