Ficar uns tempo longe de São Paulo me fez muito bem, mas confesso que estou louco para encontrar minha baixinha, estou com muitas saudades dela, hoje eu vou fazer uma surpresa para ela.
Estou a caminho do ponto de ônibus, meu celular começa a tocar, é o número do Léo, por que o Léo está me ligando? Atendo para saber o que ele quer.— Léo o que houve? — pergunto — está tudo bem?
— Não, a Eduarda fugiu de mim, eu não sei onde ela está, eu pensei que ela tivesse na casa dela, mas está tudo escuro aqui, eu estou desesperado porque eu não sei onde essa garota se meteu.
— Quando foi a ultima vez que você á viu Leo?
— Hoje de manhã na cidade.
— Léo fica de tocaia na casa dela, caso ela apareça por ai.
Saio com o carro procurando ela pela cidade, nem sinal da Duda, mas onde será que ela se meteu? Ela não é de fazer isso, vou em direção a sua casa, assim que chego em frente a casa da Baixinha seu pai está encostado no carro, vou até ele, seu olhar é bem despreocupado, as vezes eu penso que ele não se importa com a própria filha.
— Oi senhor Alex, hoje o senhor falou com a Duda? — pergunto.
— Não, eu liguei para ela só da caixa postal, pensei que ela estivesse com você.
— Eu acabei de voltar de viajem, não falei com ela ainda.
— Com certeza ela deve estar na amiga dela, quando ela se junta com a Tiffany esquece o mundo.
Se a Duda estivesse na casa da desmiolada da Tiffany, ela me avisaria.
Duda não é o tipo de pessoa que não avisa onde está, alguma coisa de errado aconteceu, tenho certeza que ela está em perigo, entro no carro preciso de uma idéia para achar minha baixinha, ligo o carro estou saindo e meu celular toca, atendo ao ver o numero do Rio.— Oi Lucas tudo bem? — é uma voz masculina.
— Quem está falando? — pergunto.
— Delegado Otávio, estou ligando para avisar que o detento Paulo Dias fugiu, ele estava sendo transferido para a penitenciária masculina, houve um acidente com o furgão, o detento fugiu com ajuda de capangas.
— Doutor hipoteticamente, qual seria a chance do canalha vir atrás de mim ou da minha namorada?
— Eu diria quem as chances são grandes, por favor Lucas tome cuidado, estamos falando de um assassino sangue frio, estamos procurando ele, mas enquanto não o prendemos peço que se cuide, eu irei deixar um carro de polícia por perto.
— Ok doutor.
Eu deveria imaginar que isso poderia acontecer, pego meu celular ligo o aplicativo de rastreio, sei que não é certo fazer isso com a Duda, mas eu sempre temi que algo de mal pudesse acontecer, estou rastreando seu celular, a localização está dando fora da cidade, saio cantando pneu.
Chego em frente a casa velha e abandonada, não tem ninguém de guarda, pego minha arma saio vasculhando o lugar, ouço paços atrás de mim, engatilho a arma miro para atirar quando a voz fala.— Calma Lucas sou eu o John.
— O que você está fazendo aqui seu babaca? — pergunto guardando a arma.
— Eu segui você, sua prima Luisa sumiu alguns dias, acredito que quem está com ela também pode estar com a Eduarda.
— Como sabe disso?
— Eu fui encontrar uma amiga da Eduarda, eu vi o carro seguindo ela hoje, como você deixa ela desprotegida assim?
— John cala sua boca, você não sabe de nada.
Continuo andando entro na casa, quem em sã consciência viria para cá? Ouço uma conversa vindo de uns dos quartos, estou olhando pela porta é a Duda, ela está enfrentando alguém, quando ela cospi consigo ver o rosto do homem, é o Paulo.
Ele a empurra e começa retirar a calça dele, a raiva toma conta de mim, chuto a porta pego Paulo pelo pescoço e o jogo contra parede, ele se levanta meio tonto arrumando sua roupa.— Você é um desgraçado — falo — levante, eu vou lhe mostrar como é que caras como você acaba na cadeia.
— Nao tenho medo de você Lucas.
— Mas deveria ter.
Avanço para cima do Paulo, seguro seu braço dou uma joelhada em sua barriga, ele geme de dor, fecho meu punho dando um soco lhe acertando o rosto, Paulo cambelea para trás, ele tenta me acerta, mas nem para isso ele serve, dou outro murro acertando sua costela ele se curva, por último acerto outro soco o fazendo desmaiar.
O observo caído no chão, corro em direção a minha princesa que está desmaiada, a pego no meu colo seu rosto está muito pálido, seu corpo está um pouco gélido, em questão de segundos barulhos de sirenes para todo o lado, saio do quarto com a minha baixinha nos meus braços, de repente John aparece com Luísa em seus braços, ela está toda ensanguentada o que o Paulo fez com ela?— Ela está... — não consigo terminar a pergunta.
— Viva? — John pergunta e responde — sim, mas ela precisa de um atendimento rápido.
As ambulâncias chegam Paulo sai algemado, pelo menos uma surra boa ele levou, vou em direção a ambulância onde Duda está, o caminho até o hospital é muito rápido, espero que minha pequena esteja bem.
Chegamos no hospital as duas são atendidas com urgência, fico sentado na sala de espera, John está andando de um lado para o outro.— Quer parar de andar? — pergunto irritado.
— Você deveria fazer um curativo nessa mão — ele fala me analisando.
— Estou ótimo, desde quando você está com a Luisa?
— Não faço idéia do que está falando.
— Você acha que eu nasci ontem? Deixa de ser iludido.
O pai da Eduarda entra na sala de espera, seu olhar é de preocupação.
— Então doutor como elas estão? — pergunto aflito.
— A Eduarda está no quarto, se quiser já pode ir lá ficar com ela — Alex fala — assim podemos conversar juntos com ela, a Luísa está indo para sala de cirurgia, devido ao espaçamento que ela sofreu, infelizmente ela teve um aborto, eu sinto muito, assim que eu terminar a cirurgia volto para falar com vocês.
Aborto? Coitada da Luísa como ela vai sofrer, eu nem sabia que ela estava grávida, John abaixa a cabeça encosto minha mão no seu ombro.
— O filho era seu né?
— Eu deveria ter ficado ao lado dela, mas estava ocupado de mais trabalhando, eu vacilei com ela.
— John minha prima vai precisar de você ndsse momento tão difícil, você terá que ser forte por vocês dois, eu sinto muito.
Ele concorda fico um pouco com ele, descido ir ver minha baixinha, talvez eu tenha sorte dela já ter acordado.
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Toda baixinha tem seu gigante perfeito - Nova Versão
FanfictionAmor a primeira vista vocês acreditam? Eduarda é uma garota normal, jovem bonita e inteligente, apesar de estar no ensino médio tem uma vida como se fosse uma adulta, ela mora com o seu pai e sempre foi uma ótima garota, ela viu seu mundo cor de ro...