Capítulo 5 - Encontros e Revelações

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Assim que chegaram ao seu destino Nykos retira Yan que ainda estava adormecido de dentro do carro caminhando lentamente com este em seu colo até chegarem ao elevador, assim que adentram Cayna aperta o botão do vigésimo andar.

- Quanto tempo ele ainda irá dormir Nykos? - Cayna pergunta sério.

- O sonífero que Eril me deu tem algumas horas de duração. Não queria que ele visse e... Se não o dopasse jamais viria comigo. - Olhava o belo rosto do jovem adormecido.

- Mesmo sabendo quem você é? - Cayna o olhou de forma descrente.

- ...! - Nykos permaneceu em silêncio, olhando a face de Cayna.

- Está com ele há quase quinze dias e não disse quem você é? - Não acreditava naquele absurdo.

- Quer falar baixo! Daqui a pouco o prédio inteiro ouve você gritar. - Olhou torto para Cayna e depois voltou seu olhar para o adormecido Yan.

- Não poderia contar, naquele momento poderiam descobrir quem sou e tudo estaria perdido... Além do mais precisava saber se ele ainda pensava em mim.

- Como pode achar que ele não pensava sendo que você mesmo vive falando dele? Duvido que tenha te esquecido! - Ao olhar para os dois teve certeza de que um havia sido feito para o outro.

- Se fosse comigo eu já teria até provado ele... Deve ser delicioso. - Cayna sorri malicioso.

- Acha mesmo que eu iria agüentar ficar olhando para meu Erelah e não fazer nada? Até parece que não me conhece.

- Então você provou mesmo ele? - Aumenta ainda mais seu sorriso.

- É claro!

- Eu sabia! Quantas vezes foram?

- Eu não acredito que está me perguntou isto Cayna. - Nykos o repreende.

A porta do elevador se abre e ambos seguem diretamente para o apartamento. O sorriso mais que malicioso de Cayna ainda estava presente. Ele tinha que saber.

- Me conta vai Nykos...! - Estava com os olhos brilhando de curiosidade.

- Não. - Veio a resposta seca e determinada.

- Estou curioso para saber. - Já estava enlouquecendo.

- Então guarde sua curiosidade, não vou ficar falando o que faço ou deixo de fazer com meu anjo. - Sem retirar Yan de seus braços Nykos digita a senha de acesso a sua residência adentrando em seguida no local.

- Como Você é malvado. - Cruza os braços e faz bico.

O rapaz de cabelos azuis parecia uma criança contrariada, seus braços se descruzam e um sorriso se faz presente em sua face ao ver novamente o ruivo que tanto chamara a sua atenção.

- O que este cara esta fazendo aqui? - Zuriel encara Cayna de forma assassina.

- Pedi que ficasse aqui por alguns dias. - Nykos fala divertido e vai andando para o quarto.

- Pode mostrar o quarto de hospedes para Cayna? Agora tenho de acomodar Yan e ver como a mãe dele esta. - Começou a sair de fininho.

- Ah não! Pode ir parando aí mesmo. Eu levo o garoto para o quarto enquanto VOCÊ da um jeito na SUA visita. - Falava revoltado.

- Puxa ruivinho! É assim que me agradece por ter cuidado de sua retaguarda? E olha que eu só estava querendo te ajudar. - Cayna faz carinha de magoado.

- Não me chama de ruivinho. E... Pelo que eu saiba você também iria se dar mal. - Fala em tom cínico enquanto o olhava.

- Nada melhor do que um cuidando da retaguarda do outro não acha? - Viu o outro ficar ainda mais irado.

Regresso (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora