A conversa.

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Anahí.

Acordei com meu telefone gritando do meu lado, era meu despertador me avisando que teria que levantar e ir trabalhar.

Abri os olhos lentamente e estranhei que não era meu quarto , nem minha cama onde estava deitada. Olhei para o lado vi Alfonso dormindo serenamente, sorri ao vê-lo lindo dormindo seu peito encostando em meu pescoço sentindo aquele cheiro maravilhoso que ele tinha.

Eu queria acordar com ele grudado em mim todos os dias, sim eu queria isso mais que tudo. Mas antes eu teria que terminar um casamento fadado ao fracasso por que nunca havia amado Henry.

E teria que ser hoje essa conversa, não dava mais pra esperar beijei o queixo de Poncho e fui tomar um banho rápido. Ainda teria que passar em casa pra trocar de roupa e ir pra agencia.

Me aprontei em quinze minutos, sentei ao lado dele na cama e acariciei seu rosto, ele abriu os olhos lentamente e me sorriu.

Meu Deus se eu não saísse daquele apartamento naquele instante talvez eu não sairia nunca mais.

O olhei e devolvi o sorriso, ele me puxou e me fez deitar em seus braços.

- Você vai embora sem se despedir de mim ? – disse sonolento

- Nunca que faria isso meu amor, mas eu preciso ir e você sabe.

- Você vai voltar hoje?

- Não sei Poncho eu preciso terminar com Henry e tem que ser hoje.

Alfonso suspirou sabia que era o que eu tinha que fazer, começou a beijar meu pescoço minha nuca, meu rosto e se apoderou da minha boca.

E eu me entreguei ele tirou toda minha roupa e me penetrou rapidamente, a necessidade dele estar dentro de mim era imensa ambos sentiam isso.

Sem preliminares sem nada, conseguíamos ficar excitados apenas com nossos corpos encostados um no outro, isso já nos deixava com a pele queimando.

Era impossível eu estar perto de Alfonso e não sentir como meu corpo reagia só com sua presença.

Indescritível eu diria meu corpo tremia e eu ficava arrepiada toda vez que ele me penetrava, poncho prolongou meu orgasmo e o dele o que era pra ser uma rapidinha se tornou mais.

Fizemos amor intenso lentamente, chegamos ao clímax juntos como sempre. Poncho me olhava sereno eu sabia o que ele queria mais não podia ficar ali , naquele momento não.

Então o beijei apaixonadamente olhei em seus olhos, aqueles olhos verdes de oliva que eu me perdia toda vez que eles estavam fixos em mim.

- Eu preciso ir meu amor, eu ainda tenho que trocar de roupa e ir pra agencia – disse acariciando seu rosto.

- Sim eu sei, por favor não me deixe aflito me dê noticias Any.

- Não passa de hoje eu te prometo – disse dando um Celinho lento.

- Eu Te Amo Poncho – olhei com amor.

- Eu Te Amo Anahí, mais do que você possa imaginar – me disse sorrindo carinhoso.

O beijei mais uma vez e me levantei rápido, queria ficar ali naquela cama o resto do dia. Mas não dava,tomei coragem e fui até a minha casa.

Estava tudo em silencio, abri a porta lentamente a sala estava vazia. Fiz o Maximo de barulho possível pra não acordar Henry, mas pra minha surpresa acho que ele nem havia dormido.

Passei pelo escritório e ele estava sentado em sua cadeira com a cabeça baixada na mesa. Não entrei apenas o observei de longe não querendo que ele me visse, agora eu não tinha tempo pra conversa nenhuma.

Um Amor pra vida toda | Tema: AYAOnde histórias criam vida. Descubra agora