capitulo 5

77 5 0
                                    

Ainda bem que estavamos de férias, por que se não, queria ver a desculpa que eu ia arrumar pra poder faltar das aulas, a mae do Zack me ligou no mesmo dia a noite dando as informações que eu iria precisar.

Vou ter apenas uma semana pra achar o maldito lobo, não vai ser fácil por que o local que eu vou neva de mais e complica pra mim, por que a neve como sabem é branca e o maldito lobo também, por que um lobo branco, por que não um cordeirinho ou um yorkshire que combina mais com aquela metida. Continuando vai ter uma guia que no primeiro dia vai me mostrar a reserva pela qual vou entrar escondida, tem coisa melhor do que alem de você poder ser estraçalhada por um lobo selvagem e ainda poder ser pega por oficias e poder ir pressa ? Tem, tem coisa melhor pra fazer sim.

Quando contei pra minha mãe ela ficou raivosa, parecia que ia espumar pela boca,ate o Sam ficou com medo e tentou se esconder de baixo do sofá o que foi uma tentativa falha, por que ele tava ficando enorme e eu não sabia do motivo.

- filha vamos nos mudar...vamos sair daqui... - disse encostando na porta com os bracos cruzados enquanto eu arrumava minhas coisas com Maia me ajudando.

- mãe não posso. Se eu não for nessa busca essa mulher pode fazer qualquer coisa pra tirar o Sam de mim, eu não posso deixa-la fazer isso.

- tudo bem minha querida...-ela disse ainda nervosa e com a voz falhando não podia culpa-la eu estava me controlando ao maximo para não surtar - eu te entendo minha lobinha.- não sei por que ela sempre me chamou assim desde que eu era pequena.

Então assim que arrumamos minhas coisas ,descemos e fomos ver um filme os quatro, aproveitar nossa ultima noite juntos.

No dia seguinte minha mãe nos levou ao aeroporto, chegando la eu estava chorando de tão desesperada que eu estava por não querer ir e me separar deles, mas para não perder um irmão.

Anunciado meu voo para partir, me despedi da minha mãe e da Maia e então entrei com o Sam no avião por algum motivo eles o deixaram viajar comigo e com os outros passageiros mas ele ainda ia ter que estar em uma daquelas gaiolas para cães, o que não o deixado muito feliz.

Mas assim que entramos no avião e o Sam entrou em sua gaiolinha que era pequena demais para ele;, que tinha que ficar deitado de um geito que não me parecia nada confortável, então partimos.

Nessa viagem descobri que tinha pânico de altura, eu fiquei inquieta, mordendo minha unha ou falando comigo mesma.

- calma vai dar tudo certo... a probabilidade de um avião cair e de uma em um milhão fica calma... fica calma... fica calma...

A mulher que estava ao meu lado que era um pouco idosa devia ter seus sessenta e poucos anos apertou minha mão e começamos a conversar.
- então minha querida por que está nesse voo sozinha? - perguntou com uma voz super curiosa.

- e- eu tenho que ir v-visitar uma tia e m-minha mãe n-não pode vir - eu gaguejei mais pela saudade e pelo arrependimento de ter deixado minha mãe pra trás do que pelo medo de altura.

- a minha querida fica calma vai dar tudo certo você vai ver. Ela disse afagando minha cabeça e agora eu estava chorando de saudades de minha mãe, nunca me separei dela e agora me sentia abandonada e sentia que eu a havia abandonado.

Adormeci ali mesmo com a moça me fazendo carinhos na cabeça como se eu fosse a neta dela. Não sei quanto tempo passou, mas acordei com a moça chacoalhando de leve os meus ombros avisando que tínhamos chegado ao nosso destino. Me levantei e fui buscar o Sam, que estava irritado por ter que passar a viagem inteira em uma casinha de viagem de cachorro minúscula pro tamanho dele, e agora que reparei, ele estava mesmo maior do que alguns dias atrás, agora ele parecia mais forte, credo Léa assim vão pensar que você está apaixonada por um lobo.

Enquanto descíamos as escadas do avião, as pessoas nos olhavam como se tivéssemos alguma doença que poderia se alastrar, eles encaravam principalmente o Sam, que não estava gostando nada daquilo e ficava com uma cara irritada e rosnando, amedrontado ainda mais as pessoas, até que eu o acalmei dizendo que eles não poderiam nos machucar então ele ficou mais calmo.

Quando chegamos na parte interna do aeroporto, víamos várias pessoas com cartazes com vários nomes estranhos até que achei um cartas escrito Léa Toledo escrito nele, me aproximei e segurando o cartaz, um menino de não mais de 18 anos, olhos azuis e cabelos brancos, isso mesmo cabelos completamente brancos. Assim que ele me viu abriu um grande sorriso que me mobilizou por completo com um lobo enorme rosnando pro mesmo, ele se aproximou de mim parecendo não notar o enorme cachorro ao meu lado e perguntou:

- você é Léa Toledo?

- s-sim sou e-eu m-mesma.

- olá sou Diego e serei seu guia.

The White WolfOnde histórias criam vida. Descubra agora