Cap. 29 - Conversa.

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- Oi Bê. - Ela sorri tímido e eu a beijo fortemente para poder explorar cada canto de sua boca.

- Oi Rê, como vai?

- Bem e você?

- É bem.

- Sabe eu queria conversar.

- Estamos aqui, pode falar.

- Sabe depois desse beijo eu ia até falar a vamos nós beijar mais e depois eu falo, mais é melhor não porque.. - A interrompi com mais um beijo ofegante. - Bê para. - Ela sorri engraçado.

- Desculpa. Pode falar agora. - Eu estava com vontade de beija-la, eu tenho medo de não te-la mais em meus braços.

- Sabe, eu estive orando a Deus todos esses dias... - A interrompi com um abraço forte. - O que deu em você homem? Me solta. - Eu dou risada do jeito dela.

- Esses dias.. e ai? - Pergunto.

- Perguntei para Deus se o meu sentindo por você era amor, se ele era verdadeiro, eu pedi para ele me mostrar a verdade no meio disso tudo, eu pedi para ele falar comigo e me dizer se é com você o meu lugar ou não. - Fiquei apreensivo e ela sorri de uma forma linda.

- E você teve resposta? - Perguntei ja olhando pro chão.

- Bê? - Ela puxa meu rosto carinhosamente. - Eu.. Eu não sei como te disser isso. - Ela se esquiva.

- Fala Rebeca, fala. - Peço.

- Eu gosto muito de você, mas eu não te amo, passamos esses meses junto por puro apego, nos apegamos um ao outro e achei que estava apaixonada por você, mas não, o desejo do meu coração é Deus neste momento, só ele, você é um cara bacana, que me fez ficar encantada por você, que me fez sorrir dia e noite sem parar, mais nao é você Bê, não posso ficar me enganando.

- Eu já imaginava. - Me entristeci.

- Quando aquele pastor falou aquilo uma vez eu não quis demonstrar mais meu coração confirmou que nosso namoro não era de Deus, eu só não sabia como te falar.

- Hum. - Não sabia o que falar.

- Eu não posso te namorar Bê, é como se voce namorasse a mulher de outro homem e eu namorasse o homem de outra mulher, isso é horrível. - Sorri com a lógica.

- Você tem razão, melhor pararmos por aqui. - A abracei.

- Eu também acho. - A senti respirar aliviada. - Bê? Podemos ser amigos?

- Claro, eu amo a sua amizade. - Sorri.

- Então como sua amiga, eu ordeno que amanhã você vá atrás de Marcela. Ela ta morrendo Bê.

- Eu sei, eu vou amanhã mesmo atrás dela. - Ficamos lá conversando. E depois a deixei em sua casa, não fazia falta os beijos dela, somente os abraços que nos dois não cortamos mais vamos moderar.

Eu estou aliviado por não ter que faze-la sofrer.

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