Liz Group
" Anda Math ou você quer que eu te empurre escada a baixo e adiante o trabalho do meu pai. " eu disse e sorri baixinho proximo ao seu ouvido. O olhar do Math saiu de cima do meu pai e se pôs sobre mim " Eu não estou com medo, eu apenas ainda não comi e estou meio fraco. " ele disse e eu gargalhei da desculpa ridicula dele. Suas pernas mexeram e ele começou a descer, assim que chegamos proximos ao meu pai que estava sentado ao sofá com uma expressão séria, o math se pronunciou com uma aperto de mão e disse " Bom dia senhor, Davis. " meu pai se levantou, passou o olhar sobre mim e depois voltou ao Math " Talvez não seja um bom dia, vai depender da nossa conversa. " meu pai disse e eu rapidamente o olhei, mas antes que eu dissesse qualquer coisa ele chamou o Math para o escritorio e os dois sumiram lá. Nesse meio tempo em que os dois estavam no escritorio, o Pitter chegou com uma cara de desentendido com uma bandeija com um copo de suco de morango. " Menina Liz, eu lhe touxe um suco. " eu sabia que ele não havia feito por mal, mas ele precisava de uma pequena repreensão. " Pitter não se faça de bobo, eu sei que você contou ao papai que o Math dormiu aqui. " disse fingindo irritação. Ele fez uma cara de arrependimento e disse. " Desculpa menina, eu achei estar fazendo a coisa certa, eu e seu pai só queremos te proteger e eu tambem sei que o garoto Mathew é um bom rapaz mas mesmo assim ele precisa saber que nós o matariamos se ele derramar uma só lagrima sua." Seu tom carinhoso e protetor fez toda a minha vontade de o repreender ir embora e eu apenas o disse. " Por mas que eu esteja brava com você Pitter, eu te amo! " eu disse e lhe dei um beijo no rosto e ele sorriu. " Eu tambem amo você menina Liz, você e o seu pai são a minha familia. " a voz do papai e a do Math ecoaram na sala e eu pude perceber que o Math havia saido ileso dessa conversa, pelo menos a parte física sim, eu ainda teria que verificar a psicológica. " Filha acompanha seu namorado até a porta. " a voz agora tranquila do meu pai, fez a minha tensão diminuir. Os olhos do Math que me abservavam, não expressavam tensão pelo contrario ele estava tranquilo e isso tambem me deixava tranquila. " Vamos Math. " eu disse e dei um espaço para que ele passasse. " Ate mas senhor Davis, até mas Pitter. " ele disse e caminhou. Antes que nós saissemos eu ouvi a voz do papai. " Pitter a minha garotinha Pitter, ela ainda é uma garotinha, ainda ontem brincava com bonecas e hoje quer namorar, meus cabelos não vão aguentar tanto, eles vao embranquecer antes da hora. " sua voz incrédulo me fez soltar um sorriso e mas engraçado ainda era a forma inútil do pitter tentando acalma - lo. Assim que a porta se fechou atras de mim, eu não pude ouvir mas nada, apenas me despedi do Math com uns dez beijos no mínimo e ele se foi na harley que comprou ontem como presente de sua mãe atrasado, bem atrasado por sinal pois o aniversário do Math foi a quatro meses atras, ele ainda nem havia voltado para New York. Charlotte mãe do Math foi embora para Europa quando ele ainda era um menino de cinco anos apenas, a separação dos pais mexeu muito com ele quando era criança e na verdade a ausencia da mãe ainda o afetava mas ele não era capaz de admitir. Charlotte não foi uma mãe comum, ela não era aquelas mães que desejavam ficar e proteger o filho de tudo, ela não se importava se a ausência dela estava sendo sentida pelo Math, a imagem que eu tenho dela é de uma mãe fria, eu a vi apenas duas vezes quando eu era criança e ela só vinha ve lo em datas importantes como aniversario e Natal, as vezes ela nem vinha o tio Clark que tinha que manda - lo pois percebia o quanto a ausencia dela afetava o filho. O papai e o tio Clark tinha vidas parecidas, bom as vezes tenha sido a semelhança das dores que tenham unido tanto eles. Os dois criaram seus filhos sozinhos e os protegeu e amou, deram o seu melhor e isso era reconhecido por nós. A diferença é que a mãe do Math esta viva, ela apenas esta em um outro continente a minha não ela esta morta e eu não posso ve - la nem em datas comemorativas, eu nem ao menos a conheci, eu sempre vi as crianças com suas mães na rua, nas reuniões escolares, fazendo presentes ou comprando no dia das mães, ou até mesmo os colocando de castigo e eu nunca tive a minha, só Deus sabe como eu desejei ter uma, como doeu todos esses anos ver mães com seus filhos na escola, na rua, nos restaurantes e até mesmo na televisão os colocando para dormir e eu apenas andava com babás ou com meu pai e quando uma criança me perguntava se eu tinha uma mãe, eu não sabia oque dizer, eu nem sabia descreve - la pois meu pai disse que não havia sobrado uma só foto dela com a mudança, eu não tinha nada que me aproximasse um pouquinho sequer dela, apenas havia a minha dor.
Um mês depois...
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O destino te escolheu por mim
RomanceLiz Group e a única filha de Davis Group um empresário de sucesso, solitário e misterioso que se mudou de Seattle para Nova York sozinho com a filha de apenas dois anos e em Nova York ele conheceu Clark Wasser com quem fundiu suas empresas transform...