Capítulo 13- A grande missão

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- Oi minha linda... Como está se sentindo? - Perguntou Láysa, tutora de melissa.

- Acho que bem... O que aconteceu? - Melissa respondeu sonolenta, tinha acabado de acordar, em uma cama da um hospital, sem entender o que estava fazendo ali.

- Você caiu de uma árvore, nos deu um grande susto mocinha.

Mel começou a lembrar de tudo, se sentia um pouco dolorida, mas queria voltar imediatamente para casa, não suportava hospitais. - Quando vou poder voltar para casa? - Ela perguntou, olhando fixamente ao seu redor. Olhou para si mesma, e percebeu que vestia uma camisola branca e simples, que a fez sentir náuseas de estar se sentindo tão feia.

A porta se abriu bem devagar, e quão grande foi sua felicidade ao ver que eram seus amigos, que estes não cabiam em si de tão felizes, ao verem que ela estava bem.

- Te trouxe essas flores e esses bombons. - Disse Halley, beijando o rosto da amiga. Melissa tentou inclinar- se um pouco, para sentar- se na cama, e receber os presentes, mas não conseguiu, deitando - se novamente. - O que aconteceu mel?

- Meu corpo ainda está doendo. - Mel respondeu tristemente, porém seu olhar queria dizer algo a mais, Láysa a observou, aproximando -se da menina, que parecia estar confusa, e aflita.

- O que está havendo? - Láysa perguntou, acariciando a cabeça de Mel.

- Só estou com um pouco de dor... Mas ela veio tão forte em alguns lugares do meu corpo, que nem estou sentido eles. - E olhando fixamente para sua tutora perguntou: - Quando que essa dor vai parar, para eu poder sentir minhas pernas de novo?

Láysa não respondeu, apenas acariciou os cabelos e o rosto da menina, dando- lhe um beijo em sua testa, e saiu do quarto.

*** *** ***

Enquanto o mundo gira e cada vez mais rápido, em minha mente se passa como em uma câmera lenta, vejo borboletas azuis e anjos voando... Só tenho medo de um dia, não voltar ao meu mundo, de me iludir com as mentiras humanas... As pessoas me fazem sofrer, e meu mundo me consola, enquanto espero a hora de ir ao paraíso, junto com o pai celestial...

*** *** ***

Era quase fim de tarde, hora de ir á muralha, mas como não podia, era hora de dormir e sonhar que estava lá, de qualquer maneira, aquele lugar não pertencia mais a ela, teria que aprender a viver sua realidade, e acabou adormecendo, viu dessa vez orquídeas azuis...

Ouviu vozes ao longe, Mel estava acordando aos poucos, mas percebendo que o médico e Láysa falavam dela, decidiu permanecer de olhos fechados.

- Ela tem seus avós, mas como já estão muito velhinhos não havia possibilidades de a criarem... e sua tia, que além de tomar conta deles, tem de se preocupar com seus próprios problemas. Por isso Alicia me deixou como tutora, e sinto como se fosse minha própria filha.

- Mas como te falei, nessa cidade, não há tratamento adequado, com algumas terapias, ela voltará a andar em breve.

- Então Marcela sempre teve razão. - Disse Mel inesperadamente, assustando- os.

- Meu anjo, pensávamos que estivesse dormindo. O que Marcela te disse para ela ter razão? - Láysa perguntou, sentando- se na cama, ao seu lado.

- Anjos não existem mesmo... Ela sempre teve razão. - Mel disse calmamente, olhando para a janela ao seu lado, que estava aberta, dava para ver uma árvore, com um pequeno balanço, que o vento o empurrava de um lado para o outro.

Os dois se olhavam, e olhavam á pequena Mel, queriam, que ela não estivesse passando por tudo isso.

- Calma... Não der atenção à marcela, e você voltará a andar filhinha. - Disse Láysa abraçando-a, porém Mel parecia nem ouvi- La.

- Mas se anjos não existem... quem era aquele homem que me segurou lá embaixo?... Já sei... Ele não quis enviar anjos para essa missão, Ele quis faze- La pessoalmente. Proteger, não significa necessariamente evitar.

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Olá... Obrigada por ler, deixe sua estrelinha caso tenha gostado, e sua opinião, pois é muito importante saber o que está achando da história ... Abraços fraternos e fui.... ^^

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