Capitulo 14

915 53 0
                                    

Liz Group

Isso significa que sim, Eu também roubei o seu coração? Ele disse com um sorriso que alcançavam as orelhas e pude ver seus olhos brilharem como nunca de encontro ao meu.

- Você roubou o meu coração a seis anos atrás.  Eu disse e sorri. Ele levantou as mãos e pousou sobre o meu rosto e começou acariciar.

- Você é perfeita. Ele disse ainda acariciando o meu rosto e olhando em meus olhos. - Vamos eu te levo para casa!  Disse e pegou a minha mão.

- Porque? Eu disse confusa.

- Porque eu não aguentaria ver qualquer cara olhar para você dá mesma forma que eu. Ele disse eu acabei sorrindo, ele ficava tão incrivelmente lindo com ciúmes.

- Porque rir? Ele falou com uma das sombrancelas arcadas.

- Nada, deixa pra lá. Eu aceito ir com você. Ele me analisou e sorriu vitorioso entao seguimos para o carro, eu estava tão feliz naquele instante que eu não consegui enxergar às pessoas ao meu redor, mas eu sabia que no momento em que eu beijei o mathew, eu parti o coração do Jace mesmo que eu tenha dito não a ele, ele me amava e estava sofrendo ao me ver ali e eu me odiei por fazer um coração tão bom sofrer.

- chegamos!  Disse o mathew estacionando, ele desligou o carro mas não abriu a porta, suas mãos do volante foram para sobre meus braços, seus olhos agora estavam fixos em mim..

- Você não sabe o quanto é difícil para mim Liz, você nao sabe! Eu não sou o melhor para você, mas eu vou aprender a ser oque você merece, eueeu você...  ele gaguejou e abaixou a cabeça, eu não consegui ver oque seus olhos expressavam, mas suas palavras soavam tristes e confusas para mim.

- Você é muito para mim. Ele disse e levantou a cabeça até seu olhar se encontrar com o meu. Eu vi em seus olhos algo que não pude decifrar então pousei minhas mãos sobre seu rosto e acariciei...

- Eu te amo, Math. A muito tempo eu não o chamava assim, eu o chamei quando eu o vi pela segunda vez, mas quando vi que ele havia mudado não pronunciei mas seu apelido.

- Math. Faz tanto tempo que não me chama assim. Eu gosto que você me chame assim mas você parou não sei porque. Ele disse

- fazia muito tempo que você não era alguém legal comigo. Eu me expliquei.

- você tem razão, eu estava sendo um idiota porque eu não conhecia o amor, então eu me assustei como o poder que você exercia sobre mim e quis me afastar. Ele disse e eu aproximei meus lábios até encostar nos dele e lhe dei um selinho, mas ele não quis parar por aí ele me puxou contra ele firme e gentil ao meu tempo e me beijou, seu beijo fazia meu corpo esquentar de uma forma, uma de suas mãos alcançaram a minha nuca e a outra acariciava a minha costela, seu beijo era tão suave, sua língua se misturava com a minha fazendo eu senti um arrepio que subia o meu corpo, só ele conseguiu despertar esse sentimento em mim e eu percebi que o destino havia sido generoso em me presentear com ele.

- Eu preciso ir, meu pai está me. Esperando eu preciso resolver negócios com ele. Ele disse me abraçando e me mantendo encostada em seus peitos belíssimos.

- Tudo bem, eu vou entrar então. Eu disse baixo e próximo ao ouvido dele e só o som da minha voz próximo ao seu ouvido o fez se arrepiar.

- Boa noite, minha menina.

- Boa noite. Eu respondi. Assim que vi o carro indo, eu entrei e subi para o meu quarto, os empregados e meu pai já haviam se recolhido, eu não estava com um pingo de sono então me joguei na minha poltrona para pensar, havia acontecido tanta coisa essa noite, eu fechei meus olhos e revivi todos os detalhes dessa noite outra vez, eu faria isso um milhão de vezes mais, se isso me fizesse sentir àquele frio na barriga e todas aquelas sensações maravilhosas outra vez. Já era por volta da uma hora da manhã quando alguém bateu em minha janela, no começo a minha perna tremeu mais depois memórias vieram a tona, só uma pessoa subiria no meu telhado e bateria na minha janela.

- Liz, sou eu abre para mim? A voz rouca dele soou em meus ouvidos. Levantei e abri às janelas e me deparei com ele, ali com uma camisa polo branca e uma bermuda preta e chinelos, ele me deu a mão e disse.

- Aceita ver as Estrelas comigo como antigamente? Sorrindo ele me puxou para fora antes mesmo do meu sim, ele já sabia a minha resposta, estava estampado no meu rosto " eu aceito "

- Acho que nem preciso dizer a resposta. Garanti.

- Não, você não precisa! Ele sorriu.

Faziam seis anos desde de que sentamos aqui pela última vez, quando éramos crianças nós amávamos observar as estrelas e trocar confições e medos, esse telhado guarda tantos segredos, tantas histórias, lágrimas, abraços, esse telhado guarda a pureza e a inocência de duas crianças.

- Se lembra de quando te dei aquele cordão naquela noite? Ele disse com os fixos no céu e seus braços enlaçados no meu pescoço.

- Se refere a esse cordão? Eu pus minha mão por dentro da blusa e tirei o cordão que ele havia me dado quando eu tinha doze anos, no mesmo dia nós também demos o nosso primeiro beijo.

- Você ainda tem? Ele disse surpreso e o segurou, olhou para mim e sorriu.

- Naquele mesmo dia nós demos nosso primeiro beijo. Ele disse passando dois dedos pelos meus lábios.

- Eu me lembro bem! Eu disse e peguei a sua mão e depois lhe dei um selinho oque o fez sorrir durante o beijo.

- você namorou durante a sua adolescência? Ele perguntou.

- Sim, namorei um ano com o Liam um menino da minha classe, ambos tinha quinze anos mas ele acabou me traindo com uma menina mas velha. Quando eu disse que namorei senti uma ponta de ciúmes na feição dele mas quando eu disse que ele me traiu ele quase sorriu ele estava gostando disso, se eu não soubesse que era ciúme eu dava um soco nele.

- E você? Não eu nunca namorei sério,  apenas fiquei sem compromisso com elas o meu amigo de internato Tasso, sempre disse que um dia uma menina ia me pegar de jeito e ele tinha razão. Ele disse e abaixou a cabeça, eu sabia que quando ele fazia isso algo estava doendo dentro dele.

- Onde está seu amigo? Indaguei de forma suave, ele me olhou  e seus olhos se encheram de lágrimas mas ele não derramou nenhuma, seu olhos desceram para o chão outra vez e ele soltou.

- Ele está morto. Eu pude sentir o peso de suas palavras, eu vi no seus olhos o quanto estava doendo, eu o abracei como quando criança e lhe disse.

- Eu sinto muito. Ficamos em silêncio por um instante, até que ele se moveu e me puxou contra ele me fazendo ficar entra suas pernas de costa contra seu peito e me abraçou forte.

- Eu te amo, Liz. Ele sussurrou bem perto do meu ouvido, oque me fez arrepiar.

- Eu também! Garanti.

O destino te escolheu por mimOnde histórias criam vida. Descubra agora