Prólogo - REVISADO

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Foi levado a um quarto de motel.

Sentia-se traído. Seu coração estava em pedaços.

Mas precisava fazer aquilo por seu pai. Aquele corredor parecia não ter fim. Até que ele chega no quarto, onde ia cumprir o acordo de seu pai com um delegado e agiota.

Abre e o vê deitado, já de cueca, assistindo TV.

— Boa noite, gatinho. Vejo que seu pai caprichou na hora de fazer você, hein! — disse levantando-se da cama e indo até com aquele corpo forte.

Ele apenas o olhava, o encarava. Não sabia o que fazer.

Seu corpo paralisara.

— Entre e tranque à porta. — parou em frente ao jovem cruzando seus braços e encarando-o.

Ele, enfim, entrou, trancou a porta e baixou sua cabeça.

— Tire sua roupa.

— Não posso, senhor. Não posso fazer isso. Por favor? — pediu-o, quase implorando para não ser desflorado ali naquele momento.

— Eu disse para tirar suas roupas, porra! — gritou, assustando-o. seus olhos começaram a marejar, mas ele segurou o choro.

Não tinha mais escapatória.

Então tirou sua camisa gola polo vermelha, mostrando seu peito magro. Depois, tirou sua bermuda de tectel, deixando à mostra sua cueca boxer cinza.

— Que delícia você. Já levou vara nessa bunda alguma vez ou essa é a primeira?

Júlio não o respondeu.

— Responde, porra! — pegou-o pelos os ombros e sacudiu-o, levando o garoto ao choro.

— Não! Não! — berrou em meio as suas lágrimas e choro.

— Vou te ensinar a chorar. Mas numa vara bem grande e grossa, que vai te abrir ao meio. — pegou-o pelo o meio de seu corpo e foi o arrastando até a grande cama ao meio do quarto.

Então ele começou a se debater, mas, o homem era forte e o segurou, como se fosse um peso leve qualquer.

— Agora vou te ensinar a ser uma mulherzinha na cama. — apoiou seu corpo sobre o dele e foi beijando seu pescoço, abrindo seus braços e roçando o volume duro ao dele.

— Não! Não quero! — gritou, implorando para que parasse aquilo.

— Grite mais. Me dá tesão, ver alguém gritando na cama comigo. — sem Júlio perceber, ele arranca sua cueca e a dele, ficando os dois pelados.

Ele tentou desvencilhar-se do homem, porém, foi mais um ato falho.

Quando percebeu o que estava acontecendo, viu que ficara de barriga para baixo sentindo a boca dele lamber e mordiscar suas nádegas.

Então, foi chegado o momento mais terrível ou um dos mais terríveis para aquele garoto. A hora de ser desflorado.

****

Dias antes...

Júlio foi sempre um garoto desprezado pelos os irmãos e rejeitado pelo o pai. Era a escória da família, a ovelha negra dos irmãos e o merda humana (Apelido dado por Simeon, seu irmão mais velho).

Para não depender e humilhar-se para seu pai e seus irmãos, ele mesmo aprendeu a cozinhar e separou um alqueiro de terra.

Alqueiro este, em que ele planta rosas vermelhas e brancas, dentre outras espécies de flores para vender a floriculturas, hotéis, motéis e eventos em geral.

Diamante - O Medo (Livro 01)Onde histórias criam vida. Descubra agora