Cap. 37

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~ Bernardo ~

Ela me assustou, eu pensei que ela tinha usado droga.. não acreditei.

Agora ela está dormindo com a cabeça no meu colo, sentados no sofá, e eu estou tão nervoso, porque quero beija-la, mas certamente não posso.

- Como pode ser tão linda? - Susurro baixo. - Como pode ser tão encantadora?

- Não faz isso. - Ela sorri me deixando totalmente envergonhado.

- Você ouviu isso?

- Bê eu estou acordada, apenas de olhos fechados. - Sorriu.

- Droga. - Sorri. - Vou embora. - Falei ja me levantando.

- Fica mais, gosto da sua companhia. - Droga, que rosto lindo. - Eu, eu gosto muito mesmo.

- Mais eu preciso ir. - Ela se levanta em minha direção, me deixando soar frio.

- Mas, mas.. - Ela se aproxima demais, e quando vamos encostar nossos lábios...

- Atrapalho? - O pai dela aparece.

- Graças a Deus. - Ela me olha sem entender. - Magina senhor Lucca, eu so estava me despedindo.

- Te levo até a porta. - Ela fala com cara de poucos amigos.

- Tchau Má, até amanhã no culto.

- Não queria me beijar? - Ela pergunta visivelmente chateada.

- Não é isso, mas não vamos pular os planos de Deus.

- Okay. Até amanhã Bê. - Ela nem espera minha resposta e bate a porta.

Chego em casa cansado e resolvo ligar para ela.

- Ei mocinha, nunca mais faça aquilo.

- O que eu fiz?

- Fechou a porta na minha cara, isso não se faz.

- Me desculpa.

- Amanhã antes do culto, você quer sair comigo pra chupar um sorvete?

- No frio?

- O que que tem?

- Vamos ficar doentes.

- Então vamos comer x-tudo?

- Vamos. Que horas?

- 16 horas passo ai. Boa noite princesa brava.

- Boa noite lindo. - Ouço sua risada.

Desligo e vou dormir.

"Lanchonete"

- Senta aqui, vou chamar alguém.

- Ta bom, estou esperando.

Fiz nosso pedido, e me sentei ao lado, foi muito gostoso nosso momentinho, depois fomos passear pela cidade já conhecida.

- Você tem um jeito bem diferente de todos os garotos.

- Já me disseram isso.

- Ah convencido.

- Magina, para. - Sorri.

- Bê, hoje no culto eu queria louvor.

- Sério? Só pedir oportunidade.

- Queria cantar com você.

- Vamos entao, que música?

- Santo Espírito. O que acha?

- Eu vou amar. - Sorri.

- Bê? Não dá pra ficar assim, eu quero te beijar, desculpa a sinceridade.

- Eu também quero te beijar. - Sorri nervoso. - Mais, tive uma ideia.

- Qual?

- Vamos orar, se Deus confirmar a gente fica juntos, se ele não confirmar, não ficamos nadinha juntos, apenas amizade.

- Bê, pra mim não tem isso.

- Pra você não tinha, agora tem.

- Porque?

- Porque agora você é Filha de Deus, e você se guarda.

- Você não me machucaria.

- Você não sabe. - Sorri.

- Credo Bê.

- Tô brincando. - Gargalhamos.

- Desculpa.

- Vem, me abraça. - Ela me abraça ficando frente a frente comigo, com nossos lábios perto e a respiração ofegante, solto um riso sem som e a abraço mais forte.

- Ta bom, começamos orar hoje.

- Sim, sim, hoje. - Sorrimos.

- Vamos, temos que nos arrumar pro culto.

- Vamos, você vai com seu pai?

- E com a minha mãe.

- Ta bom.

Levei ela pra casa e fomos nos arrumar pro culto.

"NO CULTO"

- Marcela e Bernardo estão com oportunidade. - Levantamos e fomos. Ela pegou o violão e eu a guitarra.

- Comprimento a igreja com a paz do Senhor amem? - Nós dois falamos juntos, os microfones nos pedestais ela começou a falar.

- Irmãos se levantem, e nesta noite fechem os olhos e falem assim: Santo Espírito és bem vindo aqui. - Todos repetiram. - O Espírito Santo vem sobre esta igreja e vai entrando em todos os corações.

Assim, começamos a louvor.

E a glória de Deus, encheu aquele lugar.

"Santo Espírito és bem vindo aqui, vem inundar encher este lugar, é o desejo do meu coração, sermos inundados por tudo glória, Senhor."

Uma Nova HistóriaOnde histórias criam vida. Descubra agora