Caitlin abriu seus olhos lentamente, com uma dor excruciante. A sensação da luz atingindo seus
olhos parecia com facas entrando em sua na testa. Ela precisou apertar os olhos – mesmo meio
escuro ali, com iluminação por tochas.
Ela sentiu inflamações e dores por todo o corpo e, quando ela tentou se mover, percebeu que
estava acorrentada. Ela olhou a sua volta e viu correntes prendendo suas mãos e pés a uma parede.
Ela estava de pé, com os braços e as pernas estendidas, acorrentada, com as costas contra a parede
de pedra fria, o metal frio feria seus pulsos e tornozelos. Ela lutou contra os grilhões, até perceber
que eram de prata.
Ela sentiu um enorme galo formado em seu rosto, percebeu que era o local onde Sam deve ter
batido nela. Pensar sobre isso era mais doloroso do que o ferimento em si. Sam. Seu próprio irmão.
Ela mal podia acreditar. Ele havia mudado tão completamente que atacaria até ela?
Aparentemente, sim. E isso a machucava mais do que ela mal conseguia expressar. Sam, ela
percebeu, já não era mais seu irmão. O relacionamento deles havia terminado. Ele era um estranho
para ela agora. Pior: ele era um adversário. Esse pensamento a fez se sentir mais sozinha no universo
do que nunca.
Ela pensou no passado, tentou lembrar a cadeia de eventos. Lembrou-se da última ceia. Judas, de
sair para o jardim... Jesus... O céu escurecendo... Sam. Imediatamente, ela pensou em Scarlet.
Obrigou-se a abrir completamente seus olhos e procurar pela sala.
Era uma enorme sala cavernosa, todas de pedra, escura, iluminada apenas por tochas. Não havia
ventilação ali e o único ruído eram os gemidos baixinhos de outros prisioneiros. Ela examinou as
paredes e viu vários outros, vampiros e humanos, acorrentados, também. Eles estavam gritando de
dor, puxando seus grilhões. Caitlin sabia como se sentiam: o puxão de suas correntes era
insuportável e ela se perguntou há quanto tempo ela estava acorrentada ali, daquele jeito.
Ela continuou examinando o local, com o coração acelerado, desesperado por qualquer
vislumbre de Scarlet. E então, para seu grande alívio, ela a encontrou. Ela estava acorrentada à
parede, do outro lado da sala. Seu coração inundou de alívio e de pânico. Ver Scarlet assim, presa, a
machucava mais do que seu próprio cativeiro. Caitlin puxou novamente seus grilhões, tentando
libertar-se para ajudá-la, mas sem sucesso. Ao seu lado, amordaçada e acorrentada ao chão, estava
Ruth. Pelo menos, Scarlet estava ali. Com ela. Viva.
"Scarlet", Caitlin sussurrou, ansiosa.
Scarlet não abriu os olhos e o coração de Caitlin apertou. Ela estava morta? Caitlin se perguntou
com um pânico súbito.
"Scarlet!", Caitlin chamou, com mais força.
Lentamente, os olhos de Scarlet se agitaram e, em seguida, começaram a abrir. Ela parecia
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Encontrada
VampireCaitlin e Caleb despertam na Israel antiga, no ano 33 D.C., e ficam surpresos ao ver que estão na época de Cristo. A Israel antiga é um local de lugares sagrados, sinagogas antigas e relíquias perdidas. É o lugar mais espiritualmente carregado do un...