Amores Confusos •Em Revisão•

Capítulo trinta e um:"eu mudei"

Mudam-se os tempos, eu mudei,tudo mudou. O Caio, que a propósito está com 5 meses,cresceu tanto,tá engatinhando a coisa mais linda do mundo.
Mudei pra minha casa,meus pais me ajudaram e compraram uns moveis pra aqui pra casa.
Meus pais tão super orgulhosos de mim.
Tô seguindo definitivamente a minha vida.

Mais um dia raiou,abro os olhos e vejo um pôster que eu mandei fazer com a foto do Caio, coloquei grudada no teto pra que cada vez que eu acorde eu veja o meu amore.

Levanto,são 6:30 da manhã chego no quarto do Caio ele está tentando sair do berço acredita?

Eu
Opa,opa,opa, calminha aí quinha.
( é o apelido que a Mirella colocou nele,que vem de Luquinha ,entendeu?)
Dou banho nele,amamento e o coloco na cadeirinha na sala assistindo TV.
Vou pro banheiro que fica pertinho da sala,coloco no meu celular uma música que eu tenho escutado bastante esses dias que é Tiê- a noite.
Fico com a porta aberta pra ficar olhando o Caio.
Escovo os dentes,tomo um banho,visto a roupa da loja. Estou trabalhando como atendente a 4 meses na loja de auto peças do meu pai.
Visto uma calça preta,uma camisa social feminina branca com o nome da loja e um scarpan preto.
Tomo café rapidão pego o caio e uma mochila com tudo o que ele vai precisar e minha bolsa.
Pego o ônibus que passa na esquina da casa dos meus pais.
Eu sempre passo lá, deixo o Caio com a minha mãe e eu e o meu pai vamos pra loja.

Eu
Mãe! Chegamos.

Dou um grito,solto o Caio no chão e ele vai engatinhando até o meu pai.

Pai
Oi princesa, meu Caio.

Mãe
Oi filha. Chegou na hora. Quer café?

Eu
Não mãe, já comi em casa.

Mãe
Quem diria,minha filhinha agora é dona de casa.

Ela me dá um abraço e um beijo.

Eu
Graças à você mãe.

Pai
Vamos?

Eu
Vamo,thau mãe, xau meu príncipe mamãe te ama.

Dou um beijo nele. Ainda é difícil pra mim sair sem ele.
No caminho...

Pai
Hoje é um dia muito importante pra nós.

Eu
Eu sei,dia de fechar contratos né pai.

Pai
É isso aí. E vamos receber um novo funcionário.

Eu
Quem é?

Pai
Eu ainda não sei.

Chegamos na loja que já estava aberta pelo gerente.

Pai
Bom dia

Meu pai cumprimenta os vendedores e eu faço o mesmo.
Vou pra trás da bancada, atendo alguns clientes,e depois de quase quatro horas de espera os homens que meus pais estavam esperando chegaram.

Meu pai me chama e pede pra que eu fique na porta da loja esperando o novo vendedor que foi recomendada pelo empresário.
Fico lá na porta,e vejo um homem vindo comas tais características que foram me dadas...
Então eu o vejo,aquele que é meu amor,mas me magoa a cada palavra que sai de seus lábios.

Ele vem,passos calmos,para na minha frente sorrindo,como se nada tivesse acontecido.
Eu o olho indiferente.

Eu
Bom dia,posso ajudá-lo?

Trato ele como um qualquer,o mesmo que ele fez comigo.
Ele ne olha de cima a baixo

Whin
Como assim? Não tá me reconhecendo?

Eu
Ah claro...o senhor é o candidato ao emprego. Me siga.

Posso vê-lo de lado com cara de que não tá entendendo nada .

Vou pra sala do pai,anuncio que ele vai entrar e os deixo na sala.
Depois de quase duas horas,eu os vejo saindo e meu pai dando um abraço no whindersson.

Pai
Olha só filha,quem diria que o grandão viria trabalhar aqui conosco.

Dou um meio sorriso.
Olho no relógio são onze e meia.

Eu
Pai posso ir almoçar?

Pai
Você não vai pra casa?

Eu
Não, eu tenho uns papéis de venda pra ver e tal.

Pai
Ta bom. Pode ir.

Dou um beijo nele,pego minha bolsa e vou.
Sigo pra um restaurante que fica a uma quadra daqui.
Sabe quando a gente tem aquela sensação de que tá sendo seguida?
Mas não dou bola. Entro no restaurante pego uma mesa que fica bem no final do restaurante,não to afim de barulho.
Faço o meu pedido e sento. Enquanto fico esperando,pego na bolsa uma pasta com alguns papéis da loja. Mas estabanada do jeito que sou deixo tudo cair da mesa.

Eu
Ai meu ovo!

Resmungo. Me abaixo e recolho tudo,quando vou pegar a última folha sinto uma mão sobre a minha...

Que será essa pessoa?