O destino te escolheu por mim

Capitulo 42

Liz Group

Math estava no sofá e eu estava na cama, nós não estavamos conseguindo dormir e eu estava me sentindo mal por deixa-lo ficar naquele pequeno sofá desconfortável. " Math?" Eu disse. Ele se virou ao ponto de seus olhos esverdeados alcançarem os meus. " Oi Liz. " ele disse. " Se quiser, você pode dormir aqui também. Esse sofá me parece tão desconfortável. " eu disse, a cama era bem grande não era nenhuma king sizer mas era bem mas confortável que aquele pequeno sofá de couro. Ele sorriu antes de dizer-me algo " Achei que nunca diria isso, bom é brincadeira. Eu aceito, eu realmente não ia conseguir dormir nessa giringonça. " ele disse e eu eu sorri. " A cama é bem grande, há espaço para dois. " eu garanti. Ele se levantou e pegou seu cobertor e logo se ajeitou ao meu lado. Suas mãos pegaram a minha e ele se virou até olhar nos meus olhos. " Eu estou vendo seu esforço, você tem tentado me fazer sorrir, tem feito um grande esforço para manter uma conversa comigo, você tem cuidado de mim, tem se preocupado mesmo estando zangada, obrigado. " ele disse, seu alito quente estava sobre meu rosto, eu estremeci nesse momento, eu estava tão proximo da sua boca. " De nada, você faria o mesmo por mim. Quer dizer tem feito a tanto tempo. " eu respondi a ele e ele sorriu fraco, era um sorriso que não alcançavam seus olhos. Ele aproximou mas nossos rostos e por um segundo eu pensei que ele fosse me beijar, seus olhos brilhavam e eu via la o mesmo desejo que estava nos meus mas ele se afastou e passou a mão nos cabelos, ele estava se segurando, ele estava respeitando os meus limites, limites que eu estava a ponto de quebrar. " Eu... vou dormir, boa noite. " ele disse e se virou para o lado. " Boa noite. " eu murmurei. E tambem tomei meu lado e acabei adormecendo. No outro dia, o sol estava sobre meu rosto. Eu esfreguei meus olhos antes de abri-lo por completo e olhei para o lado, Math ainda estava dormindo, sua respiração era suave e seus cabelos um pouco acima dos olhos estavam bagunçados, sua barba estava por fazer, eu adorava assim. Ele estava tão lindo dormindo. Depois de observa-lo por um instante eu me levantei e peguei algumas roupas e fui tomar meu banho, eu não sabia para aonde iriamos mas imagino que o Cemitério privado de Orlando não seja muito longe daqui, seria questão de algumas horas ou menos que isso para que encontrassemos o Tasso. Eu nunca havia ido em um cemitério antes, eu pensei que devia me vestir adequada para isso, de maneira respeitosa. Então eu tinha trago uma blusa social, não muito social. Ela me deixava bem vestida e não tão seria. Era apropiada para a ocasião. Eu a coloquei com uma calça jeans skine e tenis preto. A blusa social era branca, e eu arregacei as mangas para ficar melhor. Depois de quase pronta vi quando Math abriu seus olhos e passou suas mãos pelos cabelos antes de me ver em pé e vestida, ele não levantou. Ele continuou deitado e me observando, seus olhos subiram e desceram pelo meu corpo, eu também não disse nada eu apenas sorri para ele e voltei a minha atenção para os meus cabelos, ele ainda estava umido e eu não tinha um secador. Eu comecei a pentealos e os deixei soltos, meus cabelos eram bem lisos e isso os fazia secar rapido, antes do Math sair eles ja estariam secos e eu poderia prende-los se quisesse. " Você ja esta se arrumando? " ele disse. Eu me virei para olha-lo " Sim, eu acordei e resolvi me vestir. Ainda quero ligar para os meus pais e avisar que estou bem. " eu expliquei. Fazia dois dias que eu não via Live por causa de seus shows mas nós nos falavamos por telefone sempre e ela havia me chamado para ve-la cantar mas com todas essas coisas eu ainda não tinha a acompanhado, eu tambem havia dito que ligaria para o papai quando chegasse mas eu estava cansada e nem sabia para onde estava meu Iphone. " Eu gostei dessas roupas, elas ficaram bem em você. " ele disse e se levantou. " também vou me arrumar, podemos comer la em baixo antes de partir. " ele completou e se fechou no banheiro. Meu Iphone tocou e eu comecei a caça-lo pelo quarto.

- Alô. eu disse sem olhar o numero na tela.

- Alô filha. Tudo bem? Era a voz da Live.

- Tudo, mamãe.

- Eu liguei para você ontem mas você não atendeu, seu pai também ligou.

- Estou em Orlando, papai ja deve ter te dito. Foi tudo muito rapido, eu não consegui avisa-la e eu não sabia onde estava meu telefone no meu dessa bagunça.

- Tudo bem, querida.
Quando volta? eu queria chamar você e seus amigos para um show vai ser em Nova Yorque, queria que viesse.

- Eu estava pensando sobre isso mamãe, eu quero ve-la cantar e o Brad ele vai ficar louco com isso, ele é seu fã.

- Ah o seu amigo engraçado, ele pensa que tem chances comigo (risos.. ) Eu poderia ser sua mãe.

- (risos...) Sim mamãe, ele realmente pensa que tem. Eu vou ligar para o papai para avisar que estou bem, eu vou sair com o Math daqui a pouco, mas tarda amanhã estou ai e vou ve-la.

- Ok, querida.
Eu te espero, te amo.

- Também te amo!

Depois de falar com a Live ao telefone, eu liguei para o papai e ele me chamou atenção por deixa-lo preocupado. Mas não durou muito tempo, alguns segundos depois ele estava me dizendo que estava com saudades, o senhor Davis era o cara que parecia durão para todos que não o conheciam de verdade, o homem que havia criado uma menina sozinho e dado todo seu amor, lido livros toda a noite, dado beijos de boa noite, um homem que havia dado seu melhor por uma menininha não podia ser tão durão assim. " Esta Pronta? " a voz rouca soou perto do meu ouvido, ele estava respirando ali bem perto, muito muito muito perto. Eu respirei pesadamente, meu coração havia ficado mas rapido, eu não pensava que ele podia aumentar a velocidade até que o Math correu as mãos nos meus cabelos da nuca me fazendo arrepiar. Droga! Isso era golpe baixo, eu não podia com isso. Sua outra segurou a minha e ele me fez virar antes de me puxar contra ele " Porra, eu passei a noite em inteira tentando não toca-la. Mas eu não posso mas, eu preciso. Eu realmente preciso. " ele disse bem proximo aos meus labios. " Se eu soubesse que você não queria, eu não a tocaria. Mas eu vejo o mesmo desejo nos seus olhos. " ele disse um pouco antes dos seus labios tocarem os meus, seu alito refrescante, sua lingua cobrindo a minha. Eu extremeci ali, eu o queria tanto quanto ele me queria, ele tinha razão o desejo estava em nossos olhos não podiamos disfarçar, era mas forte do que qualquer merda em nosso passado.