Cap. 8

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Quando do nada percebi estar em uma estrada imensa, eu sentia medo, e então com uma brisa suave tudo em mim se acalmou, o medo praticamente evaporou, continuei andando por aquela estrada, noite e dia se passavam e eu ainda estava ali caminhando, pra falar a verdade eu não sabia qual o destino certo, mais eu sabia que era para o melhor lugar que existisse por ali. Até que chegou uma hora que eu me cansei:

- Nossa estou cansada, vou me repousar depois continuo. - Fechei os olhos e adormeci.

- Filha? Filha? Filha? - Acordo com um vento forte, e está voz na minha mente me chamando.

- Quem está ai? Porque me chamas assim?

- Porque sou teu pai.

- Apareça aqui, quero te ver.

- Sinto o vento forte, ou veja a brisa suave, estou nela.

- Como pode?

- Você me conhece minha menina, viveu comigo momentos ja.

- Jesus. - Sorri. - Jesus és tu?

- Sim minha menina, sinto tanto a sua falta.

- Pai, quanto tempo não conversamos, me leva pra ficar contigo.

- Fica comigo, que eu te levarei no momento certo.

- Me deixe deitar no teu peito pelo menos.

- Deite filha, deite. - Me deitei numa grama próxima a estrada, e ao deitar sentia meu corpo tremer de emoção, sentia os braços do meu pai juntinho ao meu.

- Pai porque não me leva agora?

- Porque não posso filha, tem muito coisa ainda pra você na terra.

- Mais eu não quero.

- Não temas filha. Eu estou contigo. - E nos teus braços eu adormeci.

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