Capitulo 10

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Liz Group

Eu caminhei tão rápido que pude ver os olhares das pessoas sobre mim, quando cheguei no elevador eu estava ofegante, tinha um casal la dentro que me observava assustados, eu imediatamente apertei o botão do quinto andar, acho que apertei umas tres vezes seguidas, até que a porta começou a se fechar, antes que ela se fechasse por completo eu vi o Mathew correndo, ele parou colocou as mãos sobre a cabeça e a balançou em sinal de negativa, eu vi seus pés darem um passo para frente até que aquela garota chegou e o segurou, disse algo próximo de seu ouvido e aí o elevador se fechou empedindo que eu visse qualquer outra coisa. "- você está bem? " a menina me disse espantada. Ela me parecia simpatica e eu devo estar parecendo uma doida para ela, mas era isso que eu também achava de mim, eu estava doida. Desde que ele apareceu na minha vida outra vez que eu não era a mesma, maldição porque ele me atrai tanto assim, porque? Eu suspirei e respondi a menina que me analisava meia confusa. " - estou sim, obrigado por se preocupar. " eu disse me encostando na parede do elevador. "- nós descemos no quarto andar, mas você chegou aqui tão pálida que achamos melhor ir para o quinto mesmo. " ela disse em um tom divertido e sorriu. Eu dei de ombros e sorri de volta "- obrigado, por isso! " ela assentiu e o elevador se abriu, eu saí e me direcionei ao meu quarto e me joguei na cama me escondendo debaixo das cobertas, eu não queria sair dali, não hoje... eu fiquei ali o resto da noite, ouvi batidas na porta e vozes parecidas com as do meu pai, eu não respondi não queria ver ninguém, eu só queria ficar ali protegida, protegida dele e dos meus próprios sentimentos, já eram por volta das meia noite quando ouvi sons de batidas na minha porta e algumas vezes a voz dele me chamar, mas eu não respondi, eu não queria vê-lo, eu não queria mas eu trai à minha vontade e me levantei para olhar no olho mágico da porta, eu o vi ali do outro lado andando de um lado para outro sem parar e com as mãos na cabeça, depois de tanto ir pra lá e para cá, ele se sentou em frente a minha porta e colocou as mãos sobre o rosto. Eu me tentei a abrir a porta mas não o fiz, eu voltei para as minhas cobertas e me protegi outra vez. Duas horas tinha se passado e eu resolvi me levantar para olhar a porta outra vez, quando eu abri eu o vi ali sentado no mesmo lugar, com as mãos sobre a cabeça e o rosto em cima dos joelhos, ele acabou pegando no sono me esperando e meu coração doeu por isso, então abri a porta e fui até ele.

- Mathew? Mathew? Mathew? Na terceira vez eu disse alto e acabei o Assustando.

- Liz eu sabia que você abriria, eu sabia. Eu estava muito preocupado com você, quando deu a hora do jantar e você não apareceu eu fiquei louco, vim aqui mas não me respondeu, então voltei e voltei e a última vez que vim eu fiquei e se precisasse eu ficaria até o amanhecer, me desculpa eu não queria te machucar, a última pessoa que eu desejo machucar é você, acredita em mim por favor, eu não queria fazer aquilo, eu tentei me afastar de você, eu tentei como um louco, mas eu falhei, é tudo culpa minha, eu sei. Eu o interrompi ele estava desesperado, falando tão rápido.

- vem pode entrar você deve esta sentindo dor aí. eu o tranquilizei. Eu estava com raiva dele, mas eu trataria disso depois. Ele ameaçou falar algo mas eu o cortei.

- Entra logo antes que eu me arrependa de tentar amenizar a dor que você está sentindo na escosta por ficar tanto tempo nessa posição. Eu disse e ele me analisou minuciosamente e pegou a minha mão que estava esticada para ele.

- Tudo bem, Obrigado. Eu não pensei que me ajudaria, eu pensei que você estava furiosa comigo. Ele disse com a voz embargada.

- E eu estou, mas por más que você não mereça eu ainda me preocupo com você.

- Obrigado. Ele disse e pos às mãos na escosta como se estivesse sentindo dor.

- Pode se sentar na cama, vou ver se acho um remédio de dor. Fui até o banheiro e olhei na maleta de primeiros socorros, lá fundo tinha um remédio para casos de dor. Eu peguei um copo de água e o dei. Depois que ele tomou o remédio ele ficou me encarando de cima a baixo, eu não entendi o porquê e quando olhei para mim me dei conta que estava de pijama e imediatamente corei e ele sorriu baixinho. Corri até o armário pequei um blusão preto de algum time americano e um short branco e fui no banheiro me trocar, quando sai ele continuou a me olhar de cima a baixo.

- Mathew ou você para de me olhar ou eu vou me arrepender de te deixar dormir aqui e te expulsar agora. Eu disse irritada. Ele logo soltou.

- JURA QUE EU POSSO DORMIR AQUI? ele disse como uma criança quando ganha o brinquedo que desejava no natal.

- Você pode com tanto que mantenha distancia de mim e não me olhe assim como um idiota. Eu disse seria.

- As duas coisas são muito difíceis, mas eu prometo que vou tentar. Ele disse com uma ponta de sorriso de lado.

- Você vai tentar não, você vai conseguir.

- Droga! Ele resmungou baixinho mas eu pude ouvir, me deu uma imensa vontade de sorrir mas eu prendi. Depois de trocada e pronta para dormir, eu ajeitei a cama e pus uma parede de travesseiros dividindo a cama no meio e coloquei terror nele para não se aproximar, e ele assentiu achando graça da minha divisão. Depois que deitamos, ele se virou para mim e disse.

- Boa noite, obrigado por se preocupar comigo! E se virou para o outro lado.

- Boa noite, não foi nada! Garanti a ele. E logo peguei no sono. Quando abri os olhos pela manhã a minha parede de travesseiro está destruída, nós estávamos dormindo de conchinha e sua mão estava sobre a minha cintura, eu virei meu rosto para olha - lo e ele estava lindo dormindo, céus até dormindo esse homem era perfeito. Eu não me atrevi o acordar, senti - lo sobre mim era tão bom, tão bom... que se eu pudesse nunca mas saía daquele abraço então eu resolvi que aproveitaria ao máximo isso e voltei a dormir, Deus que ele não descobrisse.

O destino te escolheu por mimOnde histórias criam vida. Descubra agora