Capítulo 18

847 113 14
                                    

*Estrelinhas sempre são bem vindas. Comentem se estão gostando ou se revoltando, adoro poder compartilhar com vocês.

*Acima uma pequena declaração entre Gustavo e Valentina. Esses dois são carne de pescoço mas acho que a música consegue traduzir bem o que pode tá acontecendo entre esse casal, né?!


_ Eu não esqueci. Ia convidar depois de te deixar em casa, sua pentelha! _ Gustavo colocava uma mecha de cabelo atrás da minha orelha.

            _ Convidar pra o quê? _ olhei de um para o outro e Luiza bateu palmas como uma criança.

            _ Sexta é aniversário do meu irmão e vão fazer um jantar lá em casa pra ele. Você vai, né? Você precisa ir! Diz que sim! _ Luiza mal respirava e demorei um pouco para assimilar o que ela tinha falado com tanta rapidez.

            _ Pelo amor de Deus, Luiza! É um convite, Valentina, você não precisa ir se não quiser.

            _ Você não quer que eu vá?

            _ Claro que eu quero! _ ele sorriu e me deu um beijo no rosto. _ Mas é que vai ser um jantar na casa do meu pai, então... _ ele não terminou a frase, mas eu sabia o que estava insinuando. Seria maçante ,com um clima tenso e seriamos obrigados a fingir sorrisos. Mas com Luiza presente não seria tão difícil assim.

            _ Mas compensa no sábado! _ Luiza arregalava os olhos e o sorriso. _ Você vai nos dois, não vai?

            _ Que dois?

            _ Sábado eu vou comemorar na casa da minha mãe. _ Gustavo me deu um beijo no pescoço e falou com a boca no meu ouvido. _ Quero muito que você vá. _ assenti sorrindo para os irmãos e Luiza deu um gritinho de felicidade enquanto Gustavo pedia a conta.

            Deixamos Luiza em casa e passamos direto pelo hotel, seguindo para o flat.

            _ Gustavo, meu carro! _ olhei, pela janela, o prédio ficando para trás.

            _ Amanhã de manhã eu te trago pra buscar. _ sorriu e eu mordi o lábio inferior, apertando uma coxa na outra, tentando conter todo o desejo que eu sentia imaginando o que estava por vir. Eu não precisava de promessas com Gustavo. A satisfação antecipada me consumia e ao mesmo tempo me fazia querer saciar toda a fome que sentia desde aquela tarde, quando o senti dentro de mim no elevador do hotel. Soltei um gemido num suspiro lembrando e ele me olhou, irritado. _ Por favor, não faz isso comigo. A gente já tá chegando. _ levantei a saia do vestido e abri as pernas mostrando minha nudez já que ele tinha rasgado minha calcinha horas antes; Gustavo desceu o olhar e voltou a prestar atenção na direção quando o senti pisar fundo no acelerador. _ Porra...

            Quando percebi já estávamos na garagem e Gustavo abria a porta do carro para que eu descesse. Ele me ajudou a ficar de pé porque ainda me sentia leve por causa do vinho e me guiou pelo cotovelo, até o elevador. Entramos e ele apertou o botão da cobertura. Quando a porta se fechou, abracei sua cintura e ofereci meus lábios. Gustavo enfiou os dedos pelos meus cabelos e deu um puxão expondo meu pescoço para os seus beijos. Uma mão desceu até minha bunda, indo mais abaixo até encontrar minha entrada tão carente de seu toque. Gustavo enfiou a ponta do dedo e eu me empinei para trás, choramingando enquanto rebolava.

            Quando chegamos ao nosso andar, ele se afastou ainda me segurando com uma mão pelos cabelos me guiando à sua frente até o apartamento. Escutei o barulho de chaves e quando entramos, fui imprensada contra a porta sentindo ambas as mãos me erguendo pela bunda; enlacei sua cintura com as pernas e joguei meu pescoço para trás, sentindo seus beijos pelo meu colo. Fomos agarrados assim até o quarto e quando me colocou no chão, levantei os braços e Gustavo tirou meu vestido. Seus olhos brilharam passeando pelo meu corpo e o vi lamber os lábios. Sorri me aproximando e abri os botões de sua camisa enquanto descia beijando seu tórax, dediquei alguns segundos a passear a ponta da minha língua em seus mamilos planos, mordi seu estômago e lambi seu umbigo. Subi espalmando minhas mãos por onde havia feito meu caminho de beijos e tirei sua camisa. Acariciei seus bíceps que saltavam rígidos entre meus dedos. Encarei seus olhos escurecidos pelo desejo e abri seu cinto, seguido do botão da calça. O barulho do zíper raspou no ar e eu suspirei quando minha mão tocou seu pau com a cabeça já saindo pelo elástico da cueca. Passei o indicador naquela sugestão de sua excitação e respirei fundo, as calças de Gustavo desceram até o chão e ele as chutou junto com os sapatos e meias. Ver aquele homem completamente nu me conduzia a todos os meus desejos e pedidos de prazer, era como ter meu aniversário e natal embrulhado num só pacote.

Doce Vingança, livro 01Onde histórias criam vida. Descubra agora