Cap. 12

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~ Marcela ~

Estou cansada de ficar aqui neste hospital, parece prisão, quero ir embora.

- Dona Marcela? Podemos conversar? - Um moço bonito entra no quarto.

- Claro, o que você gostaria?

- Eu sou Diogo Bucchan, sou dono de umas das maiores "Casa de Recuperação" chama "Amor Para todos" e estou aqui para perguntar se você quer ir passar um tempo la conosco.

- Pra que mesmo? - Pergunto arqueado uma das sobrancelhas.

- Pra senhora se tratar dos seus problemas com a droga.

- Eu não tenho problema com as drogas. - Falo mais alto.

- Foi por isso que a senhorita teve essas overdoses?

- Você não sabe do que está falando, você nem me conhece. - Falo mais alto ainda.

- Se acalme, estou aqui para lhe ajudar. - Ele fala.

- Eu não quero sua ajuda, e se não for pedir muito, saia daqui. - Falo ríspida e ele sai.

Quem ele pensa que é? Quem? Eu não preciso de ajuda, nao quero ajuda.

~ Bernardo ~

Aqui estou eu com os pais de Marcela, hoje ela vai ter alta e vamos leva-la pra casa, já que ela mandou o dono da clínica pastar.

- Oi linda, chegamos. - Eu falo sorrindo pra ela.

- Oi, que bom, cadê meus pais? - Ela pergunta os procurando.

- Eles estao assinando sua alta. - Sorri.
- Jura? Eu vou embora daqui? Não acredito.

- Vai sim, vim aqui para te ajudar a arrumar suas coisas.

- Obrigado, obrigado mesmo.

Assim fizemos, logo em seguida, fomos pra casa dela e a tia dela com a irmãzinha fizeram um almoço delicioso, que eu não podia ir embora.

~ Marcela ~

Enfim em casa, nem acredito, sentir o cheirinho do meu quarto e da comida maravilhosa não tem preço, minha irmã chorou ao me ver, me abraçou tão forte mais tão forte, que eu não consegui conter minhas lágrimas de emoção.

- Marcela, posso te fazer um convite? - Bernardo senta perto de mim.

- Claro, diz ai. - Falo.

- Hoje vai ter um momento de intimidade com Deus la na minha igreja, você gostaria de ir? - Ele sorri.

- Hum, é, então.. - Gagueijo pra falar. - Sabe o que é? É que hoje eu queria curtir a minha família. - O sorriso dele se foi.

- Ah sim, nao tem problema. - Ele sai.

Eu gosto da companhia dele, mais ir a igreja? Fala sério.

A noite logo cai e já são 20:45, meus pais saíram para levar minha tia embora, e aqui estou eu entediada, preciso sair.
Me levantei do sofá, tomei um banho e me arrumei, sai de casa a procura de uma baladinha.

"Boate Sexy Hot"

Nossa, eu acho que nunca vim aqui, bom, vamos experimentar um pouco.
Entrei e logo de cara um homem so de bermuda me recebeu.

- Boa noite senhorita.

- Boa noite. - Sorri.

- O que desejas?

- Posso desejar você?

- Não, nao. Mais você pode desejar curtição demais ou de menos. - Ele sorri me entregando um cartaz.

- Nossa, aqui vocês tem até cartaz? Que chique. - Sorri e ele sorri junto.

- E então? - Ele me pressiona.

- Bom, acho que vou ficar com a curtição demais. Quanto é a noite?

- Pra você? Faço 95.

- Nossa, que carinho em.

- Não é tanto não. - Ele sorri.

- Ta me dá minha pulseira. - Ele pega o meu braço e a coloca.

- Boa noite princesa. - Ele sorri.

Entrei e estava tudo muito bonito, com umas músicas super altas, com bebidas por todo lado, com mulher de roupas, semi-nuas e até sem roupas se preferir, tinha homens gatos por toda parte, também da mesma forma pra você escolher. Ao chegar mais perto dos locais, do balcão pra pedir uma bebida, vi garotas se prostituindo pra valer, mais não me importei, decidi me divertir esta noite.

- Moço me passa a bebida mais forte que o senhor tem ai. - Disse pro garçom.

- Claro moça. Aqui está. - Ele nem me fala o nome e eu nem sei o que é, so sei que vou bebendo aos poucos, e ela é tão gostosa que vou pedindo mais e mais.

Comecei a dançar na pista sem parar, me diverti demais, até que um homem moreno com o corpo todo malhado, cheio de tatuagem, me abraça por trás me fazendo arrepiar.

- Oi linda. - Ele fala com uma voz rouca ao meu ouvido.

- Oi delícia. - Me viro rapidamente para ele.

- Quer aproveitar a noite comigo? - Ele sorri malvado.

- Claro que sim. - Sorri junto.

Ali começamos a dançar sem parar, e ele me convidou para subir, na verdade eu nem sabia que tinha andar em cima, de qualquer forma, aceitei.
Subimos e ele me puxou para um quarto fantástico, era todo espelhado, e vermelho, tinha uma cama Redonda enorme, ele me jogou em cima dela e disse para eu ficar a vontade que logo ele voltaria, ele saiu do quarto e eu sem medo algum comecei a admirar o quarto, tinha um cheiro bom, tinha fantasias espalhadas por toda parte.

- Voltei com uma coisinha a mais para nós deixar melhor. - Ele senta do meu lado na cama tirando do bolso umas "balas", vamos dizer assim.

- O que são isso? - Eu pergunto mesmo sabendo e mesmo já tendo usado.

- Eu chamo de Ecstacy. Experimente vai gostar.

- Ta bom. - Peguei aquilo e usei, em minutos depois o efeito ja estava subindo e eu ja estava me sentindo bem e livre lógico.

- Vamos começar a nossa noite. - Assim ele me puxou e começou a tirar minha roupa, as coisas foram esquentando cada vez mais e ai se foi uma noite de prazer.

- Nossa que bom que foi isso em. - Eu falo indo pra perto dele.

- Foi mesmo, agora vamos. - Ele levanta.

- Pra onde? Nos dois podemos curtir mais. - Eu sorri.

- Garota? Para de ser louca, eu só estou aqui pra te dar um prazer instantâneo, agora acabou.

- Han? Como assim?

- Garota se troca e vamos. Você é muito boa, mais eu não te quero não, vamos logo que eu tenho mais mulheres me esperando.

Eu sabia que aquilo iria acontecer, mais foi um choque. - Ok.

Me levantei, me troquei e fui pra casa, ainda bem que meus pais ainda não voltaram. Tomei um banho e adormeci.

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