Capítulo Trinta e seis: Em Noronha.

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*Faltam 4 capítulos*

No outro dia...

Acordo,faço minha higiene, acordo o pequeno, faço as malas,  e levo pouca coisa só o suficiente pra mim e pro Caio.
Depois de amamentar  o Caio eu chamo um táxi pego as duas malas e sigo pra casa dos meus pais.
O trânsito estava horrível, durante o caminho eu fiquei pensando em mim e me perguntando.
Será esse o meu destino,ficar sozinha?
Eu sempre amei de mais e sempre acabei me magoando.
Olho pro lado e vejo meu filho sorrindo, e me faz pensar que tudo valeu a pena.

Cheguei na casa dos meus pais e minha mãe veio me ajudar.

Mãe
Ah Priscyla até que enfim né!
Tava pensando em desistir é ?

Eu
Pra falar a verdade,sim. Mãe ! Eu não sei se é uma boa ideia.

Mãe
Priscyla , olha pra mim, essa viajem vai mudar a sua vida. Acredite em mim.

Eu
Porquê? O que ta acontecendo ?

Pai
Opa,nem precisa entrar vamos logo pro carro. Você demorou filha.

Eu
O trânsito pai.

Pai
Então vamos.

Meu pai leva as malas e a minha mãe pega o Caio,eu a puxo pelo braço.

Mãe
O que foi?

Eu
Mãe, porquê você falou aquilo Em?

Mãe
Esquece. Vamos logo seu pai está impaciente.

Fomos para o carro,e começou a viajem. Como Noronha é em Pernambuco conseguiremos chegar no mesmo dia,segundo meu pai.

Fones de ouvido e minha playlist do Oriente  tocando.
Minha mãe lichando as unhas,o Caio na cadeirinha assistindo DVD e meu pai concentrado na estrada.
Acabo cochilando alguns minutos, acho que umas meia hora.
Depois acordo com alto toque do celular do meu pai. Pauso a música para escutar,o sono acaba não me deixando abrir os olhos.
Ele atende e eu fico escutando.

Pai
Oi...
Tudo certo...
Sim ela tá aqui ,amanhã será o grande dia...

Ao ouvir isso eu acabo abrindo os olhos,meu pai olha pelo espelho e percebe que eu estou observando ,ele muda de assunto rapidamente.

Pai
Claro sr. Ricardo...
Estamos anciosos pra chegar lá...
Até mais.

Eu
Quem era?

Pai
O guia de turismo que conseguiu o pacote pra mim.

Eu
Hum...

Fico com aquela velha pulga atrás da orelha. E o meu subconsciente continua gritando "estranho".

Depois de três horas e meia de viajem,finalmente chegamos à Fernando de Noronha.

Pai
Chegamos.

Mãe
Ufa... Minha bunda já tava doendo.

Eu
Mãe!

Ficamos todos rindo. Entramos num hotel simplesmente maravilhoso. Era um sonho. Fomos pro quarto,foram dois, o do meus pais e o meu e do Caio.
Subi,entrei no quarto,que a propósito ,era perfeito.
Desfiz as malas e deitei na cama,fiquei olhando pro teto sentindo falta da foto do meu filho que tem no meu quarto.
Olhei pro lado e advinha o que eu vi?
O Caio se erguendo apoiado na cadeira e dando os primeiros passos.
Corro pra pegar o celular na minha bolsa e filmar aquele momento.
Mas ele logo caiu de bunda no chão sorrindo .
Fico toda emocionada e acabo chorando lembrando do jé.
Ele sim me amava,ele sim não me fez sofrer.

À noite descemos para jantar.
Meus pais foram na frente com o Caio e eu fiquei me arrumando.
Tomei um banho de banheira que há tempos não tomava,depois que o Caio nasceu minha vida virou uma bagunça, fiquei sem tempo pra nada.
Tomei meu banho ,vesti uma sainha rosa curta,com uma tomara que caia dourada,fiz uma escama de peixe no cabelo e passei apenas um gloss nos lábios.
Entrei no elevador e apertei no botão S. Meu quarto fica no 12 andar,quando estava no 7 andar a porta se abriu.

-sobe?
Um homem com a voz levemente rouca corpo moreno e bem forte.

Eu
Não. Desce.

Tentei manter e não me permiti levantar o olhar.

-Priscyla?

Eu
Nino ?

Quando olho quem eu vejo? Ninolandia( só eu e a Ana entende rsrsrs)

Nino
Oi comadre. O que você tá fazendo aqui?

Eu
Eu vim com meus pais,e você?

Nino
Eu vim pra um casamento de uma grande amiga nesse final de semana.

Eu
A Ana veio contigo ?

Nino
Veio

Eu
Não acredito ! Eu quero falar com ela!

Nino
Claro...quer dizer...hoje não dá tá.

Eu
Porque?

Nino
Ela tá ocupada. Mas eu peço pra ela ligar pra você .

Eu
Tudo bem.

E minha noite foi assim: jantei com meus pais e meu filho. Depois nos fomos dá uma volta na praia, tiramos várias fotos e etc.
Mas pra falar a verdade eu não consegui parar de pensar no whindersson.
Sei lá, eu tô sentindo uma coisa dentro de mim, um bom pressentimento, acho que e coisa de mãe né aquela história de sexto sentido.
Espero que eu esteja certa.

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