Chegamos ao fim! D: Amei a convivência com os comentários e ameaças de morte de vocês <3 Espero que me acompanhem por mais algum tempo e #Queimada já está disponível!!
~Na mídia, musiquinha que ouvi enquanto escrevia~
Contra todo o seu orgulho, presumo, Killian apenas sorriu e continuou seguindo até nós e me afastei de Adrian, olhando-o assustada.
-Algum problema? -Ele perguntou e não pude responder.
-Ela acha que vai causar uma briga ou coisa assim. -Killian disse sentando-se entre nós, de modo que formávamos um triângulo. -Já disse o que acho disso.
-Sua esposa estava beijando outro e você só diz isso? -Pergunto incrédula.
-Beijando o outro marido. -Adrian me corrigiu.
-Desculpe, mas estou certa em presumir que sou a única que vê problemas em um relacionamento a três? -Perguntei, massageando minhas têmporas.
-Acho que sim. -Adrian disse rindo.
-Você é católico! Não tem nada sobre isso na bíblia? -Perguntei.
-Eu não sei. -Ele deu de ombros rindo.
Olhei de um para o outro e nós três caímos na gargalhada. De toda forma, tentei não pensar nisso. Quando o ritual começou, demos as mãos e a sacerdotisa e seu consorte ficaram no meio, presidindo a cerimônia, depois de algumas palavras e orações, uma taça de vinho foi passada por todos e todos bebemos um gole. O círculo foi fechado e as brincadeiras começaram novamente. Algumas pessoas pulavam sobre a fogueira, todos descalços, as moças e senhoras e crianças tomavam cuidado para não queimar as saias, os rapazes seguravam seus adornos de cabeça para não caírem nas brasas e a música não parou até ser três da manhã.
Na carruagem, Simon dormia em meu colo, vovó estava deitada diante de mim e Adrian guiava os cavalos, enquanto Killian e seus homens montavam seus cavalos atrás de nós.
Por mais algumas semanas, tentei apenas aproveitar o tempo que me foi cedido com Simon, aproveitando ao máximo cada risada e gargalhada e cada pesadelo que o fazia chorar a noite. O inverno chegou cedo naquele ano, e antes da segunda colheita em outubro, Simon se foi.
~Dois anos depois~
~Adrian~
Eu poderia dizer que minha vida estava perfeita. Não havia esquecido-me de Janessa mas estava seguindo em frente como Lídia havia me explicado que era possível. Ela passou um bom tempo inconsolada com a perda de Simon, mas Killian e eu fizemos nosso melhor para mantê-la de pé e seguindo em frente. Quando voltamos do campo, Killian veio conosco, deixando de vez a vida de bandido de estrada, uma vez que não havia mais remédios a serem comprados e com a justificativa de que era um amigo de infância de Lídia, que precisava de emprego. Ele passou a cuidar de nosso jardim, junto com Lídia, e morava no mesmo andar que Lídia e eu. Visitávamos a avó toda vez que havia um evento da religião deles e prometi guardar em segredo, mesmo não tomando partido de suas festividades. Lídia e Killian concordaram em ir à missa aos domingos com minha família, para manter as aparências.
Uma coisa eu tinha estado certo o tempo todo. Lídia era uma mãe incrível para as minhas filhas. Giovana a adorava, "tia Lídia" a contava tudo sobre as flores do jardim e o que cada uma significava e quanto não estava tendo aulas, ela ajudava a tia e o "tio Killian" no jardim. Minha mãe não reclamou, mas meu pai ainda olhava torto. A pequena Jane, como acabou sendo batizada, com Lídia como madrinha, cresci a cada dia mais parecida com a mãe. E embora Lídia tivesse concordado em não ensinar de sua fé para as minhas filhas, às vezes eu a pegava contando histórias de deuses e titãs para as duas. Giovana acabou cismada que queria ser uma ninfa da floresta, crianças de seis anos são complicadas.
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Arruinada ( #1 Duologia Arruinada)
Historical Fiction~ESTA HISTÓRIA SERÁ CORRIGIDA.~ 1902: Lídia é a filha mais nova do Barão Allistair, e sendo a mais nova, não herdaria nenhum título ou bem especial. Sua única função na família é conseguir se casar com alguém que ajude sua família financeirament...