Capítulo 17

826 108 9
                                    

Tá curtindo nosso casal? Vem pro nosso grupo do face:

https://www.facebook.com/groups/980756995355346/

*não esqueçam da estrelinha*

_ Meu Deus! _murmurei me referindo ao que tinha acabado de acontecer, quando senti uma brisa gelada tocar meu rosto. Gustavo riu e espalmou a mão nas minhas costas, nos conduzindo até a área externa do restaurante. Avistamos seu pai, Luiza e mais uma mulher numa das mesas perto do bar. Dali de cima também era um privilégio de se olhar. O restaurante ficava no último andar do hotel, a cozinha era um grande aquário, de forma que podíamos ver como as comidas eram preparadas. A parte interna do restaurante tinha decoração branca e dourada com grandes colunas gregas, as mesas eram quadradas e de madeira rústica, assim como as cadeiras que para o conforto possuíam grandes almofadas brancas amarradas no encosto e no assento. Do lado de fora, um terraço com uma sacada linda de frente para o mar. As mesas eram localizadas dentro de tendas brancas que davam privacidade aos clientes. Sério que o projeto desse lugar havia sido criado por Gustavo? Olhei para o homem ao meu lado com orgulho. Lindo, talentoso e fodia bem. O que mais poderia querer?

Assim que nos viu, Luiza levantou dando a volta na mesa e pulando em meus braços. Gargalhei e retribui o abraço.

_ E eu? _ Gustavo abria os braços e ela repetia o mesmo gesto com o irmão. _ Tudo bem?

_ O que você acha? _ Luiza resmungou revirando os olhos.

_ Filho. _ César levantou para cumprimentar Gustavo com um breve aceno de cabeça. Gustavo era uma cópia do pai. Ambos eram lindos e com aquele ar arrogante que nos intimava.

_ Oi, pai. Boa tarde, Francis. _ Gustavo cumprimentava seriamente o pai e a mulher, ao lado. Passava bem longe do jeito efusivo que recebia Luiza nos braços. _ Valentina, essa é a mãe da Luiza. Francis, essa é a Valentina. Quem vai ajudar sua filha. _ a mulher arqueou uma sobrancelha por baixo dos óculos escuros. Seu ar de superioridade era gritante, com seus cabelos dourados tão lisos e bem escovados até os ombros sem um fio fora do lugar, adornando o rosto fino com uma pele impecável. Era muito magra e muito bonita, mas era perceptível a quantidade de botox aplicada naquela cara perfeita.

_ Aceita beber alguma coisa conosco? _ Francis se limitou a perguntar, levantando a taça que segurava para o garçom enchê-la novamente.

_ Não, eu preciso trabalhar. _ passei o braço pelos ombros de Luiza. _ Só vim buscar essa mocinha, aqui.

_ Você veio me buscar? _ Luiza pegava sua bolsa, sorrindo. Constatei um certo alívio no seu olhar.

_ Claro, seu celular só dá desligado. _ Gustavo revirou os olhos.

_ Ah, droga... Desculpa, é que descarregou. _disse nos mostrando o aparelho desligado. _ Tchau, pai. Tchau, mãe.

Luiza saia em disparada para o elevador, Gustavo deu um breve aceno e me puxou pela mão. Então, era isso? Nenhum beijo ou abraço? Algum gesto carinhoso? O homem que me segurava em nada parecia com aquele que tinha acabado de me tomar no elevador. A porta abriu assim que paramos atrás de Luiza e quando entramos, os dois irmãos soltaram o ar ruidosamente. Luiza se virou para olhar a paisagem, Gustavo apertou minha bunda e eu lhe dei um tapa no braço.

Atravessamos o saguão e fomos para a porta esperar o manobrista trazer o meu carro.

_ Eu levo vocês. _ Gustavo se ofereceu.

_ Eu vim de carro. E hoje a oficina tá voltando, vamos ficar o dia todo no estúdio. _ expliquei.

_ Eu busco vocês, jantamos juntos e depois eu te trago pra buscar seu carro. É caminho, tô indo pro escritório.

Doce Vingança, livro 01Onde histórias criam vida. Descubra agora