Ele retira a sua grande mão da minha cara e observo a sua cara séria, fazendo algumas rugas aparecerem na sua testa.

O meu primeiro instinto é abraça-lo. Ele parece ficar surpreendido mas após breves segundos, abraça-me de volta e eu acaricio os seus caracóis selvagens.

-Amy, eu preciso mesmo de encontrar este filho da puta nojento. Não suporto a ideia de ele te mandar coisas nojentas como estas. Este gajo é doentio e faz-me querer parti-lo todo.

-Eu sei amor. Vamos arranjar um plano para lhe tentarmos sacar o número de telemóvel. Com "desconhecido", não chegamos a lado nenhum.

-E se lhe respondessemos na mesma moeda? Mandávamos uma mensagem a dizer que eu me queria encontrar com ele e pedia-lhe o número.

-Boa ideia.

Passado algum tempo o porco tira o número de anónimo.

-Deixa-me ligar-lhe.- o Harry retira o telemóvel da minha mão rapidamente e encosta-o ao ouvido.

-Mete em alta voz. Eu quero ouvir!

Dear Harry | H.S.Onde histórias criam vida. Descubra agora