*Os capítulos estão ficando grandes, então para não ficar tão cansativo e manter o ritmo da leitura, achei melhor dividi-los.
Divirtam-se!
Não esqueçam de votar e lembrem-se que toda crítica é bem vinda! *
E quem disse que eu apareci? Pois é, dei um bolo naquele idiota. Ele ligou a tarde toda e eu ignorei suas chamadas. Pelo simples fato de que percebi que ele é o tipo de cara que é acostumado a ter o que quer e quem quer, na hora que quer. Acho que Gustavo, de fato, aprendeu uma lição: como é ruim achar que tem um doce e na hora, só aguar!
Depois de um dia extenuante de trabalho, cheguei em casa e encontrei Thomaz conversando com meus pais, na sala. Era só o que me faltava... Cogitei voltar dali, da porta da rua, mas todos já tinham me visto e faziam festa me cumprimentando.
_ Oi... Qual o motivo dessa festa? _ dava um beijo na Bá que pegava minha bolsa, revirava os olhos e seguia para a cozinha.
_ Só celebrando a vida, minha querida! _ é assim: tudo para minha mãe era motivo para celebrar a vida, do nascer ao pôr do sol. _ Thomaz veio fazer uma visitinha e trazer o convite do lançamento do novo hotel, da família dele.
_ Então, temos festa. _ dei um sorriso amarelo enquanto meu pai passava a mão pelos meus cabelos, achando graça da minha ironia. Ele era da mesma opinião que a Bá em relação ao Thomaz. Diferente da minha mãe que achava todas as pessoas no mundo maravilhosas, até que se prove o contrário.
O jantar só não foi tedioso porque nada com meus pais é tedioso. Minha mãe não parou de falar e Thomaz escutava com toda atenção todas as suas abobrinhas. Eu trocava risadas silenciosas com meu pai que se divertia com toda aquela situação: a perua e o almofadinha. Com certeza era isso que ele pensava. Em algum momento meu pai revirou os olhos e sorriu, me fazendo quase engasgar com o vinho. Depois de tomarmos o cafezinho na sala, meus pais foram dormir e Thomaz se sentou ao meu lado, no sofá. Já veio cheirando meu pescoço. Eu me afastei e ele chegou perto fazendo a mesma coisa. Eu me levantei alegando que precisava acordar cedo, quando ele se levantou e me puxou pela cintura.
_ Sabe que eu tenho saudade da gente?
_ É? Sinal que foi bom... Que a gente terminou na hora certa pra deixar boas lembranças. _ eita, mas que frase feita de livrinho de autoajuda. Ele continuava beijando meu pescoço e eu tentava me afastar empurrando, mas parece que a minha resistência o excitava mais. Quando ele enfiou a mão entre as minhas pernas eu não aguentei e o empurrei com força e caí sentada na poltrona atrás de mim. _ Thomaz, não!
_ Adoro essa brincadeirinha que você faz de resistir. _ ele subia em cima de mim e eu tentava sair por baixo dos seus braços. Levantei e ele me puxou para o seu colo. Quando ele apertou meu peito com força e passou a língua nos meus lábios foi demais. Estalei minha mão na sua cara.
_ Eu não tô brincando, porra! _ levantei bufando enquanto ele me encarava assustado. Vi Raiva e constrangimento no seu olhar. Tentai acalmar a minha respiração percebendo o que havia feito. _ Thomaz... Desculpa, eu... é que você... _ ele só se levantou e passou por mim me empurrando tão forte que tropecei caindo de volta no sofá. Ele saiu da minha casa como um furacão e eu enfiei a cabeça entre as pernas. Só me faltava isso!
_ O que aconteceu? _ Bá vinha cozinha assustada enquanto eu suspirava sem forças para responder. Ela sentou ao meu lado e quando encostei a cabeça no seu ombro não consegui conter o choro. _ Shiiii... calma, minha filha... Não quer me contar o que aconteceu? _ balancei a cabeça negativamente enterrando meu rosto no seu pescoço. Quando o choro foi acalmando, ela segurou meu rosto entre as mãos.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Doce Vingança, livro 01
Romance*OBRA REGISTRADA NA BIBLIOTECA NACIONAL, OBRA REGISTRADA EM CARTÓRIO* Gustavo é acostumado a ter as coisas do seu jeito até cruzar o caminho da melhor amiga de Valentina. Ele nunca imaginaria que pagaria na mesma moeda por magoar uma mulher. Não imp...