Capitulo 37 - Epílogo

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Heitor franziu a testa e eu vi uma gota de suor descer pelo seu rosto bem construído, quando a gota chegou em seus lábios bem feitos a sua língua varreu-a para dentro da boca dele. Ele estava na minha frente, minhas pernas por cima das dele, era possível ver como ele estava completamente concentrado na tarefa que a ele foi aplicada. Choraminguei em expectativa quando eu vi que ele iria fazer um movimento errado e em consequência disso eu seria recompensado, mas ele não fez o que eu previa. No ultimo instante ele fez um movimento novo e eu não fui recompensado.

- Isso não vale! - Eu reclamei ultrajado. Eu vi que a vareta vermelha iria se mexer, ele devia ter feito alguma coisa para que o movimento saísse certo - Mexeu, Heitor! Eu vi.

- Não mexeu nada, Christy-Ann - Provavelmente qualquer pessoa que visse aquela cena: Um cara cheio de músculos e um cara loiro apenas de camisa e cueca brincando de pegar vareta acharia aquilo estranho. Mas não eu, o próprio Heitor que tinha sugerido aquele jogo, mas ele fez algumas modificações. As varetas só tinham em duas cores: verde e vermelho, ele ficou com as varetas vermelhas e eu consequentemente fiquei com as verdes, também sugeriu que a cada peça derrubada o participante tinha por direito mandar o seu adversário tirar uma peça de roupa, as minhas peças de roupas no chão ao meu redor confirmava que Heitor estava levando a melhor - Não invente coisas.

- Eu não estou inventando nada! - Cruzei os braços na altura do peito. Eu tinha que reverter aquela situação, enquanto eu estava só com duas peças de roupa no corpo Heitor estava completamente vestido. Eu tinha conseguido tirar apenas um sapato e a gravata, não sei por que ele escolhei vestir tanta roupa. Parecia um executivo, um executivo para lá de sensual com aquele cabelo ferrugem jogado de lado - Então por regras do jogo eu tenho por direito mandar que você retire esse terno.

- Mas se eu me lembro bem eu não mexi a sua vareta - Ele dedilhou todos os dedos no queixo enquanto olhava para mim. Eu não era burro, sabia que quando eu estivesse completamente nu ele iria tirar a roupa dele também, mas eu queria ter o prazer de ver ele tirando peça por peça - Então eu como dono da rodada decido que você tem que tirar essa cueca.

- Mas... - Eu mesmo me interrompi, não tinha por que fazer confusão. Com um suspiro eu me contorci para facilitar a retirada da minha cueca e quando eu terminei de tira-la joguei ela na direção de Heitor - Satisfeito?

- Muito - E jogou a pequena peça branca no monte de outras peças de roupas minhas - Agora é a sua vez de jogar.

Um arrepio super prazeroso subiu pela minha espinha quando eu senti os olhos de Heitor cravados na quantidade de pele exposta que ali estava, me inclinei um pouco mais para a frente e vi que todas as varetas verdes estavam cobertas por uma ou mais vermelhas. Xinguei mentalmente quando eu vi que iria perder, mesmo eu estando consciente que minha perda não seria uma perda e sim um premio muito generoso eu não queria perder.

Quando eu estava quase desistindo de jogar eu vi uma vareta no meu lado esquerdo mais distantes das outras. Quase não consegui conter meu riso de vitória quando eu facilmente tirei a fina vareta verde e apontei-a para o terno de Heitor. Ele, com um sorrisinho no rosto, tirou lentamente a peça de roupa e me entregou. Como a minha pilha de espólios do jogo era patética, dei ao meu sapato esquerdo e a minha gravata mais um acompanhante, o terno.

Eu quase conseguia ver perfeitamente os músculos dele, cada elevação, cada curva daquele impressionante corpo. Ele inclinou todo o seu corpo para frente e quando ia pegar a vareta que iria tirar a minha ultima peça de roupa eu, como já estava inclinado, peguei seu rosto e ele olhou nos meus olhos, surpreso, antes de eu dar um mega beijo nele e falar baixinho depois.

- Eu sei que perdi - Mas uma rodada de beijos alucinantes, enquanto ele chupava, beijava, lambia o meu pescoço eu disse mansamente em seu ouvido - Então...você quer que eu tire a roupa aqui? Ou lá em cima na cama?

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