Capitulo 12

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Liz Group

Depois de sair daquela lojinha eu voltei para o hotel e fui para o meu quarto, chegando próximo ao meu quarto encontrei meu pai, ele sorriu para mim e me deu um beijo na testa.

- Filha estava a sua procura, Onde se enfiou? Ele disse interrogativo.

- Eu fui dar uma volta papai, até comprei uma coisinha. Disse e mostrei a sacola, eu não mostraria oque tinha no interrior, pois se mostrasse era capaz dele me mandar jogar fora mesmo que a mulher da capa fosse sua amiga. Por algum motivo que eu desconhecia ele odiava bandas de rock, ele odiava tudo relacionado a rock.

- Ah sim, eu vim porque tenho que te dizer uma coisa. Ele disse fazendo um gesto para entrarmos para o quarto.

- Oque quer dizer papai?

- Nós vamos embora amanhã, eu já resolvi tudo por aqui. Ele disse e se sentou ao meu lado na cama, ele não veio só para isso ele queria me dizer algo a mas, eu o conhecia muito bem.

- Era só isso papai? Eu disse e ele me olhou avaliativo, eu conhecia esse jeito e isso me dizia que eu devia esperar por algo que eu talvez não gostasse.

- Meu amor, você sabe o quanto eu dei duro para construir a Group and Wasser nao sabe? A Group era a Impresa do meu pai em Seattle, mas quando a gente se mudou para new York e meu pai conheceu o tio Clark a Group se transformou em Group and Wasser, meu pai e o tio Clark além de sócios se tornaram grandes amigos e eu era grata por isso, foi essa amizade que trouxe o Mathew para mim.

- Sim papai, eu sei.

- Então você é a minha única herdeira, eu não tenho outros filhos e é você quem deve assumir quando eu me for, você precisa aprender como funciona a empresa, você precisa tomar posse do que um dia será seu. Ele disse tenso e segurando a minha mão de uma forma carinhosa.

- Eu te amo, papai. Eu não quero ouvir você falando em partir, você não vai partir, eu preciso de você aqui, eu só tenho você e também como vai ficar a minha faculdade? Eu disse colocando a minha cabeça no seu peito e ele acariciou meus cabelos.

- Olha para mim, filha. Eu não quero que você pare seus estudos, eu sei que você ama publicidade mas eu preciso que você aprenda sobre a empresa, ela um dia será sua, será só meio período, ok? Ele disse, ele esperava meu sim e também ele tinha razão, ele deu muito duro para construí tudo isso, eu sei o quanto ele lutou por essa empresa e eu não podia decepciona lo, se eu tivesse que aprender eu aprenderia, mas eu sabia que eu não tinha nenhuma vocação para os negócios, mas meu pai não precisava saber disso agora, agora ele precisava do meu sim.

- Tudo bem, papai. Você venceu. Eu disse e ele imediatamente soltou um sorriso que quase alcançaram suas orelhas, eu fiquei feliz por ele está feliz com isso.

- Agora eu vou fazer minhas malas, amanhã bem cedo saímos. Ele disse se levantando e indo em direção a porta, assim que ele saiu eu me joguei na cama e fiquei ali, o dia passou rápido eu almocei com o meu pai e o mathew não deu as caras, eu também não perguntei meu pai eu não o queria pensando coisas que talvez nunca existissem mas quando deu a hora do jantar e ele não apareceu, eu me atrevi a perguntar ao meu pai.

- Pai e o Mathew? Meu pai abaixou o cardápio que estava tapando o seu rosto e disse.

- Ele foi para Portugal ver a mãe, não sabia filha? Ele vai direto de la para New York depois. Meu pai disse e ficou esperando a minha resposta antes de se voltar para o cardápio outra vez.

- Não papai, ele deve ter esquecido de dizer. Eu disse e dei de ombros. Esquecido uma droga, ele que não quis dizer e eu sabia disso.

- É só pode ser isso. Ele disse e levantou o cardápio até o rosto outra vez. Pelo menos eu teria uma chance para botar a cabeça no lugar, meus pensamentos andam perdidos faz tempo e eu preciso concerta isso e dessa vez eu precisava construir uma parede para que ele não os destruísse outra vez.

Terminamos o jantar e eu fui para o meu quarto, no outro dia eu me encontrei com o meu pai no salão, quando cheguei lá o vi acertando a conta do hotel, assim que ele terminou fez um aceno de mão para irmos e então pegamos um táxi até o aeroporto, dessa senti que chegamos mas rápido em New York, assim que cruzamos o portão de desembarque avistei o Enzo nosso motorista ele nos esperava próximo ao bagageiro, ele sorriu quando nos viu se aproximar e eu disse.

- Sentiu muito a minha falta né Enzo? Brinquei.

- A casa fica tão vazia sem a senhorita, eu até senti falta da senhorita Bella. Ele disse em tom divertido. A Bella atentava a vida de todos os empregados da minha casa e os da dela também, eu até chego a pensar que ela precisa de um calmante por ser tão elétrica.

- Depois de dois dias você vai se arrepender do que está dizendo. Eu disse sorrindo. Ele fez uma expressão de você tem razão e pegou nossas malas, o seguimos até o carro antes que nós entrassemos, meu pai pediu ao Enzo que o levasse a algum lugar, eu não entendi onde era, fizemos o percurso até o destino do meu pai e depois o Enzo me levou para casa. O percurso até minha casa, eu usei para pensar na proposta do meu pai de ir trabalhar na empresa, isso significa que eu vou ver o Mathew mas vezes, isso também significava problemas e eu sabia disso, mas eu enfrentaria pelo meu pai.

O destino te escolheu por mimOnde histórias criam vida. Descubra agora