Faz uns três dias e Mariah não me liga. Será que aconteceu alguma coisa? Será que a mãe dela descobriu?
Chego da escola e vou almoçar, tia Margarete tem uma noticia não muito boa:
- Nathan, tenho uma noticia pra te dar...
-Fala tia, pode falar. Falei meio nervoso.
-Sua mãe piorou, a febre dela não passa, ela reclama muito de dor, acho que vamos ter que internala em um hospital.
Fico em silêncio., preocupado, vou em direção ao meu quarto e começo a chorar. Depois de alguns minutos recebo uma ligação, sim, é de Mariah.
Marcamos de se encontrar novamente no parque no fim da tarde.
Chegando lá, sentamos de baixo de uma árvore e começamos a conversar:
-Você lembra das nossas brincadeiras? Ela perguntou.
-Claro. Tem como esquecer? Respondi lembrando.
-Verdade.
-Você sabia que eu levava a brincadeira um pouco a "serio"? Falei.
-Como assim? Ela perguntou.
-À, sei la, deixa baixo.
-Não, fala, você quer dizer que era apaixonado por mim?
-Ainda sou. Falei envergonhado e baixinho.
Mariah olhou nos meus olhos, teve aqueles minutinhos de silêncio, até que, ela me beijou. Nosso primeiro beijo, foi muito bom.
Logo ela voltou pra casa, e me mandava algumas mensagens.
Eu estava muito apaixonado pela Mariah, e ela por mim, pelo menos é o que parece.
Alguns dias depois, tia Margarete e eu internamos minha mãe no hospital, fiquei muito mal vendo ela naquele estado, espero que ela não fique la por muito tempo.
Voltamos para casa, liguei a TV e, pelo que parece, dona Katiah não é mais suspeita da morte do Sr Goullart.
-Como isso, foi ela sim, ela não pode se safar dessa.
Logo mais, a reporter diz que Katiah quer continuar no Brasil.