Capítulo 21

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/FLAVIA/

Acordei com Carol falando ao telefone, no minimo era com Douglas.

Suspirei colocando minha mão na cabeça, me lembrando das palavras duras de Bernard ao brigar comigo ontem.

-bom dia- disse me sentando.- eu te odeio Carolina.

-por?- perguntou desligando o celular e caminhando até minha cama.- acho bom se arrumar, ja falei com Douglas e ele ja veio deixar nossa entrada para o camarote. Inclusive, ele mandou avisar que as cadeiras eram do lado do seus sogros.

-como?- esqueci a raiva e olhei para meu celular que tocava.

Não tinha fotos para fazer na Florida. Era apenas uma desculpa para ir para Ucrânia e fazer uma surpresa para Bernard. Tive sorte que ele não saiu esses dias, ou teria me encontrado nas festas, ja que Carol fazia questao de me levar para todas, junto com Douglas.

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Ligação*

-Bernard?- falei recuperando a cor do meu rosto.- está tudo bem?

-desculpa Flavia- começou- não deveria ter brigado por besteira. Mas é que so em pensar no que poderia acontecer. ..

-tudo bem- suspirei e me levantei da cama- eu te entendo, ficaria da mesma forma. Eu errei.

-eu te amo- percebi que estava sorrindo. No fundo ouvi voz de uma mulher deveria ser sua mãe. Senti meu sangue gelar. Eu não estava preparada para conhece-la.- Flavia?

-também de amo- disse em um susurro- Bernard, tenho que desligar. Daqui a pouco nos vemos.

-nos vemos?- Carol bateu em minha perna com o olhar de reprovação.

-queria falar com você pelo skype- menti- estou com saudade.

-quando eu chegar em casa depois do jogo nos vemos- falou calmo- aproveito e te apresento informalmente meus pais.

-eles estão ai?- tentei fazer uma pergunta retorica- tudo bem.

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Desliguei o celular e joguei na cama.

-você quase estraga tudo.- Carol me repreendeu.- e nem desejou bom jogo para ele.

-vou fazer isso agora.- peguei o celular e mandei uma mensagem.

-se fosse outra pessoa, eu diria que ele tinja desconfiado. Mas se tratando do lerdo do Bernard...

-não fala assim dele- joguei um travesseiro nela e me levantei para tomar um banho.

Depois de prontas fomos para o estadio, que ja estava lotado. O segurança nos informou a entrada do camarote e seguimos para la. Claro que minha cabeça estava concentrada nas chances de conhecer meus sogros antes que Bernard me apresentasse eles.

-Flavia?- Lucas pareceu surpreso e cutucou o casal que estava ao seu lado, que me olharam.

-oi Lucas- o cumprimentei e me sentei ao seu lado.

-o que está fazendo aqui? Pensei que estivesse na Florida.

-nunca existiu esse negocio de Florida- Carol disse sorrindo, fazendo a mulher do lado de Lucas suspirar.

-vim fazer uma surpresa com cabeça dura do meu namorado- sorri e olhei para o campo, onde os jogadores aqueciam.

-então- ele pigarreu chamando minha atenção e eu ja sabia o motivo.- esses são Nélia e Délio, os pais do Bernard.

Mesmp estando preparada para aquilo, meu coração acelerou. Respirei fundo e os cumprimentei com um sorriso seguido de um aperto de mão.

-tem que te agradecer filha- Nélia disse- nosso filho parou de dar trabalho e ta se tornando um dos melhores.

-ele sempre foi o melhor- sorri- só precisava de um empurrao.

Ela sorriu concordando e começou a prestar atenção no aquecimento.

Estavamos bem perto do campo e a grande proteção de vidro, permitia que todos nos visse. Inclusive alguns jogadores, que olhavam a procura de alguem conhecido.

Bernard fez a mesma coisa, sorriu ao encontrar os pais e Nélia apontou para mim. Bernard colocou seus olhos nos meus e seu sorriso aumentou. Caminhou lentamente para o camarote, me fazendo ler seus labios.

-eu te amo- Carol repetiu as palavras de Bernard e Délio sorriu para mim.

Correspondi a suas palavras e ele foi para perto do time.

Shakhtar tinha ganho o jogo de goleada. Bernard finalizou a partida com um gol e fez um coração em direção ao camarote.

-Flavia?- ouvir sua voz, me fez lembrar o motivo de eu ter perdoado tudo que ele me falou. Meu coração acelerou e minhas mãos começaram a suar.

Ele me abraçou fortemente e eu correspondi, rezando para que eu não pudesse mais me separar de seu corpo. Depois do que eu acredito ter passado horas, ele me soltou e me beijou.

-estava com saudade- disse depois que nossos labios e separaram e sua testa estava colada na minha.

Ele abriu os olhos, me olhando profudamente e sorriu.

-tenho que confessar que está cada vez mais dificil passar tanto tempo sem te ver.

Sorri e lhe roubei um beijo.

-não é querendo atrapalhar- Lucas começou e eu o olhei. Nélia bateu em seu braço e lhe falou algo- ai, só queria dizer que estavamos indo para casa.

-nos vamos daqui a pouco- Bernard sorriu e abraçou seus pais.

Depoid que eles foram, levei Bernard para o hotel onde estava hospedado.

-o que achou dos meus pais?- Bernard perguntou sorrindo enquanto entravamos no quarto.

-são maravilhoso- sorri e o abracei.

Bernard começou a me beijar e eu o guiava para cama.

Nos deitamos e nos despimos.
Ele beijava minha boca, demonstrando toda a saudade que sentia e eu correspondia. Seus labios foram descendo pela lateral do meu pescoço e fechou sua mão em um dos meus seios desnudos. Arfei com seu contato mais intimo e levantei meu quadril em direção a ele.

Bernard me penetrou devagar e aos poucos foi aumentado a estocada, enquanto eu unhava seus ombros e o puxava para maos perto ao mesmo tempo.

Quando chegamos ao noss9 prazer, ele se deitou ao meu lado e eu aconcheguei meu rosto entre seu pescoço e seu ombro. Eu amava seu cheiro, mesmo suado devido ao seu esforço.

-eu te amo Flavia- beijou o topo da minha cabeça e respirou fundo.

Minha mão passeava por seus gominhos e seu peito, ainda sentindo sua respiração acelerada.

-eu também te amo.- o olhei e sorri abertamente.

-queria poder ficar a noite toda aqui- fez cara feia.

-mas temos que ir para sua casa- me sentei- seus pais estão nos esperando.

-você aproveita e leva suas coisas, não precisa mais ficar aqui.

-amanhã resolvemos isso- sorri e fui para o banheiro.

Tomei um banho rapido e sai para me arrumar. Bernard entrou logo em seguida para seu banho, depois é claro da sua falha tentativa de me levar junto.


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