Capitulo 30

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Liz Group

Eu pensei estar sozinha, mas ai o math chegou e me mostrou que eu não estava, ele estava ali mas uma vez secando as minhas lagrimas, ele estava ali mas uma vez me abraçando, ele estava ali mas uma vez cuidando de mim, ele vem fazendo isso desde que eramos crianças e isso foi uma das coisas em que eu amei sobre ele, eu me sentia extremamente protegida quando ele estava comigo, o seu amor era capaz de aliviar um pouco a dor, se eu pudesse eu não sairia jamais daquele abraço, eu não queria que a dor me alcançasse outra vez e eu sabia que ela ia no estante em que seus braços saissem de mim. " Acho que é hora de voltarmos, talvez enfrentar as coisas. " sua voz tocou meus ouvidos. Eu não queria voltar e tão pouco enfrentar essa merda toda, eu queria correr, eu queria ir o mas longe que eu conseguisse agora. " Eu não consigo, eu não quero voltar e enfrentar - los. " eu disse e suas mãos da minha cintura foram parar no meu rosto, ele o tocou tão suave e me acariciou um pouco antes de dizer me algo. " Eu vou estar com você, você precisa voltar, eu sei que o senhor Davis errou feio ao esconder toda a verdade mas você precisa ouvi - lo, é o primeiro passo para se curar e ele esta sofrendo, eu nunca o vi tão preocupado. " sua voz saiu o mais suave que ele conseguiu, ele não queria me irritar, ele apenas queria que eu o ouvisse. Eu sabia que eu precisava voltar mas então eu ainda não estava pronta para ouvir meu pai, eu precisava reorganizar me por dentro. " Tudo bem, é hora de voltar mas não de encara - lo, eu ainda não consigo. " eu disse e ele assentiu. Ele não iria me empurrar, ele só queria me proteger, ele passou a maior parte da vida fazendo isso. " Tudo bem, você vai para minha casa, eu vou cuidar de você até que você esteja pronta. " ele deu uma pausa. " mas eu preciso avisa - lo que você esta bem. " ele disse um pouco receoso da minha resposta. eu nao diria nada, na verdade eu apenas acenei a minha cabeça. Nós caminhamos até o carro e ele colocou sua motocicleta na parte inferior da caminhonete, essa caminhonete era para uso exclusivo da familia ela não tinha um dono, ela estava lá esperando que alguem a usasse e então ela estava mas perto de mim no momento em que eu desci e quis correr. O math deu a volta até me encontrar na porta do banco do carona, eu havia entregado as chaves a ele e ele ainda não tinha destravado o carro, assim que ele chegou perto de mim suas mãos correram até seu bolso esquerdo e ele tirou de la as chaves e destravou as portas, ele usou uma mão para abri - la e a outra para me conduzir até o banco do carona em seguida ele fechou a porta e correu até o outro lado e se sentou engatando as chaves e ligando o carro, antes que nós saissemos ele aproximou seu rosto do meu e sussurrou no meu ouvido um eu te amo e me deu um selinho, eu sabia que ele estava tão confuso quanto eu, ele não sabia oque dizer então ele apenas estava me mostrando que estava comigo, ele estava me dando todo seu amor. Não levou muito tempo até chegar mos ate a casa do Mathew mas havia um problema muito grande ai, ele morava no mesmo condomínio que eu, apenas algumas casas depois, eu não conseguiria manter me longe do meu pai e eu sabia que no momento que meu pai soubesse que eu tinha chegado o mathew não seria capaz de impedi lo de se aproximar. " Nossas casas é muito proximas, meu pai não vai respeitar o espaço que eu preciso agora. " eu lhe disse e vi quando sua feição se transformou em uma carranca. " talvez eu precise de um outro lugar. " eu completei. Seu olhar se encontrou com os meus e eu ja esperava sua resposta negando todos os pedidos que me levassem a estar longe dele. " Eu vou cuidar para que você tenha o seu espaço, mas eu nao deixarei você sozinha em lugar algum, você vai estar comigo e eu vou cuidar de você. " suas palavras possessivas, era um tanto bonitinhas. " Ok. " eu disse, eu ja sabia que nesse momento ele não me deixaria pisar um metro sequer longe dele. Então meu ok veio com um dar de ombros vencido. Quando nós chegamos a casa estava vazia, havia apenas uma faxineira tirando o pó das coisas, nem o Apolo esta ali e por mas que eu goste dele, eu não estava mentalmente bem para falar com qualquer pessoa. " A casa esta vazia. " eu disse quebrando o silêncio. " Não há ninguém, meu pai esta em viagem e o Apolo, bom hoje é sua folga. " ele explicou e me conduziu pelas escadas até que chegamos ao seu quarto. " Você não precisa falar comigo se não quiser, eu compreendo a sua dor Liz, eu sei que você esta falando porque esta me vendo confuso, sim eu estou mas eu posso esperar até que você consiga lidar com toda essa merda. " ele me disse em um tom protetor, e se agachou em minha frente, suas mãos repousaram em cima das minhas e ele estava olhando bem no fundo dos meus olhos e eu, eu não conseguia conter as lagrimas, ela simplesmente deciam, elas traziam tanta dor e ele compreendia isso e eu amava isso nele tambem. " Obrigado. " eu sussurei... Depois de alguns minutos em silencio ele me levantou e me puxou até o banheiro, abriu a agua e regulou até estar bem quente, ele retirou a minha roupa com tanto cuidado e depois retirou as suas, ele me abraçou enquanto a agua nos molhavam, depois ele pegou um vidro de shampoo e colocou um pouco sobre meus cabelos e começou a esfregalos devagar, enquanto ele estava entretido com meu cabelo, eu cuidei de limpar o meu corpo, eu não o deixaria fazer isso também, assim que ele terminou com o meu cabelo ele passou para o seu corpo, e depois de estarmos limpos, ele me abraçou enquanto as lagrimas caiam junto com a água quente... quando saimos do banho eu vesti uma blusa da chicago bulls do Math e um de seus shorts de dormir ele vestiu uma blusa branca e um short cinza também de dormir, nós deitamos sobre a cama e ele me envolveu em seu abraço até eu ver a porta se abrir e meu pai entrar com seus olhos fundos e uma expressão perdida, ele estava sofrendo também, isso era evidente.

O destino te escolheu por mimOnde histórias criam vida. Descubra agora