Capítulo 33

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- O Bruno já está lhe esperando no táxi. - Maria apareceu no quarto com Pedro. - Vocês perderam ele de vista, já estava quase no fogão.

- Meu Deus, eu preciso ir. - Ela calçou uma sapatilha e pegou a bolsa, junto com a mala.

- Ele vai te deixar no aeroporto?

- Não, ele vai comigo pra Los Angeles. - Ota riu. - Não é piada, é verdade. Preciso de algum homem comigo.

- Monica! - ele colocou Lucas no chão e apontou pra si.

- Você tem que organizar seu programa e tem dois filhos aqui. - Monica lhe deu um beijo profundo. - Quando eu voltar prometo matar saudade.

- Prometendo ou não, vai matar. - ela riu e beijou os filhos.

Desceu correndo e encontrou Bruno dentro do táxi.

- Obrigado por confiar em mim. Pensei que seu marido que fosse. - Bruno disse chegando no aeroporto e colocando a sua mala com a dela no carrinho.

- Ele ficou um pouco enciumado, mas sabe que somos amigos. - Bruno sorriu e empurrou o carrinho para o check-in.

- Desculpa chamar em cima da hora, nem sabia que estava planejando algo.

- Que nada. É meu trabalho esqueceu, gata? - Ele piscou e Monica abraçou seu braço, encostando a cabeça em seu ombro. - Otaviano vai cuidar dos gêmeos?

- Sim. Estou preocupada com os meus filhos. Claro que o Ota é um ótimo pai, me ajuda em finais de semana, mas mesmo assim.

- A Maria está lá, ela vai ajudar, né? Maria trocou minhas fraldas, sei como ela é. - Monica abriu a boca, surpresa. - Não sabia disso?

- Não. Nunca me contou, Bruno! Então ela já te viu pelado? - Mo riu, junto com ele.

- Só quando pequeno, hoje ela não sabe o tamanho do documento. - Ele disse orgulhoso e empurrou o carrinho pro balcão.

- Você é mesmo um bobo.

Eles fizeram o check-in e embarcaram.

- Maria, meu Deus, me ajuda! - Ota falou colocando uma mamadeira na boca de Pedro.

- Tira a mamadeira! - Ela disse pegando Pedro e levando pro banhero. - Ele gofou, tomou muito!

- Não tenho culpa, ele que não deixava eu tirar. A Monica vai me matar. - Ele falou se aproximando.

- Ela nem vai saber. - Maria piscou e apontou Lucas que estava com o celular do pai na mão.

- Vou ficar louco! - Falou ele, pegando o celular.

- Agora você tá vendo o motivo de alguns estresses da Monica. Eles já quebraram duas vezes a tela do celular dela. - Ota olhou pra Maria. - Na mesma semana.

- Ela nem embarcou direito e eu já estou pedindo arrego. - Se jogou no sofá e escutou um barulho de brinquedo de borracha. - É brinquedo em todo canto, senhor.

Los Angeles

- Cheguei, meu amor. - Monica atendeu assim que entrou no quarto do hotel. - Como estãos os meus amores?

- Os meninos estão bem, eu estou morto. Eles são demais! - Ele se jogou na cama dela.

- Eu tô indo tomar café da manhã, você já tomou?

- Sim, falta só me arrumar pra ir ao Projac. Amor, temos que contratar uma babá, coitada da Maria, eles não páram.

- Eu sei! Quando eu voltar a gente resolve. Preciso desligar, vou só comer alguma coisa e vou pra reunião. Beijo, te amo.

- Te amo, linda.

Monica desligou, pegou o que iria precisar pra reunião e jogou dentro de uma pasta. Encontrou Bruno no café do hotel, já comendo. Pegou seu prato e sentou com ele.

- Experimenta esse queijo. - Ele colocou um pedaço de gorgonzola em seu prato.

- Gorgonzola? Isso é horrível! - Ela devolveu o queijo.

- Preparada pra reunião? - Bruno questionou encarando o queijo no prato.

- Sim, não estou nervosa. Não sei o que querem comigo. O certo seria meu pai aqui.

- Mas eles entraram em contato com a sua empresa, não com as dele. Com a da Barra. - Disse Bruno.

- Será que eles querem negociar algo? Sei lá, uma empresa aqui? Não seria o máximo? - Ela disse já animada.

- Seria bom, você está crescendo com a sua empresa, seria ótimo. - Bruno sorriu, piscando em seguida.

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